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Simulação espacial termina depois de um ano com seis homens na “nave”

A parceria de simulação espacial entre Rússia, China e a agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) concluiu a missão Mars500, que ficou popularmente conhecida como “Big Brother Marte”, na última sexta-feira (05/11/2011).  A operação durou mais de um ano e teve seis homens  da tripulação que simularam uma viagem a Marte. A “nave espacial” estava localizada em Moscou, mas durante todo o ano eles tiveram que respeitar as condições de sobrevivência como se estivessem no espaço.

Os homens embarcaram em 3 de junho de 2010. Entre as condições para permanecerem na “nave espacial” estava a regra de tomar banho apenas uma vez por semana, o mesmo período de tempo para se comunicar com alguém na Terra (o que leva em média meia-hora) e cumprir as tarefas determinadas para a missão. O horário em que eles “voltaram” a Terra foi durante a manhã (horário de Brasília).

Todos os homens são de nacionalidades diferentes, sendo eles o cirurgião russo Sukhrob Kamolov, o engenheiro francês Romain Charles, o médico russo Alexandr Smoleevskyi, o engenheiro ítalo-colombiano Diego Urbina, o instrutor de astronautas chinês Wang Yue e o engenheiro russo Alexey Sitev, comandante da missão. Estes foram escolhidos depois que mais de 6 mil pessoas de 40 países se candidataram para participar do projeto.

Um dos objetivos dessa missão simulada foi testar se uma tripulação de seis pessoas teria condições de manter a sanidade psicológica em um espaço reduzido e por tanto tempo. Além dos desafios técnicos, as operações espaciais precisam pensar em como será o trabalho em equipe da tripulação.

Voluntários de viagem a Marte fecham 1º de 17 meses isolados

Astronauta caminha em túnel que liga módulos do experimento. Grupo com seis astronautas ficará isolado por 520 dias em simulação de viagem a Marte

do Terra

Os seis voluntários do simulacro de voo a Marte, que durará 520 dias, sentem saudades de casa um mês depois que o projeto começou, mas não têm intenção alguma de abandoná-lo, afirmou nesta segunda-feira o Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia.

"Passou o primeiro mês de voo (completado no último sábado). Os membros da tripulação se sentem bem, mantêm sua forma física, continuam acondicionados em seus camarotes e fazem experimentos científicos", disse um porta-voz do IPBM, em cujas instalações se realiza a simulação.

Os participantes do projeto Marte-500 se comunicam com o mundo exterior via e-mail, especialmente com seus familiares. Segundo o porta-voz do instituto, os "marsonautas" estão muito bem e passam o tempo livre juntos.

"Naturalmente, como todo o mundo, sentem saudades de sua família e amigos, mas desde o princípio sabiam do que se tratava e estão preparados para o experimento", disse a fonte à agência Interfax. Este mês os seis voluntários têm mais motivos para passar tempo juntos, já que três deles fazem aniversário.

No dia 12 de julho o francês Romain Charles completa 32 anos, dois dias depois é a vez do russo Sujrob Kamólov fazer 38 e no dia 25 o chinês Wang Yue comemora seu 28º aniversário. Os outros três integrantes da tripulação são os russos Alexei Sítev e Aleksandr Smolenski e o ítalo-colombiano Diego Urbina.

O experimento, que começou no dia 3 de junho, servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário. Seus participantes compartilharão durante pouco menos de um ano e cinco meses aproximadamente os 550 m³ que somam os quatro módulos cilíndricos que formam o simulador.
Eles permanecerão isolados do mundo exatamente o tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, mais outros 30 de estadia simulada no planeta vizinho. Na fase "marciana" do experimento se empregará um simulador da superfície do planeta vermelho, de 1,2 mil m³, do qual os participantes sairão com seus escafandros.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram este ambicioso projeto em 2004, ao qual a China se uniu posteriormente e no qual também colaboram países como os Estados Unidos e a Espanha.

Em novembro de 2007 foi realizado o primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado aconteceu um simulacro de voo ao planeta vermelho de 105 dias.

Segundo as normas do experimento, qualquer participante que desejar poderá abandonar seu isolamento voluntário sem a necessidade de explicar os motivos. Se isto ocorrer, o "marsonauta" será considerado falecido durante o voo.

Simulação de ida a Marte irá durar 520 dias

De Info Online
Seis homens da Rússia, Europa e China se preparam para passar 520 dias juntos e isolados do resto do mundo, simulando uma viagem a Marte.

O "embarque" acontecerá em 3 de junho, quando três russos, um ítalo-colombiano, um francês e um chinês serão trancados num conjunto de apertados compartimentos na sede do Instituto de Problemas Biomédicos, em Moscou, onde ficarão até novembro de 2011, como parte da missão chamada Mars500.

Martin Zell, da Agência Espacial Europeia (AEE), que comanda a experiência, disse à Reuters que a missão bate um recorde de duração.

"Acho que quando falamos em uma missão humana ao Planeta Vermelho, provavelmente ainda levará 20, ou mais possivelmente 30 anos para chegarmos lá", afirmou ele.

Cada um dos seis "tripulantes" terá apenas três metros quadrados de "espaço pessoal". Eles farão semanas de sete dias, com dois dias de folga, exceto quando houver simulações especiais e de emergências.

Sob comando de um russo, os "tripulantes" vão viver e trabalhar como se fossem astronautas da Estação Espacial Internacional, com uma rotina de manutenções, experiências científicas e exercícios diários.

Após 250 dias, o grupo será dividido: três irão para a "superfície" de Marte, e os outros três passarão um mês "em órbita".

No ano passado, no mesmo instituto, quatro russos, um alemão e um francês haviam feito uma simulação de 105 dias da viagem a Marte.

Desta vez, os seis participantes serão rigidamente monitorados, com registros dos seus parâmetros psicológicos e fisiológicos.

Todos os "tripulantes" dominam o inglês, mas nem todos falam russo, que é a outra língua de trabalho durante a missão. "Se não conseguirmos nos entender, vamos usar a linguagem corporal", disse o participante russo Sukhrob Kamolov.

A comunicação com o resto do mundo será apenas por e-mail, e a conexão será propositalmente interrompida de vez em quando. Haverá também uma demora de 40 minutos nas mensagens, como seria numa missão real a Marte.

Otimistas, os seis "astronautas" não esconderam sua emoção, embora dificilmente venham a viajar de verdade para Marte no futuro.

O chinês Wang Yue, único astronauta profissional do grupo, citou a competição no espaço - alinhando-se à ambição de Pequim de eventualmente enviar sua missão tripulada a Marte.

"Acho que a Mars500 deve ser um marco na corrida espacial humana, na história humana no espaço", disse ele a jornalistas. "A exploração espacial é difícil e enorme, precisa de cooperação internacional, então tenho sorte de estar aqui."

O francês Romain Charles disse que estava colocando um "tijolinho nesta grande muralha ligando a Terra a Marte". "Tomara que meus netos vão a Marte um dia, e eu possa dizer a eles: ´Eu fiz parte disso´."

Simulação para Marte tem dois escolhidos

Módulo do Mars500 em Moscou

de INFO Online

A Agência Espacial Européia anuncia que a simulação de vôo para Marte está pronta para partir – ou melhor, começar.

O experimento, feito na Terra, visa testar a tecnologia a simular os efeitos de uma missão longa em humanos.

Dois europeus já foram escolhidos para passar 520 dias em uma cápsula simulando uma viagem de ida e volta ao planeta vermelho.

Romain Charles, francês de 31 anos, e Diego Urbina, que tem dupla nacionalidade italiana e colombiana, de 26 anos, farão parte da equipe de seis pessoas selecionadas para o experimento.

Ao todos, dois europeus, três russos e um chinês irão fechar a escotilha do Mars500 em junho. A estrutura será selada e inclui uma nave interplanetária, um veículo de pouso e um veículo de exploração terrestre.

O módulo completo possui 550 m3 e está instalado no Russia Institute of Biomedical Problems (IBMP), em Moscou.

Além de comida armazenada para quase dois anos, os seis tripulantes irão viver nas mesmas condições de uma tripulação confinada no espaço, com comunicação só via e-mail com interrupções ocasionais. A equipe irá viver e trabalhar como astronautas da Estação Espacial Internacional. Sua vida se resumirá a manter a nave, realizar experimentos científicos e exercícios diários. Eles terão dois dias de folga na semana, a não ser em simulações de situação de emergência.

Todos estarão sendo monitorados pois, além de testar a tecnologia, o objetivo do experimento é testar a reação física e psicológica do corpo humano.

Após 250 dias, será simulada uma operação na superfície do planeta vermelho. A equipe será dividida e três irão se mudar para um módulo que representa um veículo na superfície de Marte.

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