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Observatório capta imagem de estrela muito brilhante e rara

As estrelas supermassivas morrem muito rápido e no final de suas vidas algumas ejetam milhões de vezes mais material no espaço do que as estrelas mais calmas como nosso Sol. Estes objetos raros são muito quentes e são conhecidos como estrelas Wolf-Rayet.

Recentemente, uma nova  imagem registrada pelo Observatório de La Silla, nos Andes chilenos, registrou uma brilhante estrela desse tipo. Batizada de WR 22, o objeto é na realidade um sistema binário de estrelas e de acordo com os observadores do Observatório Europeu Sul (ESO), tem 70 vezes mais massa que nosso Sol.

WR 22 se encontra na constelação de Carina e apesar de se localizar a mais de 5 mil anos-luz de distância, sua intensa luminosidade pode ser vista até mesmo à vista desarmada. Nesta cena, a colorização artificial foi criada a partir de imagens feitas com filtros de diferentes tonalidades, registradas com o instrumento Wide Field Imager, conectado ao telescópio de 2.2 metros de diâmetro do observatório.

Na imagem captada, WR 22 aparece brilhante no centro da composição. Os tons de roxo e lilás que aparecem em torno da estrela são resultado da interação da intensa radiação ultravioleta emitidas pela astro com as vastas nuvens de gás, principalmente o hidrogênio, ejetado pela estrela e que circunda o ambiente espacial ao redor.

Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100729-111829.inc

R Coronae Australis - Uma Aguarela Cósmica


Esta bela fotografia da região que rodeia a estrela R Coronae Australis foi criada através de imagens obtidas com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. R Coronae Australis situa-se na zona central de uma região de formação estelar próxima e encontra-se rodeada por uma delicada nebulosa de reflexão azulada embutida numa gigantesca nuvem de poeira. A imagem revela novos detalhes surpreendentes desta região do céu.

A estrela R Coronae Australis situa-se numa das mais próximas e mais espectaculares regiões de formação estelar conhecidas. A fotografia foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. Esta imagem resulta da combinação de doze imagens diferentes obtidas com os filtros vermelho, verde e azul.

A imagem mostra uma zona do céu que cobre mais ou menos a área da Lua Cheia, o que corresponde a cerca de quatro anos-luz à distância a que se encontra a nebulosa, que é aproximadamente 420 anos-luz, na direcção da pequena constelação da Coroa Austral. O objecto toma o nome da estrela R Coronae Australis, que se situa no centro da imagem. É uma das várias estrelas nesta região que pertence à classe das estrelas muito jovens que variam em luminosidade e se encontram ainda rodeadas pelas nuvens de gás e poeira, a partir das quais se formaram.

A radiação intensa emitida por estas estrelas jovens quentes interage com o gás que as rodeia e, ou é reflectido ou re-emitido a um comprimento de onda diferente. Estes processos complexos, determinados pela física do meio interestelar e pelas propriedades das estrelas, são responsáveis pelas magníficas cores das nebulosas. A nebulosidade azul clara observada nesta imagem deve-se principalmente à reflexão da radiação estelar por pequenas partículas de poeira. As estrelas jovens deste objecto são semelhantes em massa ao Sol e não emitem radiação ultravioleta suficiente para ionizar uma fracção substancial do hidrogénio envolvente. O que significa que a nuvem não brilha com a cor avermelhada característica, observada em tantas regiões de formação estelar.

A nebulosa de reflexão encontra-se embutida numa enorme nuvem de poeira, a qual é aqui observada com grande detalhe. As cores subtis e as texturas variadas das nuvens de poeira transformam esta imagem numa pintura impressionista. Uma estreita faixa escura proeminente atravessa a imagem deste o seu centro até ao lado inferior esquerdo. Nesta região a radiação visível emitida pelas estrelas em formação no interior da nuvem é totalmente absorvida pela poeira. Estes objectos poderão apenas ser detectados através de observações feitas a maiores comprimentos de onda, nomeadamente utilizando câmaras que permitem detectar a radiação infravermelha.

A própria R Coronae Australis não é visível a olho nu, mas a pequenina constelação em forma de tiara onde a estrela se situa é facilmente observável a partir de sítios escuros devido à sua proximidade no céu com a grande constelação de Sagitário e as ricas nuvens de estrelas na direcção do centro da nossa própria galáxia, a Via Láctea.

Telescópio flagra estrela a 420 anos-luz

de INFO Online

Estrela com brilho azulado chama a atenção de astrônomos do European Southern Observatory (ESO).

A “R Coronae Australis” está no centro de uma das mais próximas e ativas regiões formadoras de estrelas, uma nebulosa a 420 anos-luz na pequena constelação de Corona Australis.

O retrato acima foi feito pelo Wide Field Imager (WFI), localizado em um telescópio em La Silla, Chile. Ele é uma combinação de 12 fotos tiradas com filtros vermelhos, verdes e azuis.

Esta é uma das muitas estrelas na região que, pro serem ainda muito jovens, estão rodeadas pelo gás e poeira que a originou. É justamente este gás que forma o brilho azul claro visto na imagem, formado pela reflexão do brilho da estrela em pequenas partículas de poeira.

A R Coronae Australis tem massa similar à do Sol, porém não emite luz ultravioleta o bastante para ionizar uma quantidade significativa do hidrogênio ao seu redor. Por isso, ela não brilha com as cores vermelhas características das regiões formadoras de estrelas.

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