O telescópio espacial Hubble detectou os menores objetos já vistos em órbita no sistema solar numa região que fica além do distante planeta de Netuno.
Os três objetos, que têm circunferência de apenas algumas dezenas de quilômetros, são relíquias da formação do sistema solar.
Os corpos gelados se tornam cometas caso se aproximem do Sol, quando o calor transforma o gelo em uma cauda de gás brilhante.
Mas astrônomos ainda não conseguiram entender por que aparentemente há tão poucos corpos gelados orbitando em comparação ao número de cometas que podem ser vistos ao redor do Sol.
Poeira
Os planetas foram formados há mais de quatro bilhões de anos de uma núvem de gás e poeira que circundava o então nascente Sol.
Atraídos pela gravidade, os fragmentos de gelo e poeira se juntaram para formar pedaços que cresceram de rochas pequenas até outras maiores do tamanho de cidades e continentes, os chamados planetésimos.
Por volta de 1950, os astrônomos Gerard Kuiper e Kenneth Edgeworth defenderam que além de Netuno não havia planetas capazes de disperçar os planetésimos.
Eles postularam que deveria haver uma zona - agora chamada de cinturão de Kuiper - cheia de pequenos corpos gelados.
Apesar de muitos anos de buscas, o primeiro objeto desse tipo só foi encontrado em 1992. Desde então, astrônomos descobriram aproximadamente mil deles observando de telescópios na Terra.
Eles estimam que, se fossem juntados em um planeta, formariam um astro algumas vezes maior que Plutão, o pequeno e mais longínqüo planeta do sistema solar.
Difícil entender
A mais recente busca detectou três pequenos objetos - os menores já encontrados além de Netuno, nomeados de 2003 BF91, 2003 BG91 e 2003 BH91, com tamanhos que variam de 25km a 45km de circunferência.
A grande surpresa do estudo é que poucos objetos do cinturão de Kuiper foram descobertos.
Com a habilidade do Hubble, os astrônomos esperam encontrar pelo menos 60 membros do cinturão em tamanhos ao redor de 15km de diâmetro, mas apenas três foram descobertos.
"A descoberta de muito menos objetos no cinturão do que o previsto torna difícil compreender como tantos cometas aparecem perto da Terra, já que se pensava que muitos deles se originavam do cinturão", diz Gary Bernstein, pesquisador da Universidade da Pensilvânia.
"Isto é um sinal de que talvez os menores planetésimos se tornaram poeira ao colidirem entre si há poucos bilhões de anos."
As novas observações do Hubble, combinadas com pesquisas feitas na Terra sobre o cinturão de Kuiper, reforçam a visão de que Plutão e sua lua Charon são apenas grandes membros do cinturão de Kuiper.
Por que os planetésimos do cinturão não formaram um grande planeta, e por que há menos planetésimos do que o esperado, são questões a serem respondidas em estudos futuros.
Os três objetos, que têm circunferência de apenas algumas dezenas de quilômetros, são relíquias da formação do sistema solar.
Os corpos gelados se tornam cometas caso se aproximem do Sol, quando o calor transforma o gelo em uma cauda de gás brilhante.
Mas astrônomos ainda não conseguiram entender por que aparentemente há tão poucos corpos gelados orbitando em comparação ao número de cometas que podem ser vistos ao redor do Sol.
Poeira
Os planetas foram formados há mais de quatro bilhões de anos de uma núvem de gás e poeira que circundava o então nascente Sol.
Atraídos pela gravidade, os fragmentos de gelo e poeira se juntaram para formar pedaços que cresceram de rochas pequenas até outras maiores do tamanho de cidades e continentes, os chamados planetésimos.
Por volta de 1950, os astrônomos Gerard Kuiper e Kenneth Edgeworth defenderam que além de Netuno não havia planetas capazes de disperçar os planetésimos.
Eles postularam que deveria haver uma zona - agora chamada de cinturão de Kuiper - cheia de pequenos corpos gelados.
Apesar de muitos anos de buscas, o primeiro objeto desse tipo só foi encontrado em 1992. Desde então, astrônomos descobriram aproximadamente mil deles observando de telescópios na Terra.
Eles estimam que, se fossem juntados em um planeta, formariam um astro algumas vezes maior que Plutão, o pequeno e mais longínqüo planeta do sistema solar.
Difícil entender
A mais recente busca detectou três pequenos objetos - os menores já encontrados além de Netuno, nomeados de 2003 BF91, 2003 BG91 e 2003 BH91, com tamanhos que variam de 25km a 45km de circunferência.
A grande surpresa do estudo é que poucos objetos do cinturão de Kuiper foram descobertos.
Com a habilidade do Hubble, os astrônomos esperam encontrar pelo menos 60 membros do cinturão em tamanhos ao redor de 15km de diâmetro, mas apenas três foram descobertos.
"A descoberta de muito menos objetos no cinturão do que o previsto torna difícil compreender como tantos cometas aparecem perto da Terra, já que se pensava que muitos deles se originavam do cinturão", diz Gary Bernstein, pesquisador da Universidade da Pensilvânia.
"Isto é um sinal de que talvez os menores planetésimos se tornaram poeira ao colidirem entre si há poucos bilhões de anos."
As novas observações do Hubble, combinadas com pesquisas feitas na Terra sobre o cinturão de Kuiper, reforçam a visão de que Plutão e sua lua Charon são apenas grandes membros do cinturão de Kuiper.
Por que os planetésimos do cinturão não formaram um grande planeta, e por que há menos planetésimos do que o esperado, são questões a serem respondidas em estudos futuros.
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