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Observatório no Chile obtém imagem rica em detalhes da Grande Nuvem de Magalhães

Nova imagem obtida pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), de La Silla, no Chile, mostra uma vasta coleção de diferentes objetos e fenômenos numa região da Grande Nuvem de Magalhães (LMC), uma das mais próximas da Via Láctea. A observação fornece dados para diferentes projetos de investigação sobre a vida e a morte de estrelas e a evolução de galáxias.

A Grande Nuvem de Magalhães (LMC, acrônimo do inglês Large Magellanic Cloud) encontra-se a apenas 160 mil anos-luz de distância. Esta proximidade faz com que ela seja um alvo importante de estudos. A LMC situa-se na constelação de Dourado, no céu austral, por isso pode ser bem observada a partir dos Observatórios do ESO, no Chile.

Embora seja enorme para a escala humana, a LMC tem menos de um décimo da massa da Via Láctea e um comprimento de apenas 14 mil anos-luz (a nossa galáxia tem 100 mil anos-luz). Os astrônomos a classificam como uma galáxia anã irregular.

Suas irregularidades, combinadas com a sua barra central de estrelas, sugerem que interações com a Via Láctea e com a sua companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães, podem ter distorcido a sua forma.


Observatório Chandra, da Nasa, mostra com detalhes os resquícios da morte de uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães

A LMC também possui aglomerados globulares (coleções de centenas de milhares de estrelas ligadas entre si pela gravidade, em forma mais ou menos esférica) e um deles é visível como uma forma oval amarelada na parte superior e central da imagem. Trata-se de NGC 1978, um aglomerado globular de grande massa, o que é algo pouco comum. Diferente da maioria dos aglomerados, crê-se que NGC 1978 tenha apenas 3,5 bilhões de anos de idade. A presença de um objeto desse tipo na LMC leva os astrônomos a pensarem que esta galáxia tem uma história de formação estelar mais recente do que a da Via Láctea.

Para além de ser uma região de nascimento de estrelas, a LMC viu também muitas mortes, sob a forma de explosões de supernovas brilhantes. Acima e à direita na imagem, o resto de uma delas pode ser observado, sob a estranha forma de uma nuvem chamada DEM L 190, também referida muitas vezes como N 49. No centro, onde a estrela brilhava, encontra-se agora uma estrela de nêutrons com um campo magnético extremamente forte.

Supernova gera ´bala perdida´ no espaço

de INFO Online

Combinando dados de dois instrumentos diferentes, a NASA conseguiu localizar um objeto sendo expelido de uma supernova – algo que os astrônomos chamaram de bala perdida.

A N49 é este grande objeto azulado, fotografado pelo Observatório de Raio-X Chandra e pelo Telescópio Espacial Hubble.

Localizado na Grande Nuvem Magelânica, acredita-se que ele seja resultado de uma supernova, a explosão de uma estrela.

Após 30 horas de observação, astrônomos detectaram, no canto inferior direito, um pequeno vestígio da explosão sendo expelido para fora da grande massa da supernova. Esta bala perdida é rica em silício, enxofre e neon, e é uma prova de que a explosão foi bastante assimétrica.

A bala viaja a uma velocidade de oito milhões de km/h, se afastando do ponto central brilhante – acima, à esquerda. Este local é uma fonte que emite raios gama e raios X, e está mais escurecida pelo gás do que deveria.

Em outras palavras, pode ser que essa fonte de raios esteja além da supernova, e apenas se encontre na mesma linha de visão do telescópio. Outra possível bala está presente do lado oposto – mas é difícil vê-la porque ela se sobrepõe às emissões brilhantes.

Dados ópticos do Hubble (amarelo e roxo) mostram filamentos brilhantes onde a onda de choque gerada pela supernova está interagindo com as regiões mais densas de nuvens próximas de gás frio molecular.

A idade estimada do N49 é de cinco mil anos, e a energia liberada deve ter sido o dobro de uma supernova comum, sugerindo que a estrela que a deu origem era de grande massa.

Supernova N49

Essa imagem mostra os restos dispersos de uma explosão cósmica da supernova que iluminam o céu nesta imagem impressionante, baseada em fotos do telescópio espacial Hubble. Catalogado como N49, estes filamentos incandescentes de extensão de gás estão aproximadamente a 30 anos-luz do Sol, em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. São luzes da explosão original de uma estrela, de milhares de anos atrás e vistas, hoje, da Terra. Mas a N49 marca também a posição de uma outra explosão energética, uma explosão extremamente intensa de raios gama detectados por satélites no dia 5 de março de 1979. Essa data era o começo de uma viagem emocionante na astrofísica, que conduziu investigadores à compreensão de uma nova e exótica classe de estrelas. A fonte “do evento 5 de março” é atribuída agora a um magnetar (uma estrela de nêutron altamente magnetizada), girando carregada também na antiga explosão estelar e que criou o resto da supernova N49. Os velozes magnetar atravessam os restos da nuvem da supernova acima de 1.200 Km/s.

Créditos: Hubble, Y. Chu (UIUC) & NASA

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