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Observatório Nacional: Agência russa começa contagem para colisão de sonda na Terra

"A agência espacial russa, a Roscosmos, começou a contagem regressiva para a colisão com a Terra da estação interplanetária Phobos-Grunt, que não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte.
"Segundo os dados que temos e os prognósticos dos especialistas, o prazo de queda da nave oscila entre 10 e 21 de janeiro, com o dia 15 como a data mais provável", informou a Roscosmos em comunicado.
Quanto ao local da colisão da sonda, que ficou à deriva em torno da Terra desde o dia 8 de novembro, a Roscosmos é mais cautelosa e afirmou que isso não poderá ser previsto até 24 horas antes da entrada na atmosfera."

APOLO11.COM - Russos pedem ajuda para tentar salvar sonda Phobos


A agência espacial russa está solicitando a astrônomos e observadores independentes informações óticas capazes de determinar as reais condições da sonda russa Phobos-Grunt. O objetivo é saber com exatidão se a sonda está na posição correta ou se houve alguma mudança após a tentativa mal sucedida de ignição dos foguetes, na última terça-feira.



Ao que tudo indica, os centro de controle da missão perdeu parte do controle sobre a sonda, que está impedindo a recepção dos dados telemétricos que informam a real posição da Phobos dentro da órbita. Sem conhecer esse parâmetro, chamado no jargão espacial de "atitude", fica quase impossível enviar dados ou um novo software de controle.

De acordo com um porta-voz da agência espacial russa, Roskosmos, os engenheiros acreditam que a nave esteja em "modo de segurança", aguardando comandos de terra. No entanto, ao pedir relatos de observadores visuais a agência dá a entender que não sabe exatamente qual a posição da sonda e que a telemetria não está enviando dados que possam determinar como a sonda está posicionada dentro da órbita.

Apesar de saber a localização do satélite com bastante precisão, a Phobos pode estar "de costas", "de lado", "de cabeça para baixo", girando, etc. Isso faz com que a posição das antenas também seja desconhecida, dificultando as tentativas de contato ou nova ignição dos foguetes.

A sonda está em uma órbita muito baixa, de 340 km x 208 km e completa uma revolução ao redor da Terra a cada 90 minutos. Suas passagens são muito rápidas e as observações requerem câmeras especiais de alta velocidade, capazes de registrar nuances muito pequenas no brilho, que podem identificar o movimento de rotação e também conhecer "como" a sonda se move dentro da órbita, a sua "atitude".




Segundo Sergey Barabanov, diretor do Observatório de Astronomia de Zvenigorod, INASAN, câmeras desse tipo são encontradas em observatórios militares como Pamirs ou Nikolayev na Rússia e Irkutsk, na Ucrânia.

"Temos muitas hipóteses sobre o que pode ter acontecido, o que envolve métodos diferentes de ressuscitação", disse um dos engenheiros do projeto. "O pior cenário é o da sonda não estar ouvindo os sinais de terra, o que seria lamentável", explicou.





Nesta sexta-feira os engenheiros deverão tentar contato com a Phobos através de dois complexos de comunicação usados para pesquisa interplanetária. A sonda passa duas vezes ao dia sobre essas estações e o objetivo será receber sinais telemétricos que informem se os dispositivos estão em condições normais e se os painéis solares estão abertos e mantendo as baterias carregadas.

Reentrada
Como todo o satélite que orbita a Terra, se não for impulsionada em direção a Marte a sonda Phobos-Grunt também deverá reentrar na atmosfera em breve. Os últimos cálculos feitos pelo Apolo11 e apresentados pelo Satview mostram que a queda ocorrerá em fevereiro de 2013, com elevado grau de incerteza sobe essa data. Até ontem, os valores apontavam que a reentrada ocorreria em menos de 60 dias. A Phobos pesa 13.700 quilos.

Para rastrear a sonda Phobos-Grunt pelo SatView, clique aqui Para saber mais sobre a missão Phobos-Grunt, clique aqui

Media: No topo, sonda Phobos-Grunt (Solo de Phobos) durante a fase de testes. Na sequência, lançamento da sonda em 9 de novembro e posição estimada em 11 de novembro de 2011 às 07h44 pelo horário de Brasília. Créditos: Roskosmos, Youtube, Satvie.org, Apolo11.com.

Rússia não consegue estabelecer contato com sonda espacial

As tentativas de estabelecer contato com a sonda russa Phobos-Grunt, que permanece na órbita terrestre, não deram nenhum resultado por enquanto. As tentativas de retomar o controle da sonda foram realizadas ontem à noite (09/11/2011), quando o aparelho estava na zona de visibilidade das estações de acompanhamento russas.

Um falha impediu que a sonda espacial russa Phobos-Grunt seguisse rumo a Marte. Ela ficou presa em órbita nesta quarta após falhas no equipamento e causa preocupação, pois pode se espatifar e liberar toneladas de combustível muito tóxico na Terra, a menos que engenheiros consigam colocá-la no rumo correto.

"Nas últimas horas, os especialistas do centro de comando de terra realizaram várias tentativas, mas a sonda não responde e são cada vez menores as possibilidades de êxito", disse um analista da base cazaque de Baikonur à agência "Interfax".

A fonte, que pediu anonimato, acrescentou que as possibilidades de conseguir reaver a sonda e enviá-la a Marte são "muito pequenas".

A Phobos-Grunt, lançada nesta terça-feira de Baikonur, devia chegar a Marte, mas uma falha ainda não esclarecida deixou a sonda, de 13,5 toneladas de massa, perdida na órbita terrestre.

A Roskosmos (agência espacial russa) declarou que há possibilidades de recuperar o aparelho, já que este conserva todo seu combustível e seus acumuladores não se esgotaram. No entanto, alguns especialistas se mostram cada vez mais pessimistas sobre o destino da sonda.

"Em minha opinião, a Phobos-Grunt está perdida. A probabilidade de isso ter acontecido é muito alta", declarou o general Vladimir Uvárov, ex-responsável de assuntos espaciais das Forças Armadas da Rússia.

"Parece que estamos diante de uma falha mais séria, que não é produto de um erro intelectual, mas tecnológico", destacou o militar em entrevista publicada hoje pelo jornal oficial "Rossíiskaya Gazeta".

O lançamento da Phobos-Grunt devia marcar o início de uma missão de 34 meses que incluía o voo a Phobos, uma das duas luas de Marte, o pouso em sua superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com 200 gramas de amostras do solo do satélite marciano.

O projeto, com um custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Phobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais do sistema solar.

iG São Paulo
(Com informações da EFE e AP)

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