Universidade do Havaí aprova construção de supertelescópio


estadao.com.br

O conselho da Universidade do Havaí aprovou, por unanimidade, o plano de construção do que será, por algum tempo, o maior telescópio no mundo no topo do vulcão extinto Mauna Kea.

A decisão abre caminho para que os responsáveis pela construção do Telescópio de Trinta Metros (TMT, na sigla em inglês) busquem autorização do governo estadual para executar a obra na área de conservação. O objetivo é iniciar a obra em 2011 e tê-la completa até 2018.

Indígenas do Havaí opõem-se ao telescópio por considerar a obra uma profanação do pico, que consideram sagrado. Ambientalistas dizem que o telescópio poderá prejudicar um raro inseto local.

Mas o conselho universitário foi persuadido pela possibilidade de avanço científico, criação de empregos e estímulo econômico. A universidade tinha de aprovar o projeto porque detém os direitos de exploração do terreno onde ele será instalado.

"Creio que seria quase impensável não aprovar esse projeto, pelo que ele representa para a pesquisa científica e a astronomia, o que significa para a educação e as respostas que poderá trazer para desvendar os mistérios do universo", disse o conselheiro Chuck Gee.

Sete membros do público manifestaram-se a favor do telescópio. Nenhum oponente do projeto se manifestou, embora os críticos do TMT tenham sido firmes em suas manifestações no passado.

Das opiniões por escrito, foram apresentadas 30 a favor e dez contra.

A Universidade da Califórnia, o Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Associação de universidades canadenses encabeçam o projeto.

O espelho principal do telescópio, com 30 metros de diâmetro, terá uma área de captação de luz nove vezes maior que a de qualquer telescópio óptico am ação atualmente. Uma vez pronto, o TMT será o maior telescópio em operação no mundo, mas não por muito tempo. O Observatório Europeu Sul (ESO) pretende construir um telescópio no Chile com espelho de 42 metros, também para entrar em operação em 2018.

O TMT será capaz de observar planetas em órbita de outras estrelas que não o Sol e permitirá que astrônomos assistam à formação de estrelas e de planetas.

O consórcio responsável pela obra optou pelo Mauna Kea depois de cinco anos de pesquisa em busca de um local adequado. Astrônomos valorizam o pico havaiano porque seu topo está bem acima das nuvens, a 4.205 metros de altitude, contando com céu claro por pelo menos 300 dias ao ano.

Um comentário:

Principe Encantado disse...

Monumental obra super hiper.
Abraços forte

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