Tempestade Solar

Mesmo em um dia calmo, a esfera do Sol é um turbilhão de energia. E, às vezes, enormes explosões solares emitem matéria por todo o sistema solar. Os cientistas chamam ejeções de massa coronal, nós os chamamos de tempestades solares.

Hoje Marte em oposição

A cada 26 meses a Terra passa entre Marte e o Sol. Os astrônomos chamam isso de “oposição” porque, visto da Terra, Marte surge no céu do lado oposto ao Sol.

Porém, em virtude das órbitas dos planetas não serem circulares e sim elípticas, o tamanho aparente de Marte pode variar bastante de oposição para oposição.

As oposições mais favoráveis ocorrem quando Marte se encontra no periélio ou em suas vizinhanças. São as chamadas oposições periélicas.

Nessas ocasiões a distância Terra-Marte diminui para cerca de 56 milhões de quilômetros (a distância média é de quase 228 milhões de quilômetros). Com isso o diâmetro aparente do planeta atinge o valor máximo: cerca de 25 segundos de arco.

A Lua Cheia tem cerca de meio grau de diâmetro. Há 60 minutos de arco em um grau e 60 segundos de arco em um minuto, ou seja, a Lua Cheia tem cerca de 1800 segundos de arco. Uma boa oposição de Marte faz com que o diâmetro aparente deste planeta fique tão grande quanto o de uma cratera lunar, como a cratera Copérnico.

MARTE PODE SER VISTO A OLHO NU todos os anos, mas em 2003
ele esteve exepcionalmente mais brilhante. Foi a maior aproximação
entre o Planeta Vermelho e a Terra em exatos 59.619 anos!

As oposições periélicas acontecem geralmente nos meses de agosto ou setembro, época em que Marte se encontra próximo do seu periélio. Também existem oposições afélicas (o afélio é o oposto do periélio), quando a distância entre Marte e a Terra fica em torno de 96 milhões de quilômetros.

O afélio da Terra e de Marte não estão na mesma direção, mas pouco a pouco irão ficar mais próximos. O alinhamento completo, no entanto, levará muito tempo (milhares de anos). Atualmente a maior distância entre nós e o planeta vermelho atinge 399 milhões de quilômetros e, neste caso, seu diâmetro aparente se reduz para somente 3,6 segundos de arco.

Próxima oposição de Marte

Na noite de 29 de janeiro de 2010 Marte estará em oposição ao Sol. Nessa ocasião, Marte brilhará no alto do céu por volta da meia-noite, nascendo à Leste, logo após o pôr-do-sol e seu diâmetro aparente será de 14 segundos de arco.

Mesmo a olho nu, é fácil perceber a luminosidade vermelho-alaranjada de Marte. Porém, observações mais apuradas sempre vão exigir um lugar longe das luzes urbanas e o uso de binóculos ou lunetas com tripé, pelo menos.

Apenas os observadores que utilizarem instrumentos com pelo menos 15 cm de abertura (diâmetro da objetiva) estarão em condições de visualizar detalhes da superfície marciana, como as calotas polares ou as tempestades de areia.

Grandes aproximações

Em 27 de agosto de 2003 Marte e Terra estiveram mais próximos um do outro que em qualquer outra ocasião em quase 60 mil anos. Naquela ocasião a distância entre nosso mundo e o Planeta Vermelho foi de apenas 55.780.000 quilômetros. Exceto pela Lua, Marte foi o objeto mais brilhante de todo o céu noturno durante várias semanas.

A oposição anterior foi em 13 de junho de 2001, mas foi no dia 21 de junho quando a distância foi mínima: cerca de 68 milhões de quilômetros. Essa particularidade se deve à ligeira inclinação que existe entre as órbitas de Marte e da Terra – o que faz com que a distância mínima entre os dois planetas possa ocorrer dias antes (ou depois) da oposição.

Qual a chance de acontecer de novo?

Marte esteve muito próximo durante as oposições periélicas de setembro de 1956 (56,7 milhões de quilômetros), de agosto de 1971 (56,2 milhões de quilômetros) e de setembro de 1988 (59,2 milhões de quilômetros).

Até o distante ano 3000 vão acontecer 15 oposições periélicas. A melhor delas será em 2729, quando Marte ficará a 55.651.000 quilômetros da Terra (melhor que em 2003). A próxima oposição periélica acontece em julho de 2018.

Oposições de Marte até o ano 2035
Data Ascensão reta Declinação Diâmetro do disco Distância
13/jun/01 17h 28m -26° 30' 20,5" 0,456 U.A.
28/ago/03 22h 38m -15° 48' 25,1" 0,373 U.A.
07/nov/05 02h 51m 15° 53' 19,8" 0,470 U.A.
28/dez/07 06h 12m 26° 46' 15,5" 0,600 U.A.
29/jan/10 08h 54m 22° 09' 14,0" 0,664 U.A.
03/mar/12 11h 52m 10° 17' 14,0" 0,674 U.A.
08/abr/14 13h 14m -05° 08' 15,1" 0,621 U.A.
22/mai/16 15h 58m -21° 39' 18,4" 0,509 U.A.
27/jul/18 20h 33m -25° 30' 24,1" 0,386 U.A.
13/out/20 01h 22m 05° 26' 22,3" 0,419 U.A.
08/dez/22 04h 59m 25° 00' 16,9" 0,550 U.A.
16/jan/25 07h 56m 25° 07' 14,4" 0,643 U.A.
19/fev/27 10h 18m 15° 23' 13,8" 0,678 U.A.
25/mar/29 12h 23m 01° 04' 14,4" 0,649 U.A.
04/mai/31 14h 46m -15° 29' 16,9" 0,559 U.A.
27/jun/33 18h 30m -27° 50' 22,0" 0,427 U.A.
15/set/35 23h 43m -08° 01' 24,5" 0,382 U.A.

HERSCHEL está pronto para observar a Nebulosa de Órion

O observatório espacial Herschel da Agência Espacial Européia (ESA), torna operar plenamente após a reativação do instrumento HiFi. HiFi permaneceu desconectado durante 160 dias enquanto os engenheiros investigavam um problema inesperado no seu sistema eletrônico. Uma vez resolvido, o Herschel continua o seu estudo dos planetas e das estrelas em formação.

O HiFi, o Instrumento Heterodino para o Infravermelho Distante, foi projetado especificamente para detectar a presença de água em diferentes corpos celestes. A sua primeira observação, realizada em 22 de junho de 2009, demonstrou que estava funcionando melhor que o previsto nas suas especificações do design. No entanto, em 3 de agosto de 2009 detectou uma anomalia e a equipe responsável pelo instrumento e a ESA, tiveram que decidir quais ações tomar para solucioná-lo.

Em primeiro lugar, decidiu-se desligar o instrumento e começar uma pesquisa "forense" para descobrir o que tinha causado o problema. Em dezembro descobriu-se que um componente eletrônico conhecido como Unidade de Controle do Oscilador Local (LCU) foi danificado por uma subida de tensão inesperada, possivelmente causada pela interferência de um raio cósmico num dos computadores a bordo.

( Fonte: http://www.esa.int/esaCP/SEMWIOOJH4G_index_0.html)

O XMM-Newton mapeia a matéria escura em aglomerados de galáxias fracas e distantes

Observações de aglomerados de galáxias fracas e distantes realizadas no observatório XMM-Newton da Agência Espacial Européia foram usadas para sondar a evolução da matéria escura. Os resultados do estudo foram publicadas na edição de 20 de janeiro do The Astrophysical Journal.

A matéria escura é um constituinte do Universo misterioso e invisível, o qual é apenas revelado pela sua influência gravitacional. Compreender a sua natureza é umas das questões ainda abertas da cosmologia moderna. Em uma das abordagens usadas para dar conta desta questão os astrônomos usam a relação entre a massa e a luminosidades que pode ser achada nos aglomerados de galáxias a qual conecta a sua emissão de raios X, como um indicador da massa da matéria ordinária (barionica) e da sua massa total (barionica mais escura) tal como está determinada pela lente gravitacional.

Até hoje, a relação só conseguiu estabelecer-se para aglomerados próximos. Um novo trabalho, realizado em colaboração internacional, incluindo o Instituto Max Planck de Física Extraterrestre (MPE), o Laboratório de Astrofísica de Marseilles (LAM), e o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Berkeley Lab), tem realizado um grande progresso estendendo a relação para estruturas mais distantes e menores do que era anteriormente possível.

Para estabelecer o link entre as emissões de raios X e a matéria escura subjacente, a equipe usou uma das maiores amostras de grupos e aglomerados de galáxias em raios X, produzida pelo observatório XMM-Newton da ESA.

( Fonte: http://sci.esa.int/science-e/www/object/index.cfm?fobjectid=46322 )

No rastro de um gato cósmico

A organização Observatório Europeu Austral (ESO) acaba de divulgar uma nova imagem surpreendente de uma vasta nuvem conhecida como Nebulosa Pata de Gato. Esta complexa região de gás e poeira, onde inúmeras estrelas de grande massa estão a se formar, situa-se próximo do centro da Via Láctea.

Poucos objetos no céu têm um nome tão apropriado como a Nebulosa Pata de Gato, uma nuvem de gás brilhante que se parece com uma marca de pata gigante de um gato celeste em passeio pelo Universo. Deve-se ao astrônomo britânico John Herschel o primeiro registro de NGC 6334 em 1837, dos tempos da sua estadia na África do Sul.

NGC 6334 encontra-se a cerca de 5500 anos-luz de distância na direção da constelação do Escorpião e cobre uma área do céu um pouco maior que a Lua Cheia. A nuvem de gás tem um comprimento de quase 50 anos-luz. A nebulosa mostra-se vermelha porque a radiação azul e verde é refratada e absorvida de modo mais eficiente por matéria que se encontra entre a nebulosa e a Terra. A luz vermelha é principalmente emitida por hidrogênio ionizado que brilha ante a intensa radiação vinda de estrelas quentes jovens.

NGC 6334 é uma das mais ativas regiões de formação de estrelas de grande massa da nossa Galáxia e tem sido estudada extensivamente pelos astrônomos. A nebulosa esconde brilhantes estrelas azuis - cada uma com quase dez vezes a massa do Sol e formada nos últimos milhões de anos. A região alberga igualmente muitas estrelas bebês que estão profundamente enterradas na poeira, o que torna difícil o seu estudo. A Nebulosa Pata de Gato contém dezenas de milhares de estrelas.

A nova fotografia da Nebulosa Pata de Gato foi criada a partir de imagens obtidas com o instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, localizado no observatório de La Silla, no Chile. Foram combinadas imagens obtidas com os filtros azul, verde e vermelho, assim como com um filtro especial desenvolvido para captar a radiação emitida pelo hidrogênio brilhante.

( Fonte: http://www.eso.org/public/news/eso1003/ )

Telescópio detecta buraco negro gigante engolindo estrela

Instrumento europeu detecta buraco negro à distância recorde de 6 milhões de anos luz.

O telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), detectou em outra galáxia o buraco negro mais distante já encontrado.

O corpo celeste está acompanhado por uma estrela que, em breve, será engolida pelo próprio buraco negro.

Com uma massa 15 vezes maior que a massa do Sol, este buraco negro também é o segundo maior buraco negro de massa estelar já encontrado.

Este buraco negro foi encontrado em uma galáxia em formato de espiral, chamada NGC 300, a seis milhões de anos luz da Terra.

"Esta é o buraco negro de massa estelar mais distante já pesado, e é o primeiro que vemos fora de nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local (grupo de galáxias que inclui a Via-Láctea)", afirmou Paul Crowther, professor de astrofísica na Universidade de Sheffield, Grã-Bretanha, e um dos autores do estudo.

O parceiro do buraco negro é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, que também tem uma massa cerca 20 vezes a massa do Sol. As Wolf-Rayet são estrelas que já estão perto do fim de suas vidas e expulsam a maior parte de suas camadas superiores para a região que as cerca antes de explodirem como supernovas, com seus núcleos implodindo para formar buracos negros.

Os buracos negros de massa estelar são extremamente densos, os restos do colapso de estrelas muito grandes. Estes buracos negros têm massas que chegam até a 20 vezes a massa do Sol. Até o momento, 20 destes buracos negros de massa estelar já foram encontrados.

Por outro lado, buracos negros maiores são encontrados no centro da maioria das galáxias e podem pesar entre milhões e bilhões de vezes a massa do Sol.

Dança

As informações coletadas pelo telescópio do ESO mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet dançam um em volta do outro em períodos de 32 horas. Os astrônomos também descobriram que, enquanto eles orbitam em volta um do outro, o buraco negro está arrancando matéria da estrela.

"Este é, sem dúvida, um 'casal íntimo'. Como um sistema com uma ligação tão forte foi formado ainda é um mistério", afirmou um dos colaboradores da pesquisa Robin Barnard.

Outros sistemas com um buraco negro e uma estrela como companheira não são desconhecidos dos astrônomos.

Baseados nestes sistemas, os astrônomos conseguem ver uma conexão entre a massa do buraco negro e a química das galáxias.

"Notamos que os maiores buracos negros tendem a ser encontrados em galáxias menores que contem menos elementos químicos pesados", afirmou Paul Crowther.

"Galáxias maiores, que são mais ricas em elementos pesados, como a Via Láctea, apenas produzem buracos negros de massas menores."

Os astrônomos acreditam que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma grande estrela evolui, aumentando a quantidade de matéria que perde, o que resulta em um buraco negro menor quando os restos da estrela finalmente entram em colapso.

Em menos de um milhão de anos será a vez da estrela Wolf-Rayet se transformar em uma supernova e, então, se transformar em um buraco negro.

"Se o sistema sobreviver a esta segunda explosão, os dois buracos negros vão se fundir, emitindo grandes quantidades de energia na forma de ondas gravitacionais", conclui Crowther.

No entanto, de acordo com os astrônomos, serão necessários alguns bilhões de anos até que os dois cheguem a se fundir. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte:estadao.com.br

Busca por ETs pode dar resultado em breve, diz astrônomo

Mais de 250 cientistas discutem a busca por vida e vida inteligente no universo em reunião em Londres.

Importantes avanços tecnológicos da última década puseram a humanidade mais perto do que nunca de descobrir se existe vida extraterrestre em nossa galáxia, disse um dos principais cientistas do Reino Unido.

O astrônomo e presidente da Royal Society Martin Rees afirmou que a ciência fez um progresso enorme na busca de planetas agrupados ao redor de outras estrelas - uma disciplina que, lembrou ele, não existia nos anos 90.

"Agora sabemos que a maioria das estrelas, como o Sol, provavelmente têm sistemas planetários, e temos todos os motivos para acreditar que muitos desses sistemas contêm planetas muito parecidos com a Terra", disse ele.

Rees afirmou que grandes passos dados na última década removeram um dos grandes obstáculos à descoberta de outros mundos, e possivelmente de formas de vida complexas, na Via-Láctea.

"De fato, vivemos em tempos estimulantes", disse ele.

E, a julgar pelos 250 importantes cientistas reunidos em Londres para participar da conferência da Royal Society sobre a "detecção de vida extraterrestre", ele não é o único entusiasta.

Sonda da Nasa detecta presença de asteroide próximo à Terra

Agência afirma que não há risco do corpo celeste, que tem um quilômetro de diâmetro, impactar o planeta.

A sonda "Wise", operada pela Nasa, detectou um asteroide próximo à Terra, informou nesta terça-feira, 26, a agência espacial americana. Este é o primeiro das centenas de objetos próximos ao planeta que se espera que a sonda detecte em sua missão de varrer o espaço com sensores infravermelhos.

"Não existe nenhum risco de este asteroide impactar a Terra", ressaltou a Nasa em um comunicado. O corpo celeste, batizado com o nome de 2010 AB78, foi descoberto pela "Wise" em 12 de janeiro.

Os instrumentos da sonda observaram o asteroide durante um dia e meio, até que ele saiu de seu campo de visão. Posteriormente, os cientistas utilizaram o telescópio de um observatório do Havaí para confirmar a descoberta, destacou a Nasa.

"Estamos encantados por achar nosso primeiro objeto próximo à Terra", disse Amy Mainzer, cientista da missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial. Mainzer explicou que há muitas sondas que buscam objetos desse tipo próximos à Terra, mas todos com luz visível.

No entanto, alguns asteroides são escuros e não refletem muito a luz solar. Mas como têm temperatura, podem ser detectados por instrumentos com sensores infravermelhos.

Neste momento, o asteroide encontra-se a cerca de 158 milhões de quilômetros da Terra. Calcula-se que seu diâmetro seja de aproximadamente um quilômetro e que gire em torno ao sol em uma órbita elíptica.

Eclipse Anular sobre Mianmar

Clique na imagempara ampliar

Um buraco cruzou o Sol por alguns minutos, este mês, como pode ser visto através de uma faixa fina do planeta Terra. O evento em 15 de janeiro era realmente um eclipse solar anular, o buraco era realmente a sombra da Lua na Terra, um objeto cuja metade escura pode aparecer ainda mais negro quando comparado ao Sol tremendamente brilhante. A Lua era muito longe da Terra para criar um eclipse solar total, mas deixou bem posicionada observadores com um círculo luminoso em torno do chamado anel de fogo. Na foto acima, foi um eclipse solar total seqüência como visto acima do Templo Ananda em Bagan, Myanmar. A imagem do antigo templo, construído por volta do ano 1100, foi tomada após o pôr do sol no mesmo dia do eclipse. O próximo eclipse solar será um eclipse solar total em 2010 de julho.

Cientistas elucidam mistério de estrela azul "rejuvenescida"

da Folha de S.Paulo

Astrônomos anunciaram dia 23 ter desvendado a origem de uma classe de objetos cósmicos que vinha intrigando a ciência: as estrelas errantes azuis.

Por serem portadoras de uma massa muito maior do que se previa para astros de sua categoria, seu mecanismo de formação não era bem entendido. Agora, dois estudos mostram que elas surgem tanto de colisões estelares quanto de sistemas em que uma estrela suga material de outra aos poucos.

Esquema de colisão criando errante azul (sentido horário)

O enigma das errantes azuis é que elas aparentam ter uma idade menor do que efetivamente possuem, um valor que pode ser inferido a partir da idade de outras estrelas próximas. Outra estrelas gigantes azuis em geral morrem e perdem brilho antes de suas "irmãs" nascidas num mesmo aglomerado, pois astros mais maciços consomem mais rápido seu material interno por meio de fusão nuclear.

Algumas errantes azuis, porém, chegam a ter 7 bilhões de anos, e são mais velhas até do que o Sol, que tem 5 bilhões.

Para explicar isso, cientistas vinham debatendo havia tempos as hipóteses da colisão e da matéria sugada. Esses eventos dariam a estrelas de vida curta um suprimento extra de matéria para fusão nuclear, prolongando assim seu tempo de brilho. Mas ninguém conseguia dizer qual das duas coisas estava efetivamente ocorrendo.

Em um par de estudos hoje na revista "Nature", astrofísicos da Universidade de Bolonha (Itália) e da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) mostram que uma hipótese não exclui a outra. Francesco Ferraro, autor principal do trabalho italiano, analisou diversas errantes azuis e descobriu que aquelas de tom azulado mais acentuado são as formadas em colisões. As outras, mais avermelhadas, surgem quando a gravidade de uma estrela rouba massa de outra próxima.

Rotação de Júpiter pela New Horizons


Esta imagem foi obtida pela espaçonave New Horizons, que se aproximou e passou por Júpiter em 2007. Ao clicar na imagem irá trazer um filme do que a sonda robótica viu. Visível acima na atmosfera extensa do maior planeta do Sistema Solar são faixas e cintos de nuvens claras e escuras, bem como sistemas de tempestade gigante rotativa visto como ovais. Outros filmes compilados pela sonda New Horizons mostram as nuvens girando e se movendo em relação a si mesmos. Júpiter tem um diâmetro de cerca de onze vezes maior que a Terra, e gira uma vez em cerca de 10 horas. A robótica sonda New Horizons, lançada há quatro anos na semana passada, continua a acelerar em direção ao Sistema Solar exterior e recentemente passou a meio caminho entre a Terra e Plutão. New Horizons chegará a Plutão em 2015.

A Nebulosa do Ovo

A Nebulosa do Ovo ou CRL 2688

A Nebulosa do Ovo encontra-se a uma distância de 3.000 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta nebulosa está entrando na fase de nebulosa planetária e no seu centro encontra-se uma estrela cujo combustível nuclear se esgotou. Agora, a estrela ejeta as suas camadas mais externas, enquanto se transforma numa anã branca. Uma cintura de poeira muito espessa, que atravessa a imagem na diagonal, impede que se veja diretamente a estrela central. Mas feixes gêmeos de luz escapam da estrela escondida por outras direções e iluminam a poeira, tal como lanternas numa sala cheia de fumo. A poeira, que reflete a luz da estrela, forma uma estrutura de anéis concêntricos à volta da estrela que se estende por mais de um décimo de ano-luz. A poeira reflete luz de forma que só ondas de luz que vibrem segundo uma determinada orientação são refletidas na nossa direção, dando origem ao efeito conhecido por polarização. Esta imagem é uma composição de exposições obtidas com diferentes filtros de polarização, e as cores são uma codificação dessas diferentes orientações. O estudo da luz polarizada permite inferir propriedades físicas da poeira, assim como a localização exata da estrela central.

Créditos: Portal do Astrônomo

Busca de asteroides perigosos requer mais verba, diz relatório

Nasa não tem os meios para cumprir determinação de mapear 90% dos objetos perigosos até 2020, diz análise.

O cometa Linear, que explodiu em 2000, deixando para trás uma esquadrilha de destroços.

Nasa não tem os meios para cumprir determinação de mapear 90% dos objetos perigosos até 2020, diz análise.

Relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA diz que os US$ 4 milhões que o país gasta anualmente para detectar asteroides e cometas que possam representar ameaça para a Terra são insuficientes para que a Nasa cumpra essa missão.

Em 2005, o Congresso americano determinou que a Nasa descobrisse 90% dos objetos com órbitas que se aproximam da Terra e que tivessem mais de 140 metros de diâmetro até 2020, e pediu ao Conselho Nacional de Pesquisa que desenvolvesse uma abordagem para que a tarefa pudesse ser cumprida.

Em um relatório provisório divulgado em 2009, o Conselho disse que a tingir o objetivo seria impossível, já que o Congresso não havia dotado a Nasa dos recursos necessários.

No relatório final, divulgado nesta sexta-feira, 22, o comitê sugere duas abordagens para que a Nasa consiga completar a tarefa logo após o prazo final de 2020. A abordagem escolhida dependerá do grau de prioridade que as autoridades políticas derem á detecção de ameaças do espaço.

Se a conclusão da busca por objetos próximos à Terra o mais perto possível de 2020 receber prioridade alta, uma missão um telescópio espacial, conduzidas em conjunto com um telescópio baseado no solo é o melhor caminho, diz o texto. Se cortar custos for uma prioridade, o uso exclusivo de telescópios no solo deve ser adotado.

O relatório recomenda ainda que a Nasa monitore objetos menores - de 30 a 50 metros de diâmetro - que, de acordo com pesquisas recentes, podem causar grande destruição. Os EUA deveriam, de acordo com o trabalho, liderar a formação de um organismo internacional para lidar com objetos perigosos vindos do espaço.

Além disso, o texto pede que sejam tomadas medidas imediatas para garantir que o Observatório de Arecibo, em Porto Rico, continue a operar. A Nasa deveria dar apoio a um programa intenso de observações de asteroides a partir de Arecibo.

De acordo com o Conselho, embora Arecibo não seja capaz de detectar asteroides ainda desconhecidos, o observatório tem recursos importantes para caracterizar a órbita e outras propriedades desses objetos, uma vez que tenham sido encontrados por outros meios.

Nasa continua sem receber sinais da sonda Phoenix em Marte

Técnicos da agência espacial norte-americana acreditam que equipamento congelou na superfície do planeta.

PASADENA - A Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) afirmou que continua sem receber nenhum sinal da sonda Phoenix, que, segundo os especialistas, deve ter congelado na superfície de Marte, próximo do polo norte do planeta.

A agência informou que, nesta quinta-feira, 21, a nave Mars Odyssey passou por três vezes próximo da área onde a sonda Phoenix está localizada e não recebeu nenhum sinal.

Técnicos da Nasa já haviam admitido que é bastante improvável que a Phoenix tenha sobrevivido ao inverno marciano. A sonda aterrissou em Marte em maio de 2008 e operou durante cinco meses. A Nasa tentará novos contatos com a Phoenix no próximo mês.

Astronauta da ISS "tuíta" pela 1ª vez do espaço

da Folha Online

A Nasa (agência espacial norte-americana) informou que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) vão finalmente ter acesso à internet.

Timothy Creamer, residente da ISS, está trabalhando com controladores de voo, a fim de estabelecer o acesso à internet no posto orbital desde a sua chegada, no mês passado.

Nesta sexta-feira (22), seus esforços foram recompensados: ele postou seu primeiro tuíte (mensagem do serviço de microblogs Twitter), ao vivo, diretamente da plataforma orbital.

"Olá Twitterverse!", escreveu ele, fundindo as palavras "Twitter" e "universe" (universo, em inglês).

Antes da web chegar à estação, astronautas tinham que enviar suas atualizações por mensagens para o Controle de Missão em Houston. Então, controladores postavam os tweets.

Os astronautas vão usar um laptop a bordo para conectar com o Controle de Missão e, a partir disso, navegar na internet.

O acesso remoto será possível sempre que houver um link de comunicação sólido e com alta velocidade.

Observatório espacial europeu divulga nova imagem da Nebulosa Pata de Gato

A Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira (20) nova imagem da Nebulosa NGC 6334, conhecida como 'Pata de Gato', visualizada pela primeira vez pelo astrônomo inglês John Herschel em 1837, a partir de observações na África do Sul. As nebulosas são nuvens de gás e poeira. A Nebulosa Pata de Gato é um dos mais ativos berçários de estrelas da galáxia. (Foto: ESO La Silla-Paranal/E-ELT Press Officer)

Internaturas podem encomendar fotos a sonda em Marte

Imagem da HiRISE de formação marciana que, nos anos 70, foi apelidada de "Face de Marte". Nasa

O instrumento HiRISE, sigla em inglês para Experimento Científico de Imagem de Alta Resolução, começa a aceitar, a partir desta quarta-feira, 20, pedidos de internautas para fazer fotos da superfície de Marte, com uma resolução de 30 centímetros por pixel. O HiRISE está a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da Nasa, lançada do planeta vermelho desde 2005.

Para pedir uma foto, o interessado deve entrar no site HiWish e se registrar. É possível selecionar uma área da superfície de Marte fornecendo as coordenadas, digitando o nome de uma região ou - para quem não está familiarizado com a geografia marciana - clicando num mapa do planeta.

A Universidade do Arizona, que controla o HiRISE, não promete atender a todos os pedidos: uma vez feita, a solicitação vai para uma fila. O interessado precisa ainda fornecer uma justificativa, em inglês, para a solicitação. O HiWish se propõe a avisar o internauta se, e quando, seu pedido for atendido.

O site do HiRISE já conta com um grande banco de dados de fotos de Marte, com mais de 11 mil imagens, que podem ser livremente acessadas online e que mostram diversas características peculiares da superfície marciana, como dunas esculpidas pelo vento, crateras e até mesmo canais possivelmente abertos pelo fluxo de água em eras passadas.

À espera de milagre, Nasa busca salvar robô e sonda em Marte

ORLANDO LIZAMA
da Efe, em Washington

A Nasa empreendeu novos esforços para conseguir um milagre duplo em Marte e recuperar dois de seus mais valiosos instrumentos científicos na superfície do planeta vermelho.

O objetivo mais imediato é determinar se a sonda espacial Phoenix Mars Lander sobreviveu ao forte inverno marciano. O outro objetivo é tirar o robô explorador Spirit do lugar onde ficou imobilizado.

As probabilidades de êxito em ambos os casos são virtualmente nulas, reconheceram as autoridades da Nasa.

Nessa semana a nave Mars Odyssey da Nasa dirigirá seus instrumentos sobre a superfície de Marte com a esperança de detectar algum sinal de que a Phoenix tenha superado as temperaturas extremamente baixas do inverno marciano.

"Não acreditamos que a Phoenix tenha sobrevivido e também não esperamos ouvir sua transmissão. No entanto, se ainda houver algum sinal, a Odyssey vai captá-lo", disse Chad Edwards, engenheiro de telecomunicações do Programa Exploração de Marte no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.

A Phoenix, movida à energia proporcionada por seus painéis solares, operou durante cinco meses (dois mais que o previsto) durante o verão do hemisfério norte marciano.

No entanto, suas transmissões terminaram em novembro de 2008 porque seus componentes não foram provavelmente capazes de sobreviver ao inverno marciano, indicou a Nasa em comunicado.

A agência espacial acrescentou que, no caso improvável de ter sobrevivido, espera-se que siga as instruções programadas em seu computador.

Comunicação

Se os sistemas estiverem funcionando e seus painéis solares estiverem gerando energia suficiente, seria possível estabelecer comunicação. Em cada tentativa, a Phoenix usaria de maneira alternada seus dois rádios e suas duas antenas.

A Odyssey passará sobre o lugar onde pousou a Phoenix dez vezes por dia durante três dias consecutivos neste mês. Ações semelhantes também serão realizadas em fevereiro e março, disse a Nasa.

"A Odyssey fará um número suficiente de tentativas para que, caso não detectemos uma transmissão, tenhamos bastante certeza de que a Phoenix morreu", indicou Edwards.

Lançada em agosto de 2007, a Phoenix iniciou a missão em Marte em maio de 2008. Foi no dia 25 desse mês que seu braço robótico confirmou a existência de água em forma de gelo sob a superfície do planeta.

A sonda também detectou neve e geada sobre o solo, assim como a interação de água em forma de gelo com a superfície. Além disso, determinou que esse solo era alcalino com sais e minerais, cuja formação teria exigido a presença de água.

Robô atolado

O outro esforço da Nasa é para recuperar o movimento do robô explorador Spirit, atolado devido à perda de duas de suas seis rodas independentes.

Em meados deste mês, os engenheiros transmitiram ordens ao Spirit para conseguir um lento movimento de uma das rodas e os resultados foram insignificantes, informou o JPL, que controla suas operações.

Haverá outras tentativas, mas a possibilidade de manobras para recuperar seu movimento é cada vez mais curta devido à proximidade do inverno no hemisfério sul de Marte, quando os dias ficam mais curtos e se reduz a luz solar.

O Spirit chegou a Marte junto ao seu gêmeo Opportunity em janeiro de 2004, e deveria deixar de funcionar três meses depois, quando os painéis solares que lhe proporcionam energia ficassem cobertos pelo pó marciano, segundo previam os engenheiros do JPL.

Longevidade

No entanto, Spirit e Opportunity prolongaram amplamente seu prazo de vida e, cinco anos depois, continuavam transmitindo fotografias e dados sobre a estrutura geológica e a atmosfera do planeta vermelho.

Mas, desta vez, os inconvenientes parecem ser insuperáveis, admitiram os engenheiros do JPL.

"Existe a possibilidade muito real de que não possa sair do local" onde se encontra, admitiu no mês passado John Calas, diretor do projeto para Spirit e Opportunity.

O veículo ficou atolado em um lugar chamado Tróia, na Cratera Gusev. Além disso, uma tempestade de pó cobriu os painéis e reduziu a energia a ponto de deixar os sistemas trabalhando em um nível mínimo, disse o JPL.

Desde 2004, quando chegaram a extremos opostos do planeta, os dois veículos percorreram 21 quilômetros do agreste terreno marciano, superando as temperaturas extremas do planeta, que vão de 20 ºC a -100 ºC.

Cientistas conseguem dar nó em feixe de luz

Representação de nós em feixes de luzes. Feito dos cientistas britânicos é inédito (Foto: Universidade de Bristol / Divulgação)

Experiência inédita foi possível graças a hologramas e à aplicação de teoria da matemática abstrata. Técnica poderá aprimorar lasers no futuro.

Uma equipe de físicos britânicos conseguiu dar vários nós em feixes de luz, em uma experiência inédita relatada em artigo na revista científica "Nature Physics".

Segundo o especialistas, o feito foi possível graças à chamada "Teoria dos Nós", um ramo da matemática abstrata inspirado nos nós cotidianos, como os de cordas e sapatos.

"Em um feixe, o fluxo de luz no espaço é semelhante ao das águas de um rio", explicou Mark Dennis, da Universidade de Bristol e principal autor do estudo. "Apesar de correr em uma linha reta, a luz também pode fluir em voltas e redemoinhos, formando linhas no espaço chamadas de vórtices ópticos." "Ao longo desses vórtices, a intensidade da luz é zero. Toda a luz à nossa volta é cheia dessas linhas negras, apesar de não podermos vê-las", disse.

Laser Vórtices ópticos podem ser criados com hologramas que direcionam o fluxo de luz.

Neste estudo, a equipe desenhou hologramas usando a teoria dos nós. E com esses hologramas, conseguiram criar nós em vórtices ópticos.

Para os cientistas, a compreensão de como controlar a luz tem importantes implicações para a tecnologia a laser usada em vários campos, da medicina à indústria.

"O sofisticado desenho de hologramas necessário para a nossa experiência mostra um avançado controle óptico, o que pode sem dúvida vir a ser usado em futuros aparelhos a laser", disse Miles Padgett, da Universidade de Glasgow.

Fonte: G1

Simetria surpreende nas crateras de Marte

Paula Rothman, de INFO Online

Imagens em alta resolução de Marte revelam dunas com simetria impressionante.

Formadas de um material similar à areia (com grãos de mesmo tamanho), as elevações estão no fundo de diversas crateras - esta, no caso, é conhecida como Noachis Terra, no hemisfério sul do planeta.

As dunas são lineares, provavelmente causadas por ventos que mudaram de direção. Elas são incrivelmente parecidas, inclusive apresentam a mesma faixa de cor mais escura avermelhada ao centro.

A imagem cobre cerca de 1,2 km de largura e foi tirada pela câmera em alta resolução HiRISE, a bordo da nave Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, em 28 de dezembro.

NASA registra galáxia dormente

Paula Rothman, de INFO Online

Há milhões de anos a galáxia NGC 2976 começou a entrar em estado de dormência.

Os astrônomos a denominam assim pois a única região formadora de estrelas é uma pequena área de cinco mil anos luz em seu centro.

Imagens do telescópio espacial Hubble, da NASA, revelam que a produção da galáxia, localizada a 12 milhões de anos-luz, vem caindo há cerca de 500 milhões de anos.

Os cientistas acreditam que a explicação está no próprio surgimento das novas estrelas. Acredita-se que as interações com o M81, um grupo vizinho de galáxias, teriam dado início ao processo de nascimento de estrelas na NGC 2976. Com o passar do tempo, e enfraquecimento dessa interação, parte do gás existente foi dissipada e o restante entrou em colapso.

Sem gás e poeira como combustível, não há formação de estrelas, fazendo com que, aos poucos, toda a galáxia fique dormente.

A Nebulosa NGC 7027

Esta beldade é uma nebulosa planetária chamada NGC 7027 que está a 3 mil anos-luz de distância da Terra na constelação de Cygnus. A foto mostra detalhadamente a estrutura do material que a estrela central ejetou e que chegou a uma distância equivalente a 140 vezes o diâmetro do nosso sistema solar. As nebulosas planetárias representam um estágio na vida das estrelas, estágio que o Sol deverá atravessar no futuro, quando se esgotar o combustível no seu núcleo, daqui a 4 bilhões de anos.

Fonte: Imagens do Universo

Manuscrito original sobre Newton e a maçã está na internet

História da queda da maçã como inspiração da teoria da gravidade foi registrada em 1752, por amigo de Newton.

LONDRES - O manuscrito que relatou originalmente a história de como o cientista britânico Isaac Newton teve inspiração para suas teorias físicas a partir da queda de uma maçã será exposto neste último domingo, 17, pela primeira vez nos arquivos da Royal Society de Londres.

Os detalhes do "eureka" de Newton (1643-1727), quando formulou sua famosa teoria da gravidade, fazem parte de uma biografia do cientista, escrita por William Stukeley em 1752.

Trecho do manuscrito da biografia onde é mencionada a queda da maçã. Lucy Young/AP

Até agora, o manuscrito tinha permanecido escondido nos fundos da Royal Society, que comemora em 2010 seu 350º aniversário e quer marcar a data com a publicação do manuscrito através do site www.royalsociety.org/turning-the-pages.

Martin Rees, presidente da organização científica - que também foi presidida por Newton -, explicou que "a biografia de Stukeley é um instrumento precioso para os historiadores de ciência" e assegurou que a internet "permite a qualquer pessoa ver o documento como se o tivesse em suas mãos".

Frontispício da biografia de Newton escrita pouco após amorte do cientista. Lucy Young/AP

Segundo explico Rees, o biógrafo Stukeley era amigo de Newton e foi testemunha de suas as reflexões em torno da teoria da gravidade quando ambos estavam sentados à sombra das macieiras que o cientista tinha no jardim de sua casa.

Em seu livro "A vida de sir Isaac Newton", Stukeley escreveu: "Disse-me que esteve nesta mesma situação quando a noção da gravidade lhe passou pela cabeça. Foi algo ocasionado pela queda de uma maçã enquanto estava sentado em atitude contemplativa. 'Por que a maçã sempre desce perpendicularmente até o solo?', perguntou a si mesmo".

Newton foi o primeiro cientista que demonstrou que as leis naturais que governam o movimento na Terra e as que governam o movimento dos corpos celestes são as mesmas.

Asteroide 1950 DA

Armagedon em 2880 ?

A revista Science publicou um estudo de cientistas norte-americanos sobre a significativa probabilidade do asteróide 1950DA chocar-se com a Terra no dia 16 de março de 2880. Com um pouco mais de um quilômetro de diâmetro, seu impacto a 66.660 km/h teria o efeito de milhares de bombas atômicas, devastando tudo num raio de 300 quilômetros do ponto de impacto e causando um inverno mundial (devido à poeira levantada que impediria a entrada da luz solar) matando toda a vida vegetal do planeta e, em consequência, todas as formas de vida superiores, incluindo nossa civilização. A probabilidade seria de 1 em 300 (0,3%), que embora pareça pequena é mil a dez mil vezes maior que aquela calculada para qualquer outro objeto. Alertou-se que estima-se existir cerca de 100 mil asteróides perigosos nas proximidades da Terra, sendo da ordem de 1000 deles com diâmetro superior a 1km, mas nem a metade deles é conhecida. Há uma probabilidade de 1 em 100 (1%) que a Terra venha a ser atingida por um asteróide de 300 metros de diâmetro neste século. Tal impacto seria equivalente a uma explosão de 1000 megatons e causaria de 100 mil a dezenas de milhões de mortes, dependendo do local de queda.


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O Sol Agora

Manuscrito com texto original sobre Isaac Newton e a teoria da gravidade tem versão online

O manuscrito faz parte de uma biografia escrita em 1752 pelo escritor William Stukeley, que explica como o físico pensou sua teoria sobre a gravidade.

Arquivo poderá ser consultado pela internet e mostra como o físico observava fenômenos.

O manuscrito que relatou originalmente a história de como o cientista britânico Isaac Newton teve inspiração para suas teorias físicas a partir da queda de uma maçã será exposto nesta segunda-feira (18) pela primeira vez nos arquivos da Royal Society de Londres, na Inglaterra.

Os detalhes do "eureka" de Newton (1643-1727), quando formulou sua famosa teoria da gravidade, fazem parte de uma biografia escrita por William Stukeley em 1752.

Até agora o manuscrito tinha permanecido escondido nos fundos da Royal Society, que comemora em 2010 seu 350º aniversário e quer marcar a data com a publicação do manuscrito por meio de seu site.

Martin Rees, presidente da organização científica - que também foi presidida por Newton -, explicou que a biografia de Stukeley é um instrumento precioso para os historiadores de ciência e disse que a internet permite a qualquer pessoa ver o documento como se o tivesse em suas mãos.

Rees explicou que o biógrafo Stukeley era amigo de Newton e foi testemunha de suas reflexões em torno da teoria da gravidade quando ambos estavam sentados sob a sombra das macieiras que o cientista tinha no jardim de sua casa.

Em seu livro A vida do senhor Isaac Newton (em uma tradução livre para o português), Stukeley detalhou o surgimento da teoria.

- Ele me disse que estava nessa mesma situação quando a noção da gravidade lhe passou pela cabeça. Foi algo ocasionado pela queda de uma maçã enquanto ele estava sentado em atitude pensativa: por que essa maçã sempre desce perpendicularmente até o solo? Ele perguntou a si próprio.

Newton foi o primeiro cientista que demonstrou que as leis naturais que governam o movimento na Terra e as que governam o movimento dos corpos celestes são as mesmas. É considerado o maior cientista de todos os tempos, e sua obra é tida como a responsável pela revolução científica que aconteceu no século 18.

"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

Nasa reduz preço dos ônibus espaciais após aposentadoria

O ônibus espacial Atlantis, uma das duas naves disponíveis para venda com entrega em 2011.

estadao.com.br

Instituição que quiser ter um ônibus espacial para exibir precisará pagar US$ 28,8 milhões à agência.

A Nasa reduziu, de US$ 42 milhões para US$ 28,8 milhões, o total que terá de ser desembolsado por qualquer organização que queira comprar e exibir um ônibus espacial, após a aposentadoria das naves. O último vôo previsto de um ônibus espacial está previsto para o segundo semestre deste ano.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 15, a agência espacial informa que decidiu assumir, sem repassar ao comprador, os custos de tornar as naves seguras para exibição pública.

As instituições interessadas em adquirir uma das naves devem enviar suas propostas à Nasa até a meia-noite de 19 de fevereiro. Das três naves restantes da frota, o ônibus espacial Discovery será entregue ao Museu Nacional de Ar e Espaço dos EUA.

Com isso, ficam disponíveis para outras instituições o Endeavour e o Atlantis. A entrega das naves não deve ocorrer antes de meados de 2011.

Um choque entre duas galáxias que giram em torno de um buraco negro

A Nasa (agência espacial norte-americana) divulgou uma imagem que captou o choque de duas galáxias que giram em torno de um buraco negro. A imagem foi feita por três telescópios espaciais da agência espacial e mostra as galáxias NGC 6872 e IC 4970. Os dados do Observatório Chandra de Raios-X da Nasa são mostrados em púrpura. Já a contribuição via espectro infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer está em vermelho. Há também os dados ópticos do Very Large Telescope (VLT, na sigla em inglês, ou "Telescópio Muito Grande"), em um misto de cores vermelha e azul. Astrônomos acreditam que buracos negros supermassivos existam no centro da maioria das galáxias. Não apenas as galáxias e os buracos negros parecem coexistir, mas eles também parecem essencialmente vinculados à evolução delas. Para melhor compreender esta relação simbiótica, os cientistas se voltaram para buracos negros em rápido crescimento, chamados Núcleos Galácticos Ativos (AGN, na sigla em inglês). Com isso, buscam estudar como os buracos negros são afetados por seu ambiente galático. Os últimos dados dos telescópios Chandra e Spitzer mostram que a IC 4970, a pequena galáxia no topo da imagem, contém um buraco negro AGN fortemente envolvido por gás e poeira. Isto significa que, em telescópios de luz óptica, como o VLT, há pouco para ver. Já os raios-X e a luz infravermelha podem penetrar neste véu e revelar o show de luzes gerado enquanto materiais são aquecidos antes de cair no buraco negro. Apesar do gás e poeira escuros em volta da galáxia IC 4970, os dados do telescópio Chandra conseguem indicar que não há gás quente suficiente nessa galáxia para servir de combustível ao crescimento do buraco negro. Assim, a fonte de alimento para esse buraco negro deve estar na galáxia parceira, a NGC 6872. As duas galáxias estão no processo de uma colisão, e a atração gravitacional da IC provavelmente tragou algo do profundo reservatório de gás da galáxia NGC. Isso forneceria então o combustível para o buraco negro gigante. Ambas estão a aproximadamente 300 milhões de anos-luz, na direção da constelação do Pavão.

Créditos: NASA

Imagem sem precedentes da superfície da estrela vermelha supergigante Betelgeuse

Por meio do uso da interferometria, uma equipe internacional liderada por um astrônomo do Observatório de Paris (LESIA) obteve uma imagem sem precedentes da superfície da estrela vermelha supergigante Betelgeuse, na constelação de Orion.

A imagem revela a presença de duas manchas brilhantes gigantes, cujo tamanho é equivalente à distância Terra-Sol. Elas cobrem grande parte da superfície. Elas constiturm uma indicação forte e direta, pela primeira vez, da presença de fenômenos de convecção (transporte de calor pela matéria em movimento), em outra estrela diferente do Sol.

Este resultado permite-nos compreender melhor a estrutura e a evolução das supergigantes.
( Fonte: http://www.obspm.fr/actual/nouvelle/jan10/betel.en.shtml )

O dia D da Phoenix é esta segunda-feira (18)

Do G1

Na mitologia, a fênix (em inglês, “phoenix”) é uma ave do tamanho de uma águia que simboliza a perpetuação. Conta a mitologia grega que ela vive na Arábia, em um oásis. Desperta a cada manhã com um belo canto. Durante os aproximadamente 500 anos de vida de uma fênix, ela reina sozinha, como a única da espécie. Quando chega sua hora, consome-se em chamas. Mas outra fênix renasce das cinzas.

Phoenix também é a sonda lançada pela Nasa que desde maio de 2008 está na região polar norte de Marte. Sua missão estava prevista para durar 3 meses, mas ela conseguiu trabalhar por 5 meses durante o verão marciano. Como sua inspiradora, a Phoenix marciana nasceu das “cinzas” de outros dois projetos, a Mars Polar Lander, que não chegou a Marte por causa de um erro grotesco de conversão de unidades, e a Mars Surveyor 2001 Lander, que acabou cancelada.

Desde que chegou, a Phoenix passou pelo verão, outono, inverno e parte da primavera, mas seus equipamentos não foram projetados para suportar as baixas temperaturas, nem mesmo a carga de gelo que deve ter se formado sobre ela. Ninguém sabe ao certo suas condições atuais.

Dia 18 agora, segunda-feira, o orbitador Mars Odyssey vai tentar um contato com a Phoenix, na esperança que ela tenha sobrevivido. Os computadores à bordo da Phoenix foram programados para tentar estabelecer comunicação com a Terra de maneira periódica, assim que seus painéis solares conseguirem produzir energia suficiente para reativar os sistemas. Durante essas tentativas a Phoenix deverá usar suas duas antenas e seus dois rádios para tentar se comunicar com qualquer orbitador, mas a Odyssey terá papel de destaque. A partir do dia 18 e durante 3 dias consecutivos ela passará exatamente por sobre a Phoenix umas dez vezes por dia.

A quantidade de luz solar incidente sobre os painéis da Phoenix atualmente é a mesma de quando ela se comunicou pela última vez, em novembro de 2008, por umas 17 horas. As tentativas de comunicação vão continuar até que o Sol esteja visível durante todo o dia marciano, o que é possível, pois ela está na região polar de Marte. Após restabelecer as comunicações, os engenheiros na Terra vão fazer um check up das condições de todo o equipamento a bordo para só depois decidir se será possível conduzir algum experimento científico.

Ninguém está otimista. Na verdade, os engenheiros não esperam qualquer comunicação da Phoenix. Mas quem sabe essa fênix marciana não nos dá uma bela surpresa e renasce do gelo? Vamos aguardar!

Cenas de dois hemisférios

As estrelas de uma noite de verão na esquerda e o céu da noite de inverno à direita são as mesmas estrelas. Na verdade, ambas as fotos foram tiradas no final de dezembro e têm campos de vista semelhante. O painel esquerdo mostra uma cena de uma praia na Bruny ilha ao largo da costa da Tasmânia, na Austrália, enquanto o painel da direita apresenta o céu sobre as montanhas nevadas Alborz do Irã do norte. Em destaque os contornos da constelação de Orion, como pode ser vista a partir dos hemisférios sul e norte do planeta Terra.

Fonte: Astronomy Picture of the Day

Efemérides

Próximas efemérides

Confira os próximos 30 eventos astronômicos para o hemisfério sul.

Data e hora (Hora de Brasília) Efeméride
15/01/2010 às 07:07:00A Lua oculta o centro do Sol, deixando apenas um anel solar.
17/01/2010 às 01:40:00Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
25/01/2010 às 11:00:00Alinhamento entre a Lua e as Plêiades.
30/01/2010 às 02:48:00Alinhamento entre a Lua e o aglomerado Presépio.
30/01/2010 às 09:03:00Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
07/02/2010 às 18:29:00Alinhamento entre a Lua e a estrela Antares.
12/02/2010 às 05:55:00Alinhamento entre a Lua e o planeta Mercúrio.
13/02/2010 às 02:06:00Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
21/02/2010 às 18:32:00Alinhamento entre a Lua e as Plêiades.
26/02/2010 às 14:03:00Alinhamento entre a Lua e o aglomerado Presépio.
27/02/2010 às 21:40:00Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
07/03/2010 às 01:32:00Alinhamento entre a Lua e a estrela Antares.
12/03/2010 às 10:07:00Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
20/03/2010 às 17:32:00Começa a Outono.
21/03/2010 às 00:08:00Alinhamento entre a Lua e as Plêiades.
25/03/2010 às 13:57:00Alinhamento entre a Lua e o planeta Marte.
25/03/2010 às 23:06:00Alinhamento entre a Lua e o aglomerado Presépio.
28/03/2010 às 04:56:00Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
03/04/2010 às 10:17:00Alinhamento entre a Lua e a estrela Antares.
09/04/2010 às 02:45:00Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
16/04/2010 às 12:55:00Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
17/04/2010 às 05:43:00Alinhamento entre a Lua e as Plêiades.
22/04/2010 às 05:35:00Alinhamento entre a Lua e o aglomerado Presépio.
22/04/2010 às 09:27:00Alinhamento entre a Lua e o planeta Marte.
22/04/2010 às 16:35:00Chuva de meteoros na constelação Lira.
24/04/2010 às 20:59:00Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
30/04/2010 às 19:44:00Alinhamento entre a Lua e a estrela Antares.
06/05/2010 às 21:53:00Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
16/05/2010 às 10:16:00Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
19/05/2010 às 11:03:00Alinhamento entre a Lua e o aglomerado Presépio.

Sistema Solar é Minoria

Na busca por encontrar sistemas parecidos com o Sistema Solar, astrônomos conseguiram determinar o quanto esse último é comum. Ou melhor, o quanto não é comum.

Segundo a análise, apresentada nesta terça-feira (5/1) em reunião da Sociedade Astronômica dos Estados Unidos, em Washington, apenas 10% de todas as estrelas no Universo compõem sistemas como o integrado pela Terra, que conta com diversos planetas gigantes gasosos em sua parte mais externa.

"Agora conhecemos nosso lugar no Universo. Sistemas como o nosso não são raros, mas estão longe de ser a maioria", disse Scott Gaudi, da Universidade do Estado de Ohio, que apresentou os dados ao receber o prêmio Helen B. Warner da sociedade norte-americana.

Os resultados do estudo derivam de uma colaboração internacional coordenada pelo pesquisador e chamada de Microlensing Follow-Up Network (MicroFUN), que tem como objetivo vasculhar o céu em busca de planetas extrassolares.

Os pesquisadores usam um efeito conhecido como microlente gravitacional, que ocorre quando uma estrela passa na frente de outra, conforme vistas da Terra. A estrela mais próxima magnifica a luz da mais distante, como se fosse uma lente.

Se planetas estiverem em órbita da estrela mais próxima, eles aumentam a ampliação brevemente, à medida que passam pelo campo de observação. Esse método é especialmente adequado para detectar planetas gigantes nos extremos de sistemas estelares – planetas parecidos com Júpiter.

A pesquisa é resultado de uma década de estudos e de uma epifania, como contou Gaudi. Há dez anos, o astrônomo escreveu sua tese de doutorado a respeito de um método para calcular a probabilidade da existência de planetas extrassolares. Na época, ele concluiu que menos de 45% das estrelas poderiam conter configurações semelhantes à do Sistema Solar.

Em dezembro de 2009, Gaudi estava analisando o espectro de propriedades dos planetas extrassolares encontrados até então junto com Andrew Gould, professor de Astronomia da Universidade do Estado de Ohio, quando descobriram inesperadamente um padrão.

"Basicamente, verificamos que a resposta já estava na tese de Scott. Ao inserir os últimos quatro anos de dados do MicroFUN nos cálculos feitos há dez anos, conseguimos estimar as frequências dos sistemas planetários", disse Gould.

A análise foi reforçada por uma estatística importante: nos últimos quatro anos os pesquisadores do MicroFUN descobriram um único sistema parecido com o Solar – a descoberta foi publicada na Science em 2008.

"Apesar dessa determinação inicial de 10% ser baseada em apenas um único sistema como o Solar, e de o número final poder mudar consideravalmente, nosso estudo indica que podemos começar a fazer tais medidas com os instrumentos de que dispomos hoje", disse Gaudi.

( Fonte: Agência Fapesp )

Supernova N49

Essa imagem mostra os restos dispersos de uma explosão cósmica da supernova que iluminam o céu nesta imagem impressionante, baseada em fotos do telescópio espacial Hubble. Catalogado como N49, estes filamentos incandescentes de extensão de gás estão aproximadamente a 30 anos-luz do Sol, em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. São luzes da explosão original de uma estrela, de milhares de anos atrás e vistas, hoje, da Terra. Mas a N49 marca também a posição de uma outra explosão energética, uma explosão extremamente intensa de raios gama detectados por satélites no dia 5 de março de 1979. Essa data era o começo de uma viagem emocionante na astrofísica, que conduziu investigadores à compreensão de uma nova e exótica classe de estrelas. A fonte “do evento 5 de março” é atribuída agora a um magnetar (uma estrela de nêutron altamente magnetizada), girando carregada também na antiga explosão estelar e que criou o resto da supernova N49. Os velozes magnetar atravessam os restos da nuvem da supernova acima de 1.200 Km/s.

Créditos: Hubble, Y. Chu (UIUC) & NASA

Eclipse solar é visto em partes da Ásia e da África

Sombra encobriu a visão do Sol. Sri Lanka foi primeiro país onde fenômeno ficou visível.

Do G1, com informações da AFP

Sequencia mostra o fenômeno no Sri Lanka (Foto: Lakruwan Wanniarachchi/AFP)

Sombra obstrui a visão do Sol em Colombo, no Sri Lanka, nesta sexta-feira (15). O eclipse pôde ser visto em partes da Ásia e da África. (Foto: Lakruwan Wanniarachchi/AFP)

Nasa descobre cocaína em hangar de ônibus espacial

Pacote estava do lado de fora do banheiro do hangar do Discovery, que tem voo marcado para março.

estadao.com.br

A Nasa está investigando a origem de um pequeno pacote de cocaína encontrado do lado de fora do banheiro do hangar do ônibus espacial Discovery, informa o website Space.com, que ouviu representantes da agência espacial. A próxima missão do Discovery está prevista para o mês de março.

Segundo o site, a cocaína foi descoberta na terça-feira, e testes confirmaram a presença da droga. O hangar é numa área restrita, á qual apenas cerca de 200 pessoas têm acesso - todas obrigadas a usar crachás especiais de segurança. A Nasa está submetendo essas pessoas a exames, e um porta-voz da agência declarou que existe uma política de "tolerância zero" com drogas na organização.

Cosmonautas completam caminhada espacial na ISS

estadao.com.br

Os cosmonautas Oleg Kotov e Max Suraev completaram a primeira caminhada espacial da atual tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) na manhã desta quinta-feira, 14.

Durante a caminhada, os dois russos prepararam o Minimódulo de Pesquisas 2, apelidado de Poisk, para receber naves russas.

Suraev e o comandante Jeff Williams serão os primeiros a usar a nova escotilha, quando reposicionarem a nave Soyuz TMA-16, retirando-a da porta de atracagem de popa do módulo Zvezda, um procedimento previsto para o dia 21.

Esta foi a terceira caminhada espacial de Kotov, e a primeira de Suraev.

Na Nasa, prosseguem os preparativos para o voo do ônibus espacial Endeavour, que parte para a ISS em fevereiro. Este será o penúltimo voo do Endeavour. Pela programação atual da Nasa, os ônibus espaciais deixarão de ser usados no fim de 2010.

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

da Folha Online

Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo --a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses. Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.

Asteroides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.

No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteroide no decorrer do tempo.

Cosmonautas russos iniciam caminhada na ISS para acoplagem de módulo

da Efe, em Moscou

Os dois cosmonautas russos da Estação Espacial Internacional (ISS), Maxim Surayev e Oleg Kotov, iniciaram nesta quinta-feira (14) uma caminhada espacial que durará quase seis horas, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.

Os cosmonautas abriram os alçapões do módulo de acoplagem Pirs às 8h05 de Brasília e devem voltar à plataforma orbital às 13h31 de Brasília, disse às agências russas o porta-voz do Centro, Valery Lyndin.

O objetivo da caminhada é instalar cabos de comunicação entre o módulo de serviço Zvezda e o pequeno módulo científico Poisk --recém-chegado à ISS-- assim como instalar no mesmo alguns equipamentos e antenas do sistema radiotécnico Kurs para operações de acoplagem de naves.

Isso permitirá ao cosmonauta Surayev que na próxima quinta-feira (21) desenganche do módulo Zvezda a nave Soyuz TMA-16 e a acople pela primeira vez ao Poisk. Depois disso, será possível corrigir a altura da estação com ajuda dos propulsores dessa nave.

Surayev e Kotov deverão também desmontar para levar de volta à Terra um contêiner com microorganismos que permaneceu instalado no exterior do módulo Pirs e exposto aos efeitos da radiação solar durante mais de 30 meses.

Além dos dois cosmonautas russos, a atual missão permanente na ISS é integrada por dois astronautas americanos, Jeff Williams e Timothy Creamer, e pelo japonês Soichi Noguchi.

FolhaOnline

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