Mostrando postagens com marcador Pulsar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pulsar. Mostrar todas as postagens

Eclipse de pulsar permite mais um teste de teoria de Einstein

Ilustração do sistema binário, com o pequeno pulsar acumulando matéria da estrela. 

estadao.com.br

Usando o satélite Explorador de Raios X Rossi, da Nasa, astrônomos descobriram o primeiro pulsar rápido de raios X a ser eclipsado por uma estrela companheira. Estudos mais detalhados desse sistema permitirão realizar novos testes da teoria da relatividade de Albert Einstein.

O pulsar é uma estrela de nêutrons em rápida rotação - o núcleo esmagado de uma estrela que explodiu como supernova. Estrelas de nêutrons concentram massa superior à solar numa bola com menos de um milésimo do tamanho do Sol.

"É difícil estabelecer a massa das estrelas de nêutrons, especialmente no extremo mais alto da gama de massas prevista pela teoria", disse Craig Markwardt, da Nasa. "Como resultado, não conhecemos a estrutura interna ou o tamanho delas tão bem quanto gostaríamos. Esse sistema nos leva um passo além nesse sentido".

Conhecido como Swift J1749.4-2807, ou apenas  J1749, o sistema lançou uma explosão de raios X em abril. Durante o evento, o Rossi observou três eclipses, detectou pulsos de raios X que identificaram a estrela como um pulsar e registrou variações de pulso que indicam o movimento orbital da estrela.

J1749 foi descoberta em junho de 2006, quando uma explosão menor chamou a atenção do satélite Swift. Observações subsequentes revelaram que a fonte era um sistema binário a 22.000 anos-luz de distância, na constelação de Sagitário, e que a estrela de nêutrons estava absorvendo massa de sua companheira.  O gás atraído se acumula num disco em torno da estrela de nêutrons.

"Como muitos sistemas binários, J1749 tem explosões quando instabilidades do disco permitem que parte do gás colida com a estrela", explicou Tod Strohmayer, cientista ligado ao Rossi.

O pulsar J1749 gira 518 vezes por segundo, e seu movimento orbital produz mudanças pequenas, mas regulares, na frequência dos raios X. Essas mudanças sugerem que as estrelas do par giram uma em torno da outra a cada 8,8 horas.

"Esta é a primeira vez em que detectamos eclipses de raios X num pulsar rápido que também está absorvendo gás", disse Markwardt. "Com essas informações, agora sabemos o tamanhoe  a massa da estrela companheira com precisão sem precedentes". 

Escrevendo sobre suas descobertas no periódico The Astrophysical Journal Letters, Markwardt e Strohmayer destacam que têm praticamente toda a informação necessária para determinar a massa do pulsar, estimada entre 1,4 e 2,2 massas solares. para isso, é preciso localizar, por meio de telescópios normais ou de infravermelho, a estrela companheira.

Mas a teoria da relatividade pode tornar essa observação desnecessária: uma consequência da teoria é que um sinal, como ondas de rádio ou raios X, sofre um pequeno atraso ao passar muito perto de um objeto de grande massa. Esse atraso já foi demonstrado diversas vezes em experimentos.

"Medições de alta precisão os raios X antes e depois do eclipse podem fornecer um retrato detalhado de todo o sistema", disse Strohmayer. Para J1749, o atraso previsto é de 21 microssegundos, dentro da capacidade de detecção do Rossi.

Com apenas três eclipses observados em 2010, o satélite não captou dados suficientes para revelar um grande atraso. Mas, da próxima vez que o pulsar produzir uma explosão, será possível determinar o valor, afirma Markwardt.

Detectados raios gama emitidos por nova pela primeira vez

Círculo ao centro mostra a nova como vsita das Bermudas em 17 de março

estadao.com.br

Astrônomos usando Telescópio Espacial Fermi detectaram, pela primeira vez, raios gama emitidos por um tipo de estrela variável conhecido como nova, fenômeno que surpreendeu os cientistas. A descoberta derruba a ideia de que explosões nova não têm energia suficiente para produzir esse tipo de emissão.

Uma nova é um ganho súbito de brilho de uma estrela normalmente tênue. A explosão ocorre quando uma estrela anã branca, em um sistema binário, irrompe numa  explosão termonuclear.

"Em termos humanos, foi uma erupção imensamente poderosa, equivalente a cerca de 1.000 vezes a energia emitida pelo Sol a cada ano", disse a pesquisadora da Nasa Elizabeth Hays. "Mas, em comparação com outros eventos que o Fermi vê, foi bem modesta. Ficamos surpresos quando o Fermi a detectou com tanta força".

Raios gama são a forma mais energética de luz, e o Telescópio de Grande área do Fermi captou a nova por 15 dias. Cientistas acreditam que a emissão surgiu quando uma onda de choque, movendo-se a mais de um milhão de quilômetros por hora, partiu do local da explosão. Artigo descrevendo a descoberta aparece na edição desta semana da revista Science.

A detecção ocorreu na constelação de Cygnus, o Cisne. O sistema envolvido é conhecido como V407 Cyg, e fica a 9.000 anos-luz da Terra. É formado por uma anã branca e uma gigante vermelha com cerca de 500 vezes o tamanho do Sol.

"A gigante vermelha está tão inchada que sua atmosfera exterior vaza para o espaço", disse Adam Hill, da Universidade Joseph Fourier, na França. "A cada década, a gigante vermelha elimina hidrogênio suficiente para igualar a massa da Terra".

A anã branca captura parte desse gás, que se acumula em sua superfície. À medida que o gás se concentra, ao longo de décadas ou séculos, ele acaba ficando denso e quente o bastante para se fundir, produzindo hélio. A fusão libera energia suficiente para detonar todo o gás acumulado. A anã branca em si, no entanto, permanece intacta.

A explosão criou uma camada densa em expansão, chamada frente de choque, composta de partículas de alta velocidade, gás ionizado e campos magnéticos.

Os campos magnéticos aprisionam as partículas na camada e as excitam a energias tremendas. Antes de escapar, as partículas atingem velocidades próximas às da luz. Os pesquisadores dizem que os raios gama provavelmente surgem quando essas partículas colidem com o gás do vento da gigante vermelha.  Até então, cientistas não imaginavam que uma nova fosse capaz de acelerar partículas com tanta intensidade.

NASA flagra os restos de uma estrela

de INFO Online

Usando dados combinados de dois instrumentos poderosos, a NASA capta os restos finais de uma estrela.

Após a supernova, a poeira remanescente engole uma família de estrelas próxima ao evento.

Nesta imagem da G54.1+0.3, os dados em raios-X do Chandra aparecem em azul e os dados do Spitzer (ondas mais curtas) em verde. A fonte branca perto do centro da imagem é uma densa estrela de nêutron, girando rapidamente – tudo o que restou da estrela original restos de uma explosão.

Seu giro forma um vento de partículas energizadas (captadas pelo Chandra) que se expandem à sua volta iluminando o material ejetado na supernova. Este ambiente único permite aos astrônomos observar a poeira condensada da explosão que, não fosse pelas condições, seria fria demais para emitir infravermelho.

Nebulosa do Caranguejo

Nebulosa do Caranguejo (também conhecida por Nebulosa da Rolha, Nebulosa da Borboleta) (catalogado por NGC 1952, M1 - Messier 1, Taurus A) é um remanescente de supernova na constelação de Taurus. A nebulosa foi observada pela primeira vez em 1731, por John Bevis. Ela é o remanescente da supernova SN 1054, que foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses e árabes em 1054. Localizada a uma distância de cerca de 6 300 anos-luz (2 kpc) da Terra, a nebulosa tem um diâmetro de 11 anos-luz (3,4 pc) e está se expandindo à taxa de cerca de 1 500 quilômetros por segundo.

A nebulosa contém um pulsar no seu centro que gira trinta vezes por segundo, emitindo pulsos de radiação, de raios gama a ondas de rádio. Esta nebulosa foi o primeiro objeto astronômico identificado com uma explosão supernova histórica.

A nebulosa age como uma fonte de radiação para estudar corpos celestes que estejam ocultos nela. Nos anos 1950 e anos 1960, a coroa do Sol foi mapeada a partir de observações de ondas de rádio da nebulosa do Caranguejo passando por ela e, mais recentemente, a espessura da atmosfera em Titã, lua de Saturno, foi medida através do bloqueio de raios-X da nebulosa.

O Pulsar do Caranguejo. Esta imagem combina informações ópticas do Hubble (em vermelho) e imagens de raios-X do Observatório de raios-X Chandra (em azul).

Fonte: Wikipédia

Posição Planetária Atual - Clique na imagem Posição Planetária Atual - NASA

O céu da sua cidade - Clique aqui - Apolo11.com

O Sol Agora - Clique na imagemPosição Planetária Atual - NASA
Symphony of Science
Através do Buraco de Minhoca