Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis

Carlos Orsi - estadão.com.br

Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.

A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo.

O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vezes e 4,3 vezes a massa da Terra e um raio até 50% maior que o terrestre, diz, por meio de nota, um dos autores da descoberta, Paul Butler, da Pesquisa de Exoplanetas Lick-Carnegie. A gravidade na superfície deve ser de menos que o dobro da terrestre.

O planeta fica bem perto de sua estrela - a distância que o separa dela é apenas 14% da que separa a Terra do Sol -, mas como Gliese 581 é muito mais fraca que o Sol, tem uma zona habitável que começa e termina a uma distância muito menor de sua superfície.

Os autores da descoberta, descrita no Astrophysical Journal, especulam que o planeta pode ter uma face permanentemente voltada para sua estrela. Trata-se do mesmo fenômeno que ocorre na Lua, que apresenta sempre o mesmo lado para a Terra. Se esse for o caso, Gliese 581g teria um lado extremamente quente e o outro, completamente congelado, com uma faixa potencialmente habitável na linha que separa os hemisférios quente e frio.

Gliese 581g não é o primeiro planeta encontrado dentro da zona habitável dessa estrela: outro mundo, Gliese 581d, descoberto em 2007, tem a maior parte de sua órbita dentro dessa região do espaço. No entanto, Gl 581d tem sete vezes a massa terrestre, o equivalente a metade da massa do planeta gigante Urano.

A despeito disso, no ano passado a revista australiana Cosmos coletou mensagens para serem enviadas ao espaço na direção desse planeta, na esperança de que seres vivos de lá, caso existam, sejam inteligentes e possam reconhecer o sinal da Terra.

A estrela também abriga um dos planetas extrassolares de menor massa, Gliese 581e, com 90% mais massa que a Terra. Mas Gl 581e fica muito perto do astro - a distância que o separa da estrela é de apenas 3% da que existe entre a Terra e o Sol.

Com os dois novos planetas encontrados, a estrela agora passa a ter seis mundos conhecidos. De acordo com a nota dos autores da descoberta, o sistema da estrela Gliese 581 sugere que a proporção de estrelas da Via Láctea com planetas potencialmente habitáveis pode ser maior do que se pensava, chegando a algumas dezenas de 1%.

Pode parecer pouco, mas o total de estrelas da galáxia é estimado como algo entre 200 bilhões e 400 bilhões - se 20% delas tiverem pelo menos um planeta habitável, haveria de 40 bilhões a 80 bilhões de mundos onde a vida poderia florescer.

Até hoje, foram descobertos cerca de 490 planetas localizados fora do Sistema Solar.

Astronomia no Tempo

Dia 29/09: 272.º dia do calendário gregoriano. 
História: 
Em 1962 era lançado o Alouette 1, o primeiro satélite canadiano.

Em 1977 aniversário de lançamento da estação espacial Salyut 6.

Em 1988 era lançada a missão STS-26 do vaivém Discovery. Marca o resumo das missões depois do acidente 1986 51-L. Duração da missão: 97 horas e 11 minutos.

Em 2004, o asteróide 4179 Toutatis passa a quatro distâncias lunares da Terra. No mesmo ano, a nave SpaceShipOne de Burt Rutan faz o seu primeiro voo espacial, dos dois necessários para ganhar o Ansari X Prize.

Ciclo de palestras analisa o legado de Carl Sagan e os 30 anos da série Cosmos


O Grupo de Astrofísica da Universidade Federal de Pelotas e o Escola Estadual Monsenhor Queiroz realizam, de 28 a 30 de setembro, o Ciclo de Palestras Cosmos 30 anos: o legado de Carl Sagan. O local será o auditório do Colégio São José, na rua Félix da Cunha, 400. O evento é comemorativo aos 30 anos do lançamento da série Cosmos, considerada como o mais bem sucedido empreendimento de divulgação científica de todos os tempos e que estimulou gerações a apreciarem a ciência.

Estarão presentes pesquisadores de diversas instituições brasileiras, que abordarão temas como astronomia, cosmologia, exploração planetária, exobiologia e educação e divulgação científica. As palestras ocorrerão sempre a partir das 18h, nos três dias, com entrada franca. Confira todas as informações e programação completa clicando nas imagens no começo do texto.

China pretende lançar nova sonda lunar no início de outubro

estadao.com.br

O programa espacial chinês acelera os preparativos para lançar sua segunda sonda lunar, a Chang'e 2, que deve partir no próximo dia 1º/10/2010, sexta-feira, no 61º aniversário da fundação da República Popular da China, caso as condições meteorológicas permitam, informou a imprensa estatal nesta terça-feira.

O lançamento será realizado no mesmo local de onde partiu sua antecessora, Chang'e 1: a base de Xichang, na província de Sichuan (sudoeste do país), segundo destacou o jornal China Daily.

O tempo nublado e chuvoso na zona pode atrasar o lançamento, embora os meteorologistas prevejam dias ensolarados a partir de quinta-feira, dia 30.

Como no lançamento anterior, as agências de viagem locais buscam fazer negócio oferecendo por 800 yuans (cerca de US$ 119) um tour a uma zona a três quilômetros da base para acompanhar o lançamento.

A segunda sonda lunar chinesa testará novas técnicas de alunissagem e vai tirar fotos de alta resolução da superfície do satélite natural.

Além disso, entrará na órbita lunar com maior rapidez que seu antecessor, que demorou 13 dias terrestres a chegar. Já a Chang'e 2 o fará em cinco, e orbitará mais perto, a 100 quilômetros de altitude, contra 200 da Chang'e 1.

A Chang'e 1, que fez as primeiras imagens chinesas da Lua, foi lançada em 24 de outubro de 2007, e encerrou sua missão em 1º de março de 2009, quando caiu no solo lunar.

O programa espacial chinês trabalha fundamentalmente em dois projetos: o de voos tripulados (já realizou três) e o de prospecção lunar, que prevê a primeira alunissagem de uma sonda chinesa sem astronautas em 2013 e a primeira coleta de pedras em 2017.

Os dois programas poderiam convergir em 2025, quando algumas fontes próximas ao programa espacial chinês assinalam que o país deve enviar seus primeiros astronautas à Lua.

Céu da Semana - 28 de setembro a 04 de outubro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Richard Dawkins discursa em marcha contra o Papa

No último sábado (18/09/2010) aconteceram protestos nas ruas do Reino Unido contra a visita de Joseph Ratzinger, que recebeu status de visita estatal e foi custeada parcialmente com dinheiro público. 12 mil pessoas protestaram nas ruas de Londres. Além de Richard Dawkins, estiveram presentes outras personalidades como Ian McKellen (ator que interpretou Gandalf e Magneto) e Stephen Fry (ator que contracenou durante anos com Hugh Laurie na BBC).

Fonte: YouTube
Tradução e legendas: Conselho de Mídia da LiHS

Ser Ateu é divertido


Galileu - O Mensageiro das Estrelas




Hoje: Equinócio de Primavera


Na área da astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente, (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.

A palavra equinócio vem do Latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos tropicais (o período entre dois equinócios de março) não terem exatamente 365 dias, fazendo com que a hora precisa do equinócio varie ao longo de um período de dezoito horas, que não encaixa necessariamente no mesmo dia. O ano trópico é um pouco menor que 365 dias e 6 horas. Assim, num ano comum, tendo 365 dias e portanto mais curto, a hora do equinócio é cerca de seis horas mais tarde que no ano anterior. Ao longo de cada sequência de três anos comuns, as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.

Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica, que ao longo do mesmo século, as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007); nos demais, o equinócio tem ocorrido em 20 de março. Prevê-se que, por volta do ano 2040, passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma sequência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103), em vez dos habituais três.

Devido à órbita da Terra, as datas em que ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).

O Céu da Semana - 21 a 27 Setembro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar
www.labi.ufscar.br

Bernardo Riedel


Bernardo Riedel é professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais e antigo astrônomo do Observatório Astronômico Frei Rosário.

O Professor Bernardo Riedel é hoje considerado pela comunidade científica como um dos principais especialistas brasileiros na construção de telescópios. Seu primeiro telescópio foi construido no ano de 1954, período em que associou-se ao Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG).

Ingressou como professor da Universidade Federal de Minas Gerais em 1970 e atuou como óptico do OAFR de 1977 a 1998. Em 1978 fundou a B. Riedel Ciência e Técnica, em Belo Horizonte, com o objetivo de fabricar instrumentos astronômicos de alta qualidade, fabricando telescópios, cúpulas, lentes, espelhos, filtros e acessórios diversos ligados à observação astronômica.

Detentor de tecnologia de ponta, e desenvolvedor de diversas técnicas originais na produção de telescópios amadores e cúpulas astronômicas o Professor Bernardo Riedel é carinhosamente apelidado pela comunidade astronômica amadora como Professor Pardal brasileiro.




Artigo pulicado no site da Fundação Educacional e Cultural Metropolitana de Belo Horizonte

Bernardo Riedel, o Professor Pardal brasileiro
publicado por Afonso Machado

O professor Bernardo Riedel é filho de uma família judaica, o pai Mauricio Riedel, natural de Lodz, na Polônia e a mãe Paula Fuhrmann, natural de Kecskemét, Hungria. Eles chegaram ao Brasil em 1930, e depois de tentar viver no Rio de Janeiro, que acharam muito quente, foram para São Paulo que acharam muito úmido, e terminaram por escolher o clima suave de Belo Horizonte.

Os avós maternos e alguns de seus tios morreram nos campos de concentração nazistas, bem como parte dos parentes paternos. A mãe costumava contar as histórias de penúria e desespero dos pais dela durante a primeira guerra mundial, quando o império austro-húngaro foi derrotado por franceses e ingleses. A família da mãe mudou-se para Lodz na Polônia onde ela conheceu seu futuro esposo. De lá, onde sentiam o crescimento dos sentimentos anti-semitas vieram para o Brasil onde se casaram e tiveram sete filhos.

O professor Bernardo, que é o 6º dos sete, tem uma meio-irmã e uma sobrinha que vivem em Israel. Em Belo Horizonte conheceu Dona Elza, que veio de Itambacuri onde estudou em um colégio de freiras. Casaram-se e tiveram dois filhos, Rafael e Sarita. Dona Elza se converteu ao judaísmo e hoje, além de ser regente do coral, é uma das maiores animadoras da principal Sinagoga de Belo Horizonte.

Por influência da família, Bernardo formou-se em farmácia e bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, aonde veio a ingressar como professor em 1970. Mas sua paixão sempre foi a astronomia e de 1977 a 1998 atuou como ótico do Observatório Astronômico Frei Rosário, OAFR, na Serra da Piedade, município de Caeté, Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde se aposentou como diretor.

As invenções começaram cedo para Riedel. Em 1953, aos 13 anos, num acampamento de escoteiros, ele apaixonou-se pelo céu e construiu seu primeiro telescópio, uma estrutura quadrada feita de caixote de madeira.

O Professor Riedel é hoje considerado pela comunidade científica como um dos principais especialistas brasileiros na construção de telescópios. Seu primeiro telescópio foi construído no ano de 1954, período em que associou-se ao Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG).

Em 1978 fundou a B. Riedel Ciência e Técnica, em Belo Horizonte, com o objetivo de fabricar instrumentos astronômicos de alta qualidade, como telescópios, cúpulas, lentes, espelhos, filtros e acessórios diversos ligados à astronomia.

Detentor de tecnologia de ponta, e desenvolvedor de diversas técnicas originais na produção de telescópios amadores e cúpulas, o Professor Bernardo Riedel é carinhosamente apelidado pela comunidade astronômica como o Professor Pardal brasileiro.

Participou de quase todos os movimentos para divulgar e incentivar a astronomia em Belo Horizonte e Minas Gerais, incluindo o que culminou com a criação do Observatório Astronômico da Serra da Piedade e das tentativas de implantar o planetário de BH.

Em 1995 iniciou um programa de implantação de Observatórios Astronômicos no Brasil, fabricando cinco cúpulas e em um deles o telescópio. Há um Observatório Astronômico no Piauí que leva seu nome e em Baturité, Ceará, é o presidente de honra do Clube de Astronomia local. Vem participando também de grupos que estão trabalhando na restauração e manutenção de observatórios já existentes em todo o Brasil, visando mantê-los operacionais.

Em sua fábrica, a “B Riedel Ciência e Técnica Ltda”, localizada do Bairro Horto, em Belo Horizonte, telescópios sofisticados nascem por meio de máquinas construídas a partir de motores de sorveteiras, polias de máquinas de costura, mecanismos hidráulicos de cadeiras de dentista, eixos “sem-fim” de assadoras de frango, bomba de vácuo da Força Aérea americana, correias de copiadoras e outras geringonças. Seu maior orgulho é a câmara de vácuo que foi da fábrica de válvulas que a RCA Victor manteve na Cidade Industrial de Contagem até a década de 60. Antes de entrar na câmara de vácuo para ser transformada em espelho de telescópio, a lente é aquecida num antigo forno de pizza.

O escritor e poeta argentino Jorge Luís Borges dizia que o céu devia ser muito parecido com uma livraria, onde sua imaginação fervilhava. O professor Bernardo Riedel diverge. Acha que o céu deve ser como um ferro-velho onde consegue as preciosidades que põe para funcionar em sua fábrica da Rua João Carlos.

O telescópio que o professor fabrica é do tipo refletor, e consiste em um tubo que tem ao fundo um espelho convexo ou convergente, que, através de um prisma joga a luz captada do céu em uma pequena lente afixada na lateral do tubo, chamada ocular, que tem um pequeno regulador de foco, conforme a distância do objeto observado. Seus tubos variam de 90 cm a 2 metros e meio de comprimento e o diâmetro de 10 a 25 cm, que é um pouco maior que o dos espelhos.

O professor afirma ter gasto com as invenções todo o dinheiro da venda de sete imóveis. Hoje ele tem cinco funcionários e se prepara para montar, na laje do galpão, um centro de observação celeste aberto ao público. Já obteve a cooperação da Cemig, companhia de energia, que colocou um anteparo para que a luminária do poste em frente à fábrica não ofusque seu terraço de observação. Mas um dos problemas de seu observatório é a proximidade do Estádio Independência. Quando tem um jogo de futebol à noite, a iluminação do Independência inviabiliza as observações.

Os telescópios da B. Riedel custam entre R$ 800 e R$ 3 mil, dependendo do tamanho, sofisticação e acessórios, e todos os anos quando passa o período chuvoso ela monta uma turma de alunos que ao final acabam lhe encomendando alguns telescópios. Mas o que mais impressiona são as imensas e sofisticadas cúpulas, como a que ele está terminando de construir para um observatório particular em Bragança Paulista, no estado de São Paulo com 5 metros de diâmetro.

A burocracia e a falta de recursos, reclama ele, empurram os espíritos criadores para fora do País. “Nas universidades americanas, uma idéia começa a ser executada em um mês. Aqui, demora anos para sair do papel, quando sai!”. Quando tem oportunidade o professor reclama da falta de apoio que os empreendedores têm no Brasil, e evidentemente da falta de sensatez dos órgãos fiscalizadores, que lhe tomam boa parte do tempo e do capital de giro. Cita que já foi convidado várias vezes para ir para Israel trabalhar na indústria aeronáutica, e diz que se estivesse na China teria facilidades para sair do banco estatal com uma pasta cheia de dinheiro para implementar seus investimentos.

Júpiter fará maior aproximação em 50 anos


Programe-se e não perca a possibilidade de ver Júpiter no céu na semana que vem. O planeta não aparecerá tão grande e nítido de novo antes de 2022.

Júpiter estará a 368 milhões de milhas da Terra na próxima segunda-feira(20/09/2010), e esta é a menor distância entre os dois planetas desde 1963. Será possível visualizá-lo ao leste, baixo e envolto em uma nuvem de pó. Por volta da uma hora da madrugada ele estará posicionado no alto. Isso acontecerá porque a Terra vai passar entre Júpiter e o Sol nas primeiras horas da manhã de terça-feira.

O maior planeta do sistema solar pode ser visto desde agora como uma estrela incrivelmente brilhante. O único ponto mais luminoso no céu durante a noite é a Lua.

John Lowry Dobson

John Lowry Dobson (Beijing, China, 15 de Setembro de 1915) é um astrônomo amador popularmente conhecido pela invenção do telescópio dobsoniano, um desenho simplificado de telescópio para astronomia amadora.

Em sua homenagem o asteróide 18024, descoberto em 20 de Maio de 1999 recebeu seu nome.


Ensinou muitos a construir telescópios modestos e a usá-los: "Temos a responsabilidade de mostrar aos outros como é o nosso Universo a partir de um telescópio -- e explicar o que estão a ver." 


Raio-X mostra detalhes de nebulosa no espaço


Paula Rothman, de INFO Online

Novos estudos com o observatório de raios-X Chandra explicam como surgiu uma das mais estudadas regiões formadoras de estrelas.

Localizada a cerca de 5 mil anos-luz da Terra, a nebulosa Rosette possui três grandes aglomerados de estrelas, chamados clusters.

Um deles, o do centro, é mais cheio, enquanto outros dois laterais são mais dispersos. Dados do Observatório de raio-X Chandra aparecem em vermelho e ressaltados por uma linha branca.

Já os dados ópticos (roxo, laranja, verde e azul) mostram grandes  áreas de gás e poeira, incluindo pilares gigantes que sobraram na região depois que a intensa radiação das estrelas de grande massa erodiu o gás mais difuso.

Um estudo recente do cluster do lado direito da imagem, chamado de NGC 2237, fornece a primeira análise das estrelas de pouca massa na área. Previamente, somente 36 desses jovens corpos haviam sido descobertos - mas o Chandra aumentou esse número para 160.

Ao combinar uma série de análises de raios-X com estudos anteriores, os pesquisadores concluíram que o cluster central se formou primeiro. Em seguida, veio a expansão da nebulosa Rosette, o que disparou a formação dos dois clusters vizinhos - incluindo o NGC 2237.

Bola de fogo no céu do Rio de Janeiro pode ser satélite ou meteorito

Uma luz no céu chamou a atenção de quem passava no fim da tarde desta terça-feira (14/09/2010) na praia do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A imagem em vídeo mostra o que parecia ser uma bola de fogo, que cruzou o céu e depois desapareceu. O Observatório Nacional não registrou qualquer fenômeno nesta terça. Existe a possibilidade de que seja a parte de um satélite ou um meteorito entrando na atmosfera.



globo.com

O Céu da Semana - 14 a 20 Setembro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

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Galáxia do Girassol


NGC 5055, Messier 63 ou M63, conhecida popularmante como a Galáxia do Girassol é uma galáxia espiral na direção da constelação de Canes Venatici. 

Possui uma ascensão reta de 13 horas, 15 minutos e 49.3 segundos e uma declinação de +42° 01' 45". Ela é um dos membros do Grupo M51, um pequeno grupo de galáxias próximo ao Grupo Local.

A galáxia M63 foi descoberta em 14 de junho de 1779, por Pierre Méchain.

Amadores registram colisões de cometas em Júpiter


A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta quinta-feira duas imagens registradas por astrônomos amadores de cometas atingindo o planeta Júpiter. 

As imagens foram registradas em junho e agosto e mostram bolas de fogo criadas pela colisão dos objetos no gigantesco planeta gasoso. As informações são da agência AP.

Segundo a agência, a imagem da esquerda foi registrada por Anthony Wesley, morador de Broken Hill, na Austrália, em 3 de junho. Ele utilizou um telescópio de 37 cm. A bola de fogo aparece na direita do planeta como um pequeno ponto.

O segundo registro foi feito por Masayuki Tachikawa, de Kumamoto, no Japão, em 20 de agosto. A colisão aparece na região superior direita, próxima ao centro de Júpiter.

Astrônomos encontram sinal de novo tipo de buraco negro

estadão.com.br

Um grupo internacional de cientistas informa ter encontrado evidências confirmando que uma misteriosa fonte de raios X no espaço, HLX-1, é cerca de 100 vezes mais luminosa que a maioria dos demais objetos do mesmo tipo, e 10 vezes mais brilhante que a segunda fonte mais intensa conhecida.

De acordo com nota da Universidade de Leicester, que encabeçou o estudo, os dados sugerem que HLX-1 pode indicar a presença de um novo tipo de buraco negro no Universo, um buraco de massa intermediária.

O trabalho está publicado no periódico Astrophysical Journal. A fonte se localiza a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia ESO 243-49.

Usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) do Observatório Europeu Sul (ESO), a equipe obteve provas de que a fonte realmente se encontra na galáxia ESO 243-49, e não representa nem uma estrela localizada entre a Terra e ESO 243-49, e nem uma outra galáxia ainda mais distante.

Segundo a nota da universidade, isso implica que fontes de raios X do tipo de HLX-1  podem ser mais brilhantes do que se imaginava em teoria, e suporta a hipótese de que as mais intensas abrigam buracos negros de massa intermediária.

Astrofísicos já suspeitavam que uma classe intermediária de buracos negros - com massa entre cem vezes e centenas de milhares de vezes a do Sol - poderia existir, nenhum objeto do tipo jamais havia sido detectado de forma confiável.

A existência, ou não, desses buracos negros é objeto de intenso debate.

Até hoje, conhecem-se evid~encias sólidas da existência de buracos negros de massa estelar - com até 20 vezes a massa do Sol - e supermassivos, localizados no núcleo de galáxias e com massa de milhões de vezes a solar.

O novo trabalho demonstra que HLX-1 não é o núcleo supermassivo de uma galáxia muito mais afastada que ESO 243-49, e nem um objeto localizado no interior da Via-Láceta.

Astronomia no Tempo

Dia 09/09: 252.º dia do calendário gregoriano. 

História:
Em 1839, foi feita por John Herschel a primeira fotografia em chapa de vidro.
Curiosamente, a foto era a do telescópio de 12 metros de seu pai, William Herschel, que caíra em desuso durante algumas décadas e que foi depois desmontado.

Em 1892, o astrónomo Edward Emerson Barnard, do Observatório Lick descobre o satélite mais interior de Júpiter, Amalthea(foto).

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Céu da Semana - 07 a 13 de Setembro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

NGC 1232


NGC 1232 é uma galáxia espiral localizada a cerca de setenta e dois milhões de anos-luz (aproximadamente 22,07 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Erídano. Possui uma magnitude aparente de 9,8, uma declinação de -20º 34' 45" e uma ascensão reta de 03 horas, 09 minutos e 45,1 segundos.

É uma das maiores galáxias espirais na nossa vizinhança. Nesta imagem é visivel milhões de estrelas e pó negro apanhados no revolver gravitacional. O gás interestelar e algumas estrelas fracas se encontram no centro, sendo estes de grande massa, dominam a dinámica do centro da galáxia. enquanto que aglomerados estelares encontram-se nos braços da galáxia e os mesmos são separados por pó interestelar.

Astronomia no Tempo

Dia 08/09: 251.º dia do calendário gregoriano. 

História: 
Em 1942 nasce o físico britânico Stephen Hawking(foto). Doutor em Cosmologia, ele é um dos mais consagrados físicos teóricos do mundo e leciona Matemática na Universidade de Cambridge, no mesmo posto ocupado por Isaac Newton.

Em 1966 estreia a série televisiva "Star Trek",inspirando o interesse de uma geração pelo espaço, astronomia, tecnologia, efeitos especiais e sistemas sociais alternativos. 

Em 1999, passagem mais próxima do asteróide 699 Hela pela Terra (0.644 UA). 

Em 2004, a sonda Genesis da NASA colide com a Terra quando o seu pára-quedas falha em abrir. 

http://www.ccvalg.pt

Suposta queda de meteorito é investigada na Colômbia

Moradores relataram terem visto uma bola de fogo seguida por barulho de forte explosão.

Autoridades colombianas investigam, a possibilidade de que um meteorito tenha caído no departamento (estado) de Santander , depois que moradores denunciaram, no domingo(05/09/2010), terem visto uma bola de fogo, após o que se ouviu uma forte explosão.

O governador de Santander, Horario Serpa, disse que ele mesmo ouviu a explosão. "Algo aconteceu. Não temos clareza. Há muitas hipóteses. Eu mesmo escutei o impacto, uma explosão muito forte", declarou Serpa ao jornal El Tiempo de Bogotá.

Testemunhos de moradores dão conta de que por volta das 15h10 locais (17h10 de Brasília) se observou nos céus uma "bola de fogo" que, em trajetória descendente, se dirigia para uma zona do chamado Cânion do Chicamocha, onde a explosão foi ouvida com mais força.

O comandante da Polícia de Santander, coronel Marco Aurelio Pedroza, por sua vez, informou que várias comissões foram enviadas à região onde se presume que teria caído o objeto para tentar estabelecer do que se trata.

Pedroza advertiu aos moradores da região que se abstenham de manipular elementos estranhos que se encontrem em suas propriedades.

Em Bogotá, o ministério do Interior descartou que um acidente aéreo, um atentado terrorista ou uma situação militar tenham provocado a explosão em Santander.

Nebulosa da Chama


O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos.

Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!

A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próximo como essa, é possível ver um aglomerado de estrelas muito jovens quase no centro da foto.

A Nebulosa da Chama está bem no Cinturão de Órion, um alinhamento de três estrelas mais conhecido como “As Três Marias”. Aliás, a estrela azulada na parte superior à direita é uma delas. Além de NGC 2024, podemos ver NGC 2023 logo abaixo do centro, mas nesse caso trata-se de uma nebulosa de reflexão, com um aglomeado de estrelas não tão jovens no centro.

Reparando bem, no canto inferior direito está a famosa Nebulosa da Cabeça do Cavalo.

Atacama Pathfinder Experiment Telescope - APEX

O ESO opera o Atacama Pathfinder Experiment telescope, APEX, no mais alto observatório da Terra, a uma altitude de 5100 metros, no cimo do planalto de Chajnantor na região do Atacama no Chile.

O APEX é um telescópio com 12 metros de diâmetro, que trabalha nos comprimentos de onda do milímetro e sub-milímetro - entre o infravermelho e as ondas rádio. A astronomia submilimétrica permite a observação do Universo distante, frio e com poeira. No entanto, a pouca radiação que chega do espaço nestes comprimentos de onda é maioritariamente absorvida pelo vapor de água que se encontra na atmosfera da Terra. O Chajnantor é o sítio ideal para um tal telescópio, uma vez que é uma das regiões mais secas do planeta. Está 750 metros mais alto que os observatórios de Mauna Kea e 2400 metros acima do Very Large Telescope (VLT) no Cerro Paranal.

A região sub-milimétrica encontra-se relativamente mal estudada em astronomia, revelando um Universo que não pode ser observado no visível ou infravermelho. Esta região do espectro electromagnético é ideal para o estudo do “Universo frio”: a radiação a estes comprimentos de onda vem de enormes nuvens frias no espaço interestelar, que se encontram a temperaturas apenas alguns graus acima do zero absoluto. Os astrónomos usam esta radiação para estudar as condições físicas e químicas destas nuvens moleculares - regiões densas de gás e poeira cósmica onde novas estrelas se estão a formar. Observadas no visível, estas regiões do Universo aparecem, na maior parte das vezes, escuras e obscurecidas devido à poeira, mas brilham intensamente na região milimétrica e sub-milimétrica do espectro. Esta região de comprimentos de onda é também ideal para estudar as galáxias mais distantes que se formaram no início do Universo, uma vez que a radiação vinda destas galáxias apresenta um desvio na direcção de comprimentos de onda maiores.

O APEX é o maior telescópio milimétrico e sub-milimétrico no hemisfério sul. Dispõe de vários instrumentos que podem ser utilizados pelos astrónomos nas observações, entre os quais um principal designado por LABOCA (Large APEX Bolometer Camera), uma grande câmara bolométrica. A LABOCA usa uma rede de termómetros extremamente sensíveis - chamados bolómetros - para detectar a radiação sub-milimétrica. Com quase 300 pixeis, é a maior câmara do mundo deste tipo. De modo a poder detectar pequeníssimas diferenças de temperatura causadas pela radiação sub-milimétrica, cada um destes termómetros é mantido a uma temperatura muito próxima do zero absoluto, não mais que 0.3 graus acima desse valor: uns gélidos - 272.85 graus Celsius. A grande precisão da LABOCA, juntamente com o seu grande campo de visão (um terço de diâmetro aparente da Lua cheia), tornam-na numa ferramenta indispensável para a observação do Universo sub-milimétrico.

O APEX é o percursor do ALMA, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, um novo telescópio revolucionário que o ESO, em conjunto com os seus parceiros internacionais, está actualmente a construir no planalto de Chajnantor. O APEX é baseado num protótipo de uma antena construída para o projecto ALMA, e observará muitos objectos que poderão ser posteriormente estudados pelo ALMA em grande detalhe. 

O APEX é um projecto de colaboração entre o Instituto Max-Planck para a Rádio Astronomia, o Observatório Espacial de Onsala e o ESO. O telescópio é operado pelo ESO. 
Para mais informação por favor visite o site internet do APEX.

Nasa planeja visita ao Sol com sonda que suporta 1398°C

A Nasa - a agência espacial americana - divulgou projeto no qual enviará uma espaçonave à atmosfera solar, a cerca de 6,4 milhões de km de sua superfície. A missão foi nomeada Solar Probe Plus e deve ser iniciada em 2018. Em nota em seu site, a Nasa afirma que pretende descobrir os mistérios do Sol.

Embora a espaçonave fique relativamente longe da superfície solar, ela terá cobertura composta por carbono e será resistente à radiação intensa e temperaturas acima dos 1398°C.

"As experiências selecionadas para a Solar Probe Plus foram desenvolvidas para responder a duas perguntas sobre física solar: por que a atmosfera externa solar é muito mais quente que sua superfície visível e o que propulsiona seu vento, que afeta não só a Terra, mas todo o Sistema Solar?", contou Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da NASA, em Washington.

"Estamos lutando com essas questões por décadas, e essa missão poderá finalmente fornecer essas respostas", comemora Fisher.

O Berço de Newton


O berço de Newton consiste de alguns pêndulos simples (normalmente cinco) posicionados lado a lado, cujo funcionamento é capaz de demonstrar não apenas o funcionamento de um pêndulo simples, como também as leis de Newton e da conservação da quantidade de movimento e de energia, forças de atrito e amortecida. 

O berço de Newton foi inventado em 1967 pelo ator inglês, Simon Prebble, que lhe deu esse nome em homenagem ao grande cientista e matemático também inglês Sir Isaac Newton.

Quando afastamos a esfera (normalmente de aço ou de madeira) de um dos pêndulos da extremidade e o soltamos, ele desce e bate na primeira esfera ao lado dela. A energia e quantidade de movimento da bola solta é transferida para as esferas seguintes até a esfera da outra extremidade que adquire movimento, com a mesma velocidade da bola inicialmente solta, e se move como um pêndulo. 

Interessante notar que se soltarmos duas ou mais bolas, as duas últimas ou mais bolas também subirão, e assim por diante

Nebulosa da Bolha


Soprada pelo vento de uma estrela massiva, esta aparição interestelar tem uma forma surpreendentemente familiar. 

Catalogada como NGC 7635, também é conhecida simplesmente como a Nebulosa da Bolha. Embora pareça frágil, os 10 anos-luz de diâmetro da bolha oferecem evidências de processos violentos em curso no seu interior. 

Acima e à direita do centro da bolha encontra-se uma brilhante e quente estrela do tipo-O, várias centenas de milhar de vezes mais luminosa e cerca de 45 vezes mais massiva que o Sol. Um poderoso vento estelar e uma intensa radiação da estrela expeliu a brilhante estrutura gasosa contra um material mais denso em torno da nuvem molecular em redor.

A intrigante Nebulosa da Bolha encontra-se a 11.000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cassiopeia. Esta imagem em cores-falsas, capturada com um pequeno telescópio no Observatório do Monte Wilson em Los Angeles, EUA, mostra a emissão dos átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio nos tons vermelho, verde e azul, respectivamente. 

Hubble fotografa Nebulosa Ampulheta


Paula Rothman, de INFO Online

Esta bela imagem mostra a fase final da vida de uma estrela parecida com o Sol.

Seu combustível interno chegou ao fim e, conforme suas camadas exteriores são ejetadas, seu centro gradativamente resfria e ela se torna uma anã-branca.

Estrelas de pouca massa, como o Sol, normalmente sobrevivem cerca de 10 bilhões de anos antes de seu hidrogênio acabar. Durante as próximas dezenas ou centenas de milhares de anos, as estrelas lentamente liberal cerca de metade de sua massa em ventos esféricos em expansão.

Depois, em um processo ainda pouco conhecido que dura entre 100 e mil anos, as estrelas se transformam em nuvens geometricamente elaboradas, chamadas nebulosas planetárias.

Em 1995, astrônomos usaram o telescópio Espacial Hubble para fazer uma serie de imagens da Ampulheta. Aqui, delicados anéis de gás coloridos ajudam a entender seu formato: o nitrogênio está em vermelho, o hidrogênio em verde e oxigênio em azul.

Esses detalhes flagrados pelo Hubble podem ajudar a revelar o processo de ejeção de matéria e a explicar a simetria dessas nebulosas.

Foto espacial – como a Terra e a Lua são vistas de Mercúrio


Por Luciana Galastri - http://hypescience.com

Você já imaginou como um ET pode avistar nosso planeta? Bom, por enquanto achamos que não há vida em Mercúrio, mas se algum dia descobrirmos que é possível existir aliens que sobrevivam àquele tipo de calor, confira como eles veriam a Terra e a Lua.

Essa foto foi tirada pela sonda espacial MESSENGER , que capturou essa foto durante a aproximação mais rente da Terra com o Sol, cerca de três meses atrás. A sonda não estava exatamente em Mercúrio, mas em uma localização similar – então a vista do nosso planeta seria bem parecida.

A MESSENGER deverá entrar na órbita do planeta mais próximo ao Sol em Março de 2011.

Caso você não tenha deduzido, a Terra e a Lua são os dois pontos brilhantes mais para a esquerda da foto. Vistas de Mercúrio, elas sempre se parecerão essas duas esferas refletindo a luz do Sol – sem nenhuma fase crescente ou decrescente já que, na perspectiva de Mercúrio, nenhum astro faz sombra nelas.

Astronomia no Tempo

Dia 03/09: 246.º dia do calendário gregoriano.

História:
Em 1976, a sonda Viking 2 aterrava na Planície Utopia, em Marte.
O cientista britânico Stephen Hawking afirma, em seu novo livro, que "Deus não tem mais lugar nas teorias sobre criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física", segundo trechos da obra publicados nesta quinta.
Demonstrando uma posição mais dura em relação à religião do que a assumida nas páginas do best-seller internacional "Uma Breve História do Tempo", de 1988, Hawking diz que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade.

"Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos", escreve o célebre cientista em "The Grand Design", que será publicado em série no jornal The Times. "Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo", acrescenta.

Hawking se tornou mundialmente famoso com suas pesquisas, livros e documentários, apesar de sofrer desde os 21 anos de idade de uma doença motora degenerativa que o deixou dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz. Em "Uma Breve História do Tempo", Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo.

Em seu mais recente trabalho, no entanto, Hawking cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.

"Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias - o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos", afirma Hawking.

Sonda da Nasa fotografa padrão de dunas perto do polo norte de Marte

estadao.com.br

Perto do polo norte de Marte, a paisagem é dominada por dunas de areia que formam um "mar", muito parecido com partes do deserto do Saara. Em partes desse mar, a areia é tão abundante que cobre toda a superfície.

Na imagem ao lado, que registra uma área próxima à beira da região, há menos do material e as dunas se veem separadas por solo de cor mais clara.

Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan. Uma projeção longa, orientada a 90º em relação à direção do vento, é chamada de duna transversa.

Na imagem, muitas dunas são semelhantes a barchans, mas elas parecem ter se fundido e se deformado em projeções mais alongadas e retilíneas, além de outras formas complexas. Isso sugere uma interação complexa com os ventos.

A imagem foi produzida pela câmera de alta resolução HiRise, a bordo da sonda MRO, que se encontra em órbita do planeta vermelho desde 2006.

Telescópio no Chile capta galáxia que gera 'vendaval' no espaço

estadao.com.br

A galáxia NGC 4666 tem um vigoroso processo de formação de estrelas e produz uma notável "superventania" de gás que flui para o espaço intergaláctico. A imagem ao lado foi produzida em luz visível pelo Observatório Europeu Sul (ESO), baseado no Chile.

NGC 4666 fica a cerca de 80 milhões de anos-luz da Terra. A intensa formação de estrelas é atribuída às interações gravitacionais entre esta galáxia e suas vizinhas.

Uma combinação de explosões de supernovas e fortes ventos de estrelas de grande massa impulsionam um vasto fluxo de gás para fora da galáxia, o chamado "supervento".

O supervento tem uma escala enorme, partindo da região central da galáxia e estendendo-se por dezenas de milhares de anos-luz. 

O supervento é extremamente quente e emite radiação principalmente sob a forma de raios X, que não podem ser vistos no espectro da luz visível.

Cargueiro russo separa-se da ISS para jogar lixo no Pacífico


Folha.com

O cargueiro russo Progress M-06M separou-se nesta terça-feira (31) da Estação Espacial Internacional (ISS) para mandar lixo embora e servir de laboratório até mergulhar do oceano Pacífico.

A informação foi divulgada hoje pelo Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia (CCVE).

A nave, que se acoplou à plataforma orbital no dia 5 de julho, com carga essencial para seus tripulantes, vai fazer parte durante uma semana do experimento geofísico "Radar-Progress", informou a fonte à agência Interfax.

Durante esse voo autônomo do cargueiro, suas manobras serão estudadas por meio de um radar especial localizado na cidade siberiana de Irkutsk.

Na próxima segunda-feira (6), a nave vai abandonar sua órbita provisória e, depois de se queimar na atmosfera, seus restos serão mergulhados no chamado "cemitério de espaçonaves" no oceano Pacífico, um setor sem navegação marítima, a 3.000 quilômetros da Nova Zelândia.

A Progress levou em julho à ISS 2,6 toneladas de reservas de combustível, água, oxigênio, alimentos, roupas e diversos equipamentos, como cortinas para reforçar a proteção dos astronauas contra radiações.

A tripulação atual da plataforma orbital é integrada pelos astronautas russos Fiódor Yurchijin, Mijaíl Kornienko e Alexandr Skvortsov, além de três outros norte-americanos.

Nuvem Interestelar Local


As estrelas não estão sozinhas. No disco da nossa Via Láctea cerca de 10% da matéria visível está sob a forma de gás, denominada meio interestelar. O meio interestelar não é uniforme, e mostra lacunas mesmo perto do nosso Sol. 

O meio interestelar local pode ser muito difícil de detectar porque é muito ténue e emite tão pouca luz. É composto na sua maioria por hidrogénio gasoso, que no entanto absorve cores muito específicas e que podem ser detectadas na luz das estrelas mais próximas. 

Na imagem está um mapa do meio interestelar local até 10 anos-luz, baseado em observações recentes. Estas observações mostram que o Sol move-se através da Nuvem Interestelar Local à medida que a mesma se afasta da região de formação estelar Escorpião-Centauro. O nosso Sol poderá saír da Nuvem Interestelar Local durante os próximos 10.000 anos. Muito permanece por saber acerca do meio interestelar local, como a sua distribuição, origem, e como afecta o Sol e a Terra.

Astronomia no Tempo

Dia 01/09: 244.º dia do calendário gregoriano. 

História: 
Em 1804, Juno, um dos maiores asteróides da cintura principal, é descoberto pelo astrónomo alemão Karl Ludwig Harding(foto).

Em 1859, o físico solar Richard Carrington observa a primeira proeminência solar. Uma intensa aurora ocorreu no dia seguinte.

Em 1979, voo rasante da Pioneer11 por Saturno (maior aproximação, 20,900 km). A Pioneer 11 mapeou a magnetosfera e o campo magnético de Saturno e descobriu que a sua maior lua, Titã, era fria demais para suportar vida.

Em 2000, um objecto com meio quilómetro, conhecido como 2000 QW7 -- apenas descoberto a 26 de Agosto de 2000, com o sistema NEAT da NASA/JPL, passou pela Terra a uma distância ligeiramente maior que 12 vezes a distância à Lua. 

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