da Folha de S. Paulo
O objeto mais parecido com a Terra já encontrado fora do Sistema Solar ganhou sua forma de um jeito inusitado, sugere um novo estudo.
Segundo o trabalho, o planeta Corot-7b, localizado na órbita de uma estrela a 490 anos-luz da Terra, deve ter sido um gigante com proporções similares a Júpiter, mas perdeu matéria ao longo do tempo até ficar apenas 70% maior do que a Terra.
Segundo Brian Jackson, astrofísico do Centro Goddard, da Nasa, que liderou o estudo, o "emagrecimento" do Corot-7b se deveu a ele estar perto demais de sua estrela-mãe --meros 2,5 milhões de quilômetros, apenas um sexagésimo (1/60) da distância entre a Terra e o Sol.
Aquecido a temperaturas de até 2.000 ºC, sua superfície teria pouca capacidade de reter uma atmosfera muito espessa.
Apresentando o estudo nesta quarta-feira (6) em Washington, no encontro anual da Sociedade Astronômica Americana, Jackson exibiu estimativas de quanta matéria o planeta vem perdendo, e reverteu a conta para trás, tentando inferir como Corot-7b seria num passado distante.
Hoje, esse planeta é de constituição rochosa e tem massa de apenas cerca de 5 vezes a da Terra. Antes de começar a perder muito material, porém, ele poderia ter tamanho até similar a Júpiter, que tem 317 vezes a massa da Terra e é um gigante gasoso com um núcleo de rocha. No passado o planeta pode ter sido mais frio, porque tinha órbita um pouco mais distante.
"Corot-7b pode ser o primeiro de uma nova classe de planetas: núcleos remanescentes de evaporação", disse Jackson, em comunicado à imprensa.
O objeto mais parecido com a Terra já encontrado fora do Sistema Solar ganhou sua forma de um jeito inusitado, sugere um novo estudo.
Segundo o trabalho, o planeta Corot-7b, localizado na órbita de uma estrela a 490 anos-luz da Terra, deve ter sido um gigante com proporções similares a Júpiter, mas perdeu matéria ao longo do tempo até ficar apenas 70% maior do que a Terra.
Segundo Brian Jackson, astrofísico do Centro Goddard, da Nasa, que liderou o estudo, o "emagrecimento" do Corot-7b se deveu a ele estar perto demais de sua estrela-mãe --meros 2,5 milhões de quilômetros, apenas um sexagésimo (1/60) da distância entre a Terra e o Sol.
Aquecido a temperaturas de até 2.000 ºC, sua superfície teria pouca capacidade de reter uma atmosfera muito espessa.
Apresentando o estudo nesta quarta-feira (6) em Washington, no encontro anual da Sociedade Astronômica Americana, Jackson exibiu estimativas de quanta matéria o planeta vem perdendo, e reverteu a conta para trás, tentando inferir como Corot-7b seria num passado distante.
Hoje, esse planeta é de constituição rochosa e tem massa de apenas cerca de 5 vezes a da Terra. Antes de começar a perder muito material, porém, ele poderia ter tamanho até similar a Júpiter, que tem 317 vezes a massa da Terra e é um gigante gasoso com um núcleo de rocha. No passado o planeta pode ter sido mais frio, porque tinha órbita um pouco mais distante.
"Corot-7b pode ser o primeiro de uma nova classe de planetas: núcleos remanescentes de evaporação", disse Jackson, em comunicado à imprensa.
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