Como nascem as anãs marrons?

Quando a nuvem primordial é pequena, as condições interiores da fusão jamais disparam o mecanismo de nucleossíntese estelar o objeto fracassa em se tornar uma estrela. Estas estrelas falhadas são conhecidas por anãs marrons (ou anãs castanhas) não são tão raras no Universo como se poderia supor. As anãs-marrons são objetos com massa entre 0,012 M¤ e 0,075 M¤ (M¤ = massa do Sol), algo entre 13 MJ* e 75 MJ (MJ = massa de Júpiter).

Além disso, a anãs marrons têm muito em comum com o planeta Júpiter, que tem uma massa menor, mas possui tamanho e composição semelhantes a esses objetos sub-estelares. Se Júpiter tivesse se formado sozinho, nas profundezas do espaço, poderia eventualmente ser classificado como uma estrela falhada.

Concepção artística de um berçário estelar, à medida que uma estrela nasce a partir do gás e poeira girando na nuvem proto-estelar. As anãs marrons se formam da mesma maneira que as estrelas, apenas não têm massa suficiente para iniciar sua ignição e realizar a nucleossíntese estelar do hidrogênio. Crédito: NASA/JPL-Caltech

A anãs marrons foram descobertas em pela primeira vez em 1995 e, desde então, centenas de astrônomos descobriram que elas orbitam outras estrelas, que orbitam uma em torno de outra ou simplesmente vagam sozinhas pelo espaço interestelar. Ninguém sabe com certeza quantas anãs-marrons existem por aí, mas uma melhor estimativa sugere que há uma anã marrons para cada três estrelas, o que significa que há muito ainda a ser descoberto.

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