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Asteróides cruzam imagem da nebulosa Girino

Enquanto fotografava a Nebulosa Girino, o telescópio infravermelho WISE registrou a passagem de dois asteróides.

Esta região de formação de estrelas, com sóis muito jovens de apenas um milhão de anos, está localizada na constelação de Auriga, a 12 mil anos-luz da Terra.

Ela tem esse nome porque suas estrelas jovens e quentes emitem radiação ultravioleta que assume a forma de dois girinos, chamados Sim 129 e Sim 130 (eles aparecem no borrão amarelo, perto do centro da imagem).

O WISE capturou a passagem do asteróide chamado de 1719 Jens quando este deixou rastros pela imagem - vistos como uma linha amarela-esverdeada de pontos (ressaltada nos quadrados próximos ao centro).

Um segundo asteróide também foi visto, ressaltado nas caixas próximas ao canto superior esquerdo. Outros dois satélites também aparecem na imagem (ressaltados nos ovais).

O movimento dos asteróides parece mais lento do que os satélites porque eles estão muito mais longe, aparecendo como pontos registrados em diferentes frames – e não rastros inteiros.

 O 1719 Jens foi descoberto em 1950 e orbita no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Ele tem 19 km de diâmetro e completa uma volta ao redor do sol a cada 4,3 anos.

Planeta gigante vai ser destruído pela sua estrela, dizem astrônomos

Representação artística do WASP-12b: perto demais do seu sol (Imagem/ESA)

Um planeta fora do Sistema Solar está proporcionando uma oportunidade única para astrônomos observarem como “morre” um corpo celeste. O planeta WASP-12b, que fica na constelação de Auriga, está gradativamente sendo sugado pela estrela em torno da qual orbita (chamada de WASP-12, que fica a 867 anos-luz da Terra), e o fim não está longe.

Descoberto em 2008, o planeta é extremamente quente (cerca de 2500°C), e tem 1,5 vezes a massa de Júpiter e tem quase o dobro de seu tamanho – como seu “irmão” do Sistema Solar, também é composto por gases. Os cientistas sempre tentaram entender o que causava as altas temperaturas e o tamanho do WASP-12b, e um grupo de astrônomos das universidades da Califórnia e de Beijing descobriram que a chave de tudo está na curta distância entre o planeta e sua estrela: “apenas” 1,6 milhões de quilômetros, o que faz com que seu “ano” (o tempo que demora para dar uma volta completa em torno do astro) seja de apenas 26 horas.

O que os astrônomos descobriram agora, e publicaram esta semana na revista científica Nature, A força gravitacional dos dois, por estarem tão próximos, causa um fenômeno parecido com uma maré intensa. Se na Terra a maré faz com que os oceanos apenas avancem e se retraiam alguns metros, no WASP-12b ela tem dois efeitos. De um lado, ela causa seu tamanho exagerado (já que a força da gravidade causa fricções que fazem com que os gases se expandam) e de outro, ela faz com que a estrela “sugue” gases da sua atmosfera, na razão de 6 bilhões de toneladas por segundo. “A previsão é que o planeta desapareça em 10 milhões de anos. Parece muito tempo, mas para a Astronomia é uma fração de segundo. Este planeta vai viver apenas 0,2% do tempo de existência da Terra até agora,” compara Shu-lin Li, dos Observatórios Nacionais Astronômicos da China, que liderou o estudo.

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