Nebulosa do Cone

A Nebulosa do Cone (NGC 2264) batizada assim porque, vista nas imagens dos telescópios na Terra, ela tem uma forma cônica, esta coluna gigante reside em uma região turbulenta de formação de estrelas.

Esta imagem, tirada pela recém-instalada Câmera Avançada de Pesquisa (ACS) a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostra a parte superior de 2,5 milhões de anos da nebulosa, uma altura que equivale a 23 milhões de idas-e-voltas até a Lua. A nebulosa inteira tem 7 anos-luz de extensão. A Nebulosa do Cone está a 2.500 anos-luz na constelação Monoceros.

A radiação das estrelas quentes e jovens (localizadas além do topo da imagem) tem lentamente consumido a nebulosa ao longo de milhões de anos. A luz ultra-violeta aquece as bordas da nuvem escura, liberando gás na relativamente vazia região do espaço ao redor. Lá, mais radiação ultra-viloleta faz com que o hidrogênio brilhe, produzindo o halo vermelho de luz visto ao redor da coluna. Um processo similar acontece em menor escala ao gás ao redor de uma estrela, formando aquele arco visto próximo àquela no lado esquerdo superior do Cone. Este arco, visto anteriormente pelo Hubble, é 65 vezes maior que o diâmetro do nosso sistema solar. A luz azul-esbranquiçada das estrelas em torno é refletida pela poeira. As estrelas do fundo podem ser vistas através do gás evaporando,enquanto a base turbulenta está toda marcada por estrelas avermelhadas pela poeira.

Com o passar do tempo, somente as regiões mais densas do Cone restarão. Dentro destas regiões, estrelas e planetas poderão se formar.

A Nebulosa do Cone, é prima das colunas M16 , que o telescópio Hubble registrou em 1995. Monstruosas colunas de gás resfriado, como o Cone e a M16, são comuns em regiões de berçários estelares. Os astrônomos acreditam que estas colunas são incubadoras para estrelas em desenvolvimento.

A ACS fez esta observação em 2 de Abril de 2002. A imagem colorida foi construída de três imagens separadas, tiradas com filtros azul, próximo ao infravermelho e hidrogênio-alfa.

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