"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo é uma alegria para mim compartilhar uma época e um planeta com você." - Carl Sagan
Astrônomos encontram sinal de novo tipo de buraco negro
Energia de buraco negro impede formação de milhões de estrelas
Estrela magnética ocupa lugar onde deveria haver buraco negro
Explosão de raios X de intensidade recorde cega observatório espacial
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ESO encontra bolha gigante criada por buraco negro
Buraco Negro em M87
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Buracos negros que giram para trás produzem jatos de gás mais violentos
Concepção artística divulgada pela Nasa mostra o centro de uma galáxia com um buraco negro supermassivo expelindo jatos de ondas de rádio. (Foto: NASA/JPL-Caltech)
Do G1
Pesquisas conduzidas pelo astrofísico David Garofalo, da Nasa, publicadas nesta quarta-feira (2), sugerem que buracos negros supermassivos que giram ao contrário produzem jatos de gás mais violentos. O resultado é importante para que se saiba como as galáxias mudam ao longo do tempo.
Buracos negros são imensas distorções de espaço e tempo. A gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue escapar. Há mais de uma década, astrônomos sabem que todas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, são ancoradas em tremendos buracos negros que têm uma massa muito grande (supermassivos), até bilhões de vezes superior à massa do Sol.
Os buracos negros são rodeados e alimentados por discos de gás e poeira chamados "discos de acreação". Jatos poderosos saem por cima e por baixo desses discos como se fossem raios laser. Os buracos-negros podem girar na mesma direção dos discos ou no sentido contrário.
Segundo os pesquisadores, os que giram no sentido contrário expelem jatos mais poderosos porque há mais espaço entre o buraco negro e os discos. Esse vazio estimula o crescimento de campos magnéticos, que impulsionam os jatos.
NASA pega dois buracos-negros de uma vez
O caso foi considerado como a primeira evidência de que mais de um buraco-negro de tamanho médio pode existir em uma única galáxia. De acordo com a agência, a descoberta foi feita a partir de dados coletados sobre o brilho e espectro dos raios x.
Uma das teorias levantadas pelos pesquisadores da NASA é que o fenômeno pode ser exemplo de como os buracos supermassivos são criados, assim como o que está presente no centro da Via Láctea.
A M82 está localizada a 12minlhões de anos-luz da Terra. A agência ainda aponta que o local tem condições semelhantes às do começo do universo, com diversas estrelas ainda em formação.
Programa do Jô - Buracos Negros
Buraco negro barra crescimento de galáxia

Novos dados coletados pela NASA revelam como um enorme buraco negro está impedindo o crescimento de sua galáxia hospedeira, a NGC 1068.
As imagens em raio-X do Observatório Chandra revelam um buraco negro de grande massa e que cresce rapidamente, soprando material do centro da galáxia a cerca de 1,6 milhão de km/h.
Esse vento é criado provavelmente quando gás é acelerado e aquecido enquanto gira ao redor do buraco negro, que puxa para si uma parte desse material mas expele a outra rumo ao espaço.
A cada ano, uma quantidade equivalente a dezenas de vezes a massa do Sol é depositada a mais de três mil anos-luz do buraco. Esse vento provavelmente carrega energia o suficiente para aquecer mais gás e impedir a formações de novas estrelas.
Essas observações ajudam a explicar como um buraco-negro de grande massa pode alterar a evolução de sua galáxia hospedeira. A NGC 1068 está a 50 milhões de anos-luz da Terra, e seu buraco-negro é cerca de duas vezes maior do que aquele que se encontra no centro da Via Láctea.
As observações em raio-X aparecem em vermelho; a luz visível, captada pelo Telescópio Hubble, aparece em verde e freqüências de rádio em azul
Telescópio detecta buraco negro gigante engolindo estrela

O telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), detectou em outra galáxia o buraco negro mais distante já encontrado.
O corpo celeste está acompanhado por uma estrela que, em breve, será engolida pelo próprio buraco negro.
Com uma massa 15 vezes maior que a massa do Sol, este buraco negro também é o segundo maior buraco negro de massa estelar já encontrado.
Este buraco negro foi encontrado em uma galáxia em formato de espiral, chamada NGC 300, a seis milhões de anos luz da Terra.
"Esta é o buraco negro de massa estelar mais distante já pesado, e é o primeiro que vemos fora de nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local (grupo de galáxias que inclui a Via-Láctea)", afirmou Paul Crowther, professor de astrofísica na Universidade de Sheffield, Grã-Bretanha, e um dos autores do estudo.
O parceiro do buraco negro é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, que também tem uma massa cerca 20 vezes a massa do Sol. As Wolf-Rayet são estrelas que já estão perto do fim de suas vidas e expulsam a maior parte de suas camadas superiores para a região que as cerca antes de explodirem como supernovas, com seus núcleos implodindo para formar buracos negros.
Os buracos negros de massa estelar são extremamente densos, os restos do colapso de estrelas muito grandes. Estes buracos negros têm massas que chegam até a 20 vezes a massa do Sol. Até o momento, 20 destes buracos negros de massa estelar já foram encontrados.
Por outro lado, buracos negros maiores são encontrados no centro da maioria das galáxias e podem pesar entre milhões e bilhões de vezes a massa do Sol.
Dança
As informações coletadas pelo telescópio do ESO mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet dançam um em volta do outro em períodos de 32 horas. Os astrônomos também descobriram que, enquanto eles orbitam em volta um do outro, o buraco negro está arrancando matéria da estrela.
"Este é, sem dúvida, um 'casal íntimo'. Como um sistema com uma ligação tão forte foi formado ainda é um mistério", afirmou um dos colaboradores da pesquisa Robin Barnard.
Outros sistemas com um buraco negro e uma estrela como companheira não são desconhecidos dos astrônomos.
Baseados nestes sistemas, os astrônomos conseguem ver uma conexão entre a massa do buraco negro e a química das galáxias.
"Notamos que os maiores buracos negros tendem a ser encontrados em galáxias menores que contem menos elementos químicos pesados", afirmou Paul Crowther.
"Galáxias maiores, que são mais ricas em elementos pesados, como a Via Láctea, apenas produzem buracos negros de massas menores."
Os astrônomos acreditam que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma grande estrela evolui, aumentando a quantidade de matéria que perde, o que resulta em um buraco negro menor quando os restos da estrela finalmente entram em colapso.
Em menos de um milhão de anos será a vez da estrela Wolf-Rayet se transformar em uma supernova e, então, se transformar em um buraco negro.
"Se o sistema sobreviver a esta segunda explosão, os dois buracos negros vão se fundir, emitindo grandes quantidades de energia na forma de ondas gravitacionais", conclui Crowther.
No entanto, de acordo com os astrônomos, serão necessários alguns bilhões de anos até que os dois cheguem a se fundir. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte:estadao.com.br
Um choque entre duas galáxias que giram em torno de um buraco negro

Créditos: NASA
NASA divulga imagem de buraco negro no centro da Via Láctea

A NASA divulgou nesta terça-feira (05/01/2009) imagem de um buraco negro localizado no centro da Via Láctea, conhecido como Sagitário A*.
Com uma dimensão de 114 anos-luz, ele está localizado a cerca de 26.000 anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário. É visível a partir dos dois hemisférios da Terra. O Sagitário A* é supermaciço, ou seja, possui uma massa muito maior que a da maioria das estrelas maciças, com cerca de cem massas solares.
Os cientistas acreditam que as regiões centrais de praticamente toda galáxia contêm um buraco negro supermaciço como este, de um milhão de massas solares ou mais.
No entanto, de acordo com os astrônomos da NASA, este buraco negro é um "devorador" fraco. Seu combustível vem de ventos originados em estrelas jovens, localizadas em uma relativamente longa distância do Sagitário A*, onde sua influência gravitacional é fraca, tornando-se difícil a captura.
A imagem foi produzida ao se utilizar diferentes faixas de energia de Raios-X do observatório da NASA Chandra e utilizando códigos coloridos para representá-las. Os dados são de uma série de observações que duram no total um milhão de segundos, ou quase duas semanas.
Fonte: G1
Buracos negros gigantes nasceram em 'casulos estelares', diz estudo

O estudo, da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.
O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas surgidas nos primórdios do universo.
Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos negros - que, devido ao tamanho dessas estrelas, já nascem maiores que buracos negros comuns.
Em um segundo estágio de formação, esses buracos negros passam a engolir a matéria ao redor, dentro da estrela, formando um "casulo" e inchando até engolir o que restou do material que formava a estrela.
"O que é novo aqui é que acreditamos ter encontrado um novo mecanismo relativamente rápido de formação desses gigantes", disse Begelman.
Os buracos negros são objetos cósmicos extremamente densos formados, acredita-se, pelo colapso de estrelas, e com um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, é capaz de escapar da sua atração.
Esses eventos não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais como movimento de matéria estelar girando em torno deles.
Buracos Negros

Cada estrela tem um ciclo parecido, mas a duração e o modo como morrem pode variar bastante (assim como os seres vivos!). Diz-se que uma entre cada cem estrelas que chegam ao seu último momento de existência faz de seu “canto de cisne” um evento formidável. Elas explodem violentamente difundindo de uma só vez energia equivalente a um bilhão de sóis e se fazem notar entre as estrelas de toda a galáxia. São as supernovas.
Após a explosão das supernovas de grande massa, pensa-se que o núcleo da estrela original seria capaz de se contrair, sob ação da força de gravidade, até se transformar num buraco negro.
No interior de um buraco negro a concentração de matéria é tão grande que nada pode escapar. Nem mesmo a luz (daí porque é chamado “negro”) que é um tipo de radiação, formada por partículas chamadas fótons.
Os buracos negros são uma das mais importantes descobertas científicas de todo o século XX. Em seu interior as leis que regem o Universo parecem desmoronar-se, junto com nossos conceitos sobre tempo e espaço. O inexplicável, o desconhecido reside nas entranhas desse monstro, capaz de alimentar-se de outras estrelas e, para alguns, acabar por engolir todo o Universo.
Como nascem as estrelas
Quando o Sol extinguir sua luz, daqui a cerca de cinco bilhões de anos, o destino da Terra e de todo o sistema solar interior será bastante cruel.
Nossa estrela mãe não tem massa suficiente para terminar seus dias explodindo como uma supernova, mas seu desequilíbrio final vai transformá-la numa estrela gigantesca, que engolirá os planetas mais próximos, calcinando-os.
Mas pelo menos eles não serão derretidos por uma supernova. Não haverá um buraco negro no lugar do Sol. Buracos negros são o último estágio na evolução de uma estrela com muita massa, em média 10 vezes mais que o Sol.
As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria – comumente chamadas simplesmente de poeira – e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo.
Muitas vezes essas nebulosas permanecem em equilíbrio, tranqüilas como as nuvens em nosso céu. Mas é preciso pouco para lhes tirar deste estado, fazendo com que a própria atração gravitacional produza uma contração incessante em certos pontos, ou nódulos da nuvem de gás e poeira.
A nebulosa também começa a girar e à medida que aumentam a temperatura e a pressão em seu interior forma-se um ou mais corpos, tão quentes e massivos, que em dado momento passam a acontecer reações termonucleres em seu interior, produzindo muita luz e energia. Assim nasce uma estrela.
Surge um buraco negro
Depois de permanecer um longo tempo brilhando e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. É aí que seus destinos dependem de quão grandes elas são. As muito massivas, como já vimos, explodem. No lugar das supernovas o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contraí. Às vezes surge em seu lugar uma pequena estrela que gira como um farol: é o pulsar.
Buraco negro distorce o espaço ao redor, agindo como uma lente gravitacional. Concepção artística.
Outras vezes o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro. Mesmo sendo invisível, sua presença é palpável. A matéria adicionada em um disco ao redor de um buraco negro emite raios X – e foi assim que sua existência foi confirmada. Uma fonte denominada Cygnus X-1, na constelação de Cisne, foi provavelmente o primeiro buraco negro descoberto pelos astrônomos, em 1971.
Hoje, há fortes suspeitas que o centro da Via Láctea – a galáxia onde vivemos – abrigue um super buraco negro, milhões de vezes mais massivo que o Sol. Ou então vários de menor massa.

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