Folha.com
Uma empresa australiana informou nesta terça (20) ter desenvolvido um sistema de rastreamento a laser que poderia evitar futuras colisões entre lixo espacial e naves espaciais ou satélites em órbita.
A Electric Optic Systems disse que lasers disparados do solo localizariam e rastreariam pedaços de apenas 10 centímetros de comprimento.
"Podemos rastreá-los com alta precisão, prevendo se haverá colisões com outros objetos", afirmou Craig Smith, executivo-chefe da empresa.
Smith disse que a tecnologia é um avanço em relação aos sistemas de radar tradicionais porque consegue detectar objetos muito menores, deixados vagando no espaço por foguetes e satélites. Esses objetos podem causar grande estrago porque ainda estão viajando a altas velocidades, a 30 mil quilômetros por hora.
Smith estima que existam cerca de 200 mil objetos medindo menos de 1 centímetro flutuando em órbita e outros 500 mil maiores que 1 centímetro. Vão de pedaços do tamanho de ônibus a lascas de tinta minúsculas.
A empresa desenvolveu a tecnologia com um financiamento de US$ 3,5 milhões (R$ 6,27 milhões) do governo australiano.
Smith disse que a tecnologia atraiu o interesse de vários compradores. Para ele, o sistema funcionaria melhor com uma rede de estações de rastreamento colocadas em pontos estratégicos ao redor do globo.
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