O coordenador global do Ano Internacional de Astronomia (AIA 2009), Pedro Russo, destaca a criação de uma rede mundial de astrónomos como um dos maiores legados desta iniciativa, que envolveu 148 países.
O objectivo de “baixar à terra a astronomia” foi conseguido, considera, salientando, como o maior legado científico desta iniciativa das Nações Unidas, o “extraordinário upgrade” na rede global entre a comunidade de astrónomos profissionais e amadores.
“Existem iniciativas que vão continuar para além do AIA e que contarão com a recolha de dados de astrónomos amadores para novos projectos da comunidade científica”, disse à Lusa o cientista.
“Nunca houve tanta gente envolvida em astronomia”, disse ainda, adiantando que “15 milhões de pessoas tiveram contacto com a astronomia” ao longo dos últimos 12 meses, dos quais dois milhões “observaram o céu pela primeira vez por um telescópio”.
Pedro Russo revela que foram gastos 700 mil euros com a coordenação global do AIA, nomeadamente para apoiar projectos, com os salários e com a produção para Internet, de brochuras, de vídeos promocionais e de outros materiais educativos distribuídos por todo o mundo.
“O AIA apoiou 12 projectos globais âncora – com 40 a 50 mil euros por projecto –, para além da bolsa de recursos para pequenos projectos em países em vias de desenvolvimento”, disse.
O coordenador destaca também alguns projectos marcantes desenvolvidos no âmbito desta iniciativa, “como o sistema solar à escala, na Suécia, em que foram distribuídos os planetas pelas cidades do país e que proporcionou uma rota turística”.
Pedro Russo salienta “um pequeno projecto de um astrónomo indiano que decidiu montar uma exposição de imagens e explicações numa carroça, puxada por um camelo, para mostrar astronomia às comunidades mais pobres do seu país”, projecto que foi premiado pelo AIA.
Aponta ainda projectos liderados por astrónomos iranianos, como «O Mundo à Noite e o Starpeace» que obrigaram a ultrapassar questões políticas, em regiões transfronteiriças do Paquistão/Índia e do Irão/Iraque.
Em África, Pedro Russo destaca as iniciativas promovidas pela África do Sul e outras “bastante importantes, na área da educação formal e informal”, no Quénia, Tanzânia, Moçambique, Angola e na Guiné-Bissau, “apesar das dificuldades” em identificar nestes países “muitas pessoas ligadas à astronomia”.
O coordenador realça também a “incrível lista de políticos que participaram nas actividades e que expressaram o seu apoio” ao Ano Internacional da Astronomia, concluindo que o AIA teve um “apoio político muito importante” e que soube, de certa forma, “unificar os povos”.
O objectivo de “baixar à terra a astronomia” foi conseguido, considera, salientando, como o maior legado científico desta iniciativa das Nações Unidas, o “extraordinário upgrade” na rede global entre a comunidade de astrónomos profissionais e amadores.
“Existem iniciativas que vão continuar para além do AIA e que contarão com a recolha de dados de astrónomos amadores para novos projectos da comunidade científica”, disse à Lusa o cientista.
“Nunca houve tanta gente envolvida em astronomia”, disse ainda, adiantando que “15 milhões de pessoas tiveram contacto com a astronomia” ao longo dos últimos 12 meses, dos quais dois milhões “observaram o céu pela primeira vez por um telescópio”.
Pedro Russo revela que foram gastos 700 mil euros com a coordenação global do AIA, nomeadamente para apoiar projectos, com os salários e com a produção para Internet, de brochuras, de vídeos promocionais e de outros materiais educativos distribuídos por todo o mundo.
“O AIA apoiou 12 projectos globais âncora – com 40 a 50 mil euros por projecto –, para além da bolsa de recursos para pequenos projectos em países em vias de desenvolvimento”, disse.
O coordenador destaca também alguns projectos marcantes desenvolvidos no âmbito desta iniciativa, “como o sistema solar à escala, na Suécia, em que foram distribuídos os planetas pelas cidades do país e que proporcionou uma rota turística”.
Pedro Russo salienta “um pequeno projecto de um astrónomo indiano que decidiu montar uma exposição de imagens e explicações numa carroça, puxada por um camelo, para mostrar astronomia às comunidades mais pobres do seu país”, projecto que foi premiado pelo AIA.
Aponta ainda projectos liderados por astrónomos iranianos, como «O Mundo à Noite e o Starpeace» que obrigaram a ultrapassar questões políticas, em regiões transfronteiriças do Paquistão/Índia e do Irão/Iraque.
Em África, Pedro Russo destaca as iniciativas promovidas pela África do Sul e outras “bastante importantes, na área da educação formal e informal”, no Quénia, Tanzânia, Moçambique, Angola e na Guiné-Bissau, “apesar das dificuldades” em identificar nestes países “muitas pessoas ligadas à astronomia”.
O coordenador realça também a “incrível lista de políticos que participaram nas actividades e que expressaram o seu apoio” ao Ano Internacional da Astronomia, concluindo que o AIA teve um “apoio político muito importante” e que soube, de certa forma, “unificar os povos”.
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