Spitzer descobre 14 das estrelas mais frias já encontradas

Ponto vermelho no centro marca uma das "estrelas frias", com temperatura de cerca de 400º C. Nasa

estadao.com.br

Astrônomos encontraram 14 estrelas que parecem estar entre as mais frias do Universo. Chamadas anãs marrons, essas estrelas são tão frias e tênues que não podem ser avistadas pelos telescópios atuais de luz visível. O telescópio infravermelho Spitzer foi capaz de captar o brilho fraco gerado pela temperatura desses astros.

Essas anãs marrons se unem às outras poucas já descobertas. Os novos objetos têm temperatura entre 176º C e 326º C. Para uma estrela, isso é terrivelmente gelado. Alguns planetas têm temperaturas comparáveis.

Anãs marrons formam-se como estrelas, a partir do colapso de bolas de gás e poeira, mas nunca chegam a reunir massa suficiente para desencadear a fusão nuclear que ilumina as estrelas plenas. As menores anãs marrons conhecidas têm de 5 a 10 dez vezes a massa de Júpiter.

"Anãs marrons são como planetas em alguns aspectos, mas existem em isolamento", disse, em nota, o astrônomo Daniel Stern, coautor do artigo que descreve as descobertas do Spitzer. "Isso faz com que sejam interessantes para os astrônomos. Elas são laboratórios perfeitos para estudar corpos de massa planetária".

A maioria das novas anãs marrons encontradas pelo Spitzer parecem pertencer à classe mais fria conhecida desse tipo de astro, as chamadas anãs T. Um dos objetos é tão frio que pode ser o primeiro exemplar encontrado de uma anã Y, uma classe teórica de estrelas gélidas. Os 14 objetos encontrados pelo Spitzer estão a centenas de anos-luz de distância.

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