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Grupo encontra estrela a distância recorde do centro da Via Láctea

DA NEW SCIENTIST

Um grupo de estrelas jovens foi encontrado a uma distância recorde do centro da Via Láctea, a galáxia onde se encontra o Sistema Solar e a Terra.

A periferia da Via Láctea não costuma ter atividade estelar porque a matéria-prima para a criação de estrelas está espalhada naquela região. Mas Giovanni Carraro e sua equipe do Observatório do Sul Europeu, no Chile, encontraram dois grupos de estrelas jovens nessa região do espaço.

A estrela mais distante fica a 65 mil anos-luz de distância do centro da galáxia, próxima ao limite do braço mais externo da Via Láctea.

A descoberta indica que modelos usados para predizer populações de estrelas precisam ser revisados.

"[A descoberta] adiciona mais um grau de complexidade em nossa compreensão daquela região do espaço", diz Kenneth Janes, da Universidade de Boston. Janes sugere que as estrelas podem ser restos de uma galáxia canibalizada.

Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra  faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química.

"Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico", disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston.

O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami.

As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, chamadas H II, são locais onde os átomos de hidrogênio têm seus elétrons arrancados pela radiação intensa das estrelas jovens e grandes. Para encontrar essas regiões, escondidas pelo gás e poeira da Via-Láctea, os pesquisadores se valeram de telescópios de infravermelho e rádio.

Eles encontraram concentrações dessas áreas na extremidade da barra central da galáxia e em seus braços espirais. A análise mostrou que 25 regiões estão mais distantes do centro galáctico que o Sol.

Descobrir regiões além do Sol é importante, diz Bania, para entender a evolução química da Via-Láctea.

 "Há evidência de que a abundância de elementos pesados muda com a distância crescente do centro. Agora temos mais objetos para estudar e melhorar nossa compreensão desse efeito", declarou.

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