Paula Rothman, de INFO Online
Em um novo estudo publicado esta semana, cientistas defendem a tese de que uma região de Marte pode ter preservado vestígios de vida no planeta.
O artigo, publicado na Earth and Planetary Science Letters, tem como principal autor Adrian J. Brown, pesquisador do Search for Extraterrestrial Intelligence Institute, mas conhecido como SETI.
Ele e seus colegas usaram instrumentos a bordo da nave Mars Reconaissance Orbiter, da Nasa, para analisar uma região marciana chamada de Nili Fossae.
Eles observaram uma atividade de carbonatos bastante peculiar, capaz de fornecer energia o suficiente para atividade biológica no passado – e capaz também de preservar indícios.
A existência de carbonatos em Marte foi confirmada em 2008 e está associada à possibilidade de vida no planeta. Os dados colhidos agora somente reforçam esta tese, uma vez que o mesmo processo “hidrotérmico” que permitiu a vida e preservou indícios na Terra pode ter acontecido também em Marte.
As rochas estudadas possuem mais de quatro bilhões de anos e a pesquisa não visa encontrar vida atualmente em Marte, mas sim descobrir se ela existiu em um passado muito remoto do planeta.
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