Por antimatéria, NASA muda planos de missão

Endeavour, em uma de suas missões ao espaço: a nave será o último ônibus espacial a decolar, encerrando o programa em novembro.

Um experimento que busca evidências de antimatéria e matéria escura no universo fez a Agência Espacial Americana mudar seus planos de vôo.

A NASA alterou as datas de lançamento das últimas missões da história do programa de ônibus espaciais para enviar um equipamento melhor à Estação Espacial Internacional.

O Alpha Magnetic Spectrometer é um experimento que ajudará a estudar a formação do universo e buscar evidências de matéria escura e antimatéria por meio da medição de raios cósmicos.

A matéria escura é algo complicado de definir, pois ninguém sabe exatamente o que ela é. Sua presença explica coisas que os cientistas não podem ver, mas sabem que estão lá. As galáxias em espiral, por exemplo, geram tanta força centrípeta que seriam arrebentadas não fosse a gravidade existente nelas. No entanto, elas não possuem matéria visível o suficiente para produzir a gravidade necessária – levando à conclusão de que há algo invisível, mas com massa, atuando na região.

Já a anti-matéria tem uma propriedade física contrária à da matéria. Quando em contato com a segunda, ela transforma-se em energia – como fótons, por exemplo. É possível fazer uma analogia com a carga elétrica do elétron, que é negativa. Existe o pósitron, que é positivo e, se eles se encontram, se anulam. A anti-matéria é igual: de carga oposta e com propriedades opostas à da matéria.

Foi no equipamento que detectará essas partículas, no módulo de experimentos de partículas físicas, que os cientistas do programa AMS decidiram mudar um dos imãs para um de maior duração. Isso ajudará a manter a ISS operacional até 2020, como a NASA quer.

Por causa da mudança de imãs, a missão STS-134 do ônibus espacial Endeavour passa ser a última da era de ônibus espaciais. Ela seria lançada em 29 de julho, mas foi adiada até o meio de novembro.

Com isso, o Discovery, que decola em setembro, não será mais o último a visitar o espaço. O próximo vôo, da Atlantis, continua marcado para a data prevista: 14 de maio.

O Universo de Stephen Hawking - Ver para Crer






Mitos, ciência e religiosidade

É possível ser uma pessoa espiritualizada e cética?

Começo hoje com a definição de mito dada por Joseph Campbell, uma das grandes autoridades mundiais em mitologia: "Mito é algo que nunca existiu, mas que existe sempre". Sabemos que mitos são narrativas criadas para explicar algo, para justificar alguma coisa. Na prática, não importa se o mito é verdadeiro ou falso; o que importa é sua eficiência.

Por exemplo, o mito da supremacia ariana propagado por Hitler teve consequências trágicas para milhões de judeus, ciganos e outros. O mito que funciona tem alto poder de sedução, apelando para medos e fraquezas, oferecendo soluções, prometendo desenlaces alternativos aos dramas que nos afligem diariamente.
A fé num determinado mito reflete a paixão com que a pessoa se apega a ele. No Rio, quem acredita em Nossa Senhora de Fátima sobe ajoelhado centenas de degraus em direção à igreja da santa e chega ao topo com os joelhos sangrando, mas com um sorriso estampado no rosto. As peregrinações religiosas movimentam bilhões de pessoas por todo o mundo. É tolo desprezar essa força com o sarcasmo do cético. Querendo trazer a ciência para um número maior de pessoas, eu me questiono muito sobre isso.

Como escrevi antes neste espaço, os que creem veem o avanço científico com uma ambiguidade surpreendente: de um lado, condenam a ciência como sendo materialista, cética e destruidora da fé das pessoas. "Ah, esses cientistas são uns chatos, não acreditam em Deus, duendes, ETs, nada!"

De outro, tomam antibióticos, voam em aviões, usam seus celulares e GPSs e assistem às suas TVs digitais. Existe uma descontinuidade gritante entre os usos da ciência e de suas aplicações tecnológicas e a percepção de suas implicações culturais e mesmo religiosas. Como resolver esse dilema?

A solução não é simples. Decretar guerra à fé, como andam fazendo alguns ateus mais radicais, como Richard Dawkin, não me parece uma estratégia viável. Pelo contrário, vejo essa polarização como um péssimo instrumento diplomático. Como Dawkins corretamente afirmou, os extremistas religiosos nunca mudarão de opinião, enquanto um cientista, diante de evidência convincente, é forçado eticamente a fazê-lo. Talvez essa seja a distinção mais essencial entre ciência e religião: o ver para crer da ciência versus o crer para ver da religião.

Aplicando esse critério à existência de entidades sobrenaturais, fica claro que o ateísmo é radical demais; melhor optar pelo agnosticismo, que duvida, mas não nega categoricamente o que não sabe. Carl Sagan famosamente disse que a ausência de evidência não é evidência de ausência. Mesmo que estivesse se referindo à existência de ETs inteligentes, podemos usar o mesmo raciocínio para a existência de divindades: não vejo evidência delas, mas não posso descartar sua existência por completo, por mais que duvide dela. Essa coexistência do existir e do não-existir é incômoda tanto para os céticos quanto para os crentes. Mas talvez seja inevitável.

A ciência caminha por meio do acúmulo de observações e provas concretas, replicáveis por grupos diferentes. A experiência religiosa é individual e subjetiva, mesmo que, às vezes, seja induzida em rituais públicos. Como escreveu o psicólogo americano William James, a verdadeira experiência religiosa é espiritual e não depende de dogmas. Apesar de o natural e o sobrenatural serem irreconciliáveis, é possível ser uma pessoa espiritualizada e cética.

Einstein dizia que a busca pelo conhecimento científico é, em essência, religiosa. Essa religião é bem diferente da dos ortodoxos, mas nos remete ao mesmo lugar, o cosmo de onde viemos, seja lá qual o nome que lhe damos.

http://marcelogleiser.blogspot.com

Supernova Cassiopéia A


Um milhão de segundos de dados em raios-X foi o necessário para construir esta imagem do resto de supernova Cassiopéia A, uma nuvem de detritos em expansão originária da explosão de uma estrela. Cassiopéia A (Cas A) é uma supernova existente na constelação de Cassiopéia e a mais brilhante fonte radiofônica de luz extra-solar existente no céu. Ela foi formada a cerca de 10.000 anos-luz da Terra, na Via Láctea, e a nuvem em expansão do material resultante da explosão estelar tem hoje o equivalente a 10 anos-luz de comprimento. É sabido que a concha cósmica em expansão tem uma temperatura de cerca de 25 milhões de graus Celsius e viaja a mais de 15 milhões de quilômetros por hora. Cas A é mais forte fonte de rádio no céu fora do sistema solar e esteve entre as primeiras fontes a serem encontradas, em 1947. Em 1979, astrônomos previram que ela contivesse um buraco negro. Em 1999, o telescópio de raios X Chandra localizou um ponto que, provavelmente pelo calor emanado, poderia ser uma fonte, perto do centro da nebulosa, parecido com uma estrela de nêutron ou um buraco negro previsto mas não encontrado até hoje. A luz da supernova chegou pela primeira vez à Terra há pouco mais de 300 anos.

NGC 1055

NGC 1055 é uma galáxia  espiral barrada (SBb) localizada a 60 milhões de anos-luz de distânciana, na direção da constelação de Cetus. Possui uma declinação de +00° 26' 34" e uma ascensão recta de 2 horas, 41 minutos e 45,3 segundos,abrange cerca de 100.000 anos-luz, semelhante em tamanho a nossa Via Láctea.
A galáxia NGC 1055 foi descoberta em 18 de Dezembro de 1783 por William Herschel.

Para comemorar 20 anos do Hubble, Nasa divulga imagem inédita

Uma pequena parte da nebulosa Eta Carinae, conhecida como uma das maiores regiões de nascimentos de estrelas da galáxia - Foto: Nasa/Divulgação

O telescópio espacial Hubble completa 20 anos em órbita neste sábado. Para marcar a data, a Nasa, agência espacial americana, e a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram imagens inéditas produzidas pelo Hubble de uma pequena parte da nebulosa Eta Carinae, conhecida como uma das maiores regiões de nascimentos de estrelas da galáxia.

Nestas duas décadas, o Hubble apresentou vários problemas, como equipamentos quebrados e espelhos que deixaram as imagens fora de foco, obrigando a Nasa a enviar astronautas para fazer reparos. Mas o consenso entre os especialistas é de que o telescópio realizou descobertas importantíssimas para todas as áreas da astronomia.

Enigmas
"A visão poderosa do Hubble expandiu nossos horizontes cósmicos e trouxe à tona um novo conjunto de enigmas sobre o Universo", escreveu o astrônomo britânico Martin Rees em artigo no site da BBC. "Só nos últimos dez anos aprendemos sobre o grande número de "mundos" que existem orbitando outras estrelas."

Segundo ele, o telescópio ajudou os astrônomos a descobrir que as galáxias estão se dispersando a uma velocidade acelerada, sob a influência do que chamou de uma "força misteriosa".

"Nossa previsão mais longa é a de que o Cosmos vai continuar se expandindo, tornando-se cada vez mais vazio, mais escuro e mais frio", afirmou Rees. Em seus 20 anos de operação, o Hubble observou mais de 30 mil corpos celestes e produziu mais de 500 mil imagens.

No ano passado, astronautas instalaram novos equipamentos no telescópio, tornando-o cem vezes mais potente do que quando foi lançado em órbita. Na última segunda-feira, a Nasa anunciou que o Hubble vai ficar em operação até 2013. No ano seguinte, ele será substituído por outro telescópio espacial, batizado de James Webb.

EUA lançam nave espacial militar não tripulada para missão secreta

Uma nave espacial não tripulada da Força Aérea dos Estados Unidos foi lançada nesta quinta-feira (22) da Flórida, para uma missão militar secreta.

A nave robotizada X-37B partiu de Cabo Canaveral, no Estado da Flórida, a bordo de um foguete Atlas V, às 19h52 local (20h52, no horário de Brasília).

Parecido com um ônibus espacial em miniatura, o equipamento tem 8,9 m de comprimento por 4,5 m de envergadura.

O veículo foi desenhado para "proporcionar o ambiente de um 'laboratório em órbita' a fim de testar novas tecnologias e componentes...", segundo informações da Força Aérea dos Estados Unidos.

A nave é fabricada pela empresa Boeing - famosa pela produção de aviões de grande porte - e tem autonomia para permanecer até nove meses no espaço nessa missão.

Ônibus espacial Discovery pousa depois de uma série de adiamentos

Nave fez sua penúltima viagem à estação espacial internacional (ISS).
Sua última missão, que encerra era dos ônibus espaciais, será em setembro.

Do G1, em São Paulo

Discovery pousa às 10h08 (de Brasília) após completar 238 órbitas (Foto: Bruce Weaver / AP (pool) - 20-04-2010)

A Discovery pousou nesta terça-feira (20) às 10h08 (hora de Brasília) no Centro Espacial Kennedy, sul da Flórida, após uma série de adiamentos por procedimentos de segurança e por causa do mau tempo. Esse foi o 129º pouso de um ônibus espacial. Só haverá mais três. Depois disso, a frota será desativada.

O ônibus espacial volta à Terra com sete astronautas depois de uma missão de 15 dias e quase 3 horas. O objetivo foi o mesmo das últimas viagens: ampliação e/ou manutenção da estação espacial internacional (ISS).

 Esta foi a penúltima missão da Discovery. A Atlantis se despede em maio. A Endeavour, em julho. A última missão da frota será em setembro, da Discovery. Depois disso, a “ponte aérea” tripulada para a ISS vai depender das naves russas Soyuz.

A ISS é habitada desde 2 de novembro de 2000. A uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a estação orbita a Terra 16 vezes por dia a cerca de 400 km de altitude, monitorando 90% da superfície do planeta.

O complexo é fruto de uma parceria das agências espaciais de EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. Quando estiver concluída a ISS vai pesar 363 toneladas. A tripulação completa é composta por 6 astronautas/cosmonautas, com a missão de conduzir experimentos científicos e preparar futura exploração da Lua e de Marte.

Imagens inéditas do Sol capturadas pela NASA

Imagem colorida artificalmente mostra diferentes comprimentos de onda infravermelha, indicando temperaturas distintas nos gases. Vermelhos são relativamente frios, e verdes e azuis são mais quentes.

Em 11 de fevereiro, a NASA lançou ao espaço o Solar Dynamics Observatory (SDO), equipamento que estudará o Sol durante cinco anos.

Agora, o aparelho começa a enviar imagens que permitem compreender melhor a dinâmica da nossa estrela mais próxima – o que pode ajudar a evitar sérios problemas aqui na Terra.

Seus dados ajudarão a entender o papel que o Sol exerce na química da atmosfera e no clima terrestre.  Algumas das imagens já mostram detalhes inéditos de materiais sendo ejetado de manchas solares e closes da superfície da estrela. O complexo campo magnético é convertido nas violentas tempestades, gerando nuvens enormes de material que vem em direção à Terra e causam tempestades magnéticas.

Essas atividades solares afetam tudo o que existe no planeta – das criaturas vivas às formas inanimadas. Desde o século 19, por exemplo, cientistas sabem que as turbulências nos campos eletromagnéticos do planeta causadas pelo Sol podem induzir correntes extremas em fios, cortar linhas de transmissão e causar blecautes em massa.

Enviando diariamente impressionantes 1.5 terabytes de dados à Terra (o equivalente a um download de meio milhão de músicas em um MP3 player por dia), o SDO é considerado um dos projetos mais importantes da NASA nos últimos tempo. Os pesquisadores acreditam que ele terá tamanho impacto na ciência como teve o Hubble na astrofísica moderna.

NASA procura pela Estrela da Morte

Ilustração mostra o tamanho estimado da Nemesis, ou
Estrela da Morte, perto de outros corpos.
Suspeita-se que ela seja uma anã-marrom. 
Na sequência: o Sol (sun), uma estrela de pouca massa, 
uma anã-marrom, Júpiter e a Terra.

Um objeto misterioso ronda um planeta sem ser notado. Invisível a seus habitantes, ele seria responsável pelo aniquilamento periódico da vida.

Se vivêssemos há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, haveria sérias razões para temer que Darth Vader estivesse perto do pequeno planeta azul a bordo de sua nave Estrela da Morte.

No entanto, nos dias de hoje, bem aqui no Sistema Solar e longe da saga Star Wars, cientistas suspeitam da existência de um objeto desconhecido que pode ter sido responsável por grandes extinções em massa na Terra.

A Nemesis, também conhecida como Estrela da Morte, seria uma estrela anã vermelha ou marrom maior do que Júpiter. Sua presença afetaria periodicamente o cinturão de asteróides que ronda nosso sistema, enviando detritos em direção aos planetas.

Na ausência de um mestre Yoda para localizar o objeto apenas com a força, a Agência Espacial Americana conta com seu recém-lançado instrumento WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que começou a funcionar em 14 de janeiro, para confirmar ou refutar de vez a existência desse corpo celeste.

Mas, por que a NASA investigará algo que nunca viu? E o que seria a Estrela da Morte? Na verdade, a Nemesis é uma teoria proposta para explicar os ciclos de extinção em massa na Terra – como o asteróide que aniquilou os dinossauros há 65 milhões de anos.

O Sistema Solar é cercado por um cinturão de corpos chamado Nuvem Oort. Se nosso Sol fizesse parte de um sistema binário, no qual duas estrelas estão gravitacionalmente presas a um centro de massa comum, a interação entre elas poderia perturbar a Nuvem de Oort de tempo em tempos, regularmente enviando cometas em nossa direção.

Esse ideia não é improvável, já que um terço das estrelas na Via Láctea são binárias ou parte de um sistema múltiplo. Anãs vermelhas também são muito comuns – seriam o tipo mais comum da galáxia.

Já anãs-marrons são difíceis de localizar e, por isso, astrônomos nunca teriam conseguido visualizar a suposta Estrela da Morte. Por serem mais frias, somente com infra vermelho é possível achá-las – daí a importância do WISE na história.

No entanto, apesar de muitas explicações, a teoria de que cometas venham causando destruições periódicas na Terra também não foi comprovada – deixando muito espaço para discussão. Quer tenha ou não causado extinções anteriores, surgem novos dados que indicariam a existência de um companheiro para o Sol.

Na Astrobiology Magazine, uma publicação da NASA, a Agência fala, por exemplo, da descoberta recente de um planeta anão chamado Sedna. Com uma órbita muito grande e incomum, entre 76 e 975 vezes a distância da Terra para o Sol, ele levaria até 12 mil anos para fazer a volta completa no astro. Esses números estranhos fizeram com que alguns cientistas afirmassem que a localização de Sedna simplesmente não fazia sentido. Afinal, ela nunca chega perto o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas não se afasta o suficiente para ser afetado por outras estrelas.

Daí a existência de um objeto desconhecido seja responsável pela localização do planeta. Alguns cientistas estimam que Nemesis esteja a cerca de um terço de ano-luz do Sol – para efeito de comparação, a estrela mais próxima conhecida é Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz.

Antes que a polêmica cresça ainda mais, a NASA pretende resolver o mistério. Parte da missão WISE é justamente vasculhar o céu em busca de anãs-marrons a até 25 anos-luz de distância. O mapeamento deve terminar em outubro e, a partir da análise dos dados, os cientistas devem enfim descobrir a verdade sobre a existência da Estrela da Morte. Que a força esteja com ele.

de INFO Online

NASA enviará robô humanoide para Estação Espacial

A versão do Robonauta 2 que irá ao espaço não tem a proteção 
necessária para ser colocado fora da Estação, devendo ficar restrito 
a operações no laboratório Destiny da Estação Espacial Internacional.

Depois de quase 20 anos de desenvolvimento, a NASA anunciou que finalmente irá enviar ao espaço o seu Robonauta, que se tornará um morador permanente da Estação Espacial Internacional.

Plataforma de desenvolvimento

Embora tenha sido inicialmente projetado para substituir os astronautas nas caminhadas espaciais, o robô meio-humanoide, agora Robonauta 2, ou R2, ficará restrito a trabalhos internos e funcionará mais como uma plataforma de desenvolvimento robótico do que um trabalhador efetivo.

Recentemente, a NASA anunciou uma parceria com a General Motors para transformar o Robonauta em um robô operário, um auxiliar para fábricas mais flexível do que os tradicionais robôs industriais.

Auxiliar de laboratório

Pesando cerca de 100 quilogramas, o R2 consiste em uma cabeça e um tronco com dois braços e duas mãos e será lançado a bordo do ônibus espacial Discovery, como parte da missão STS-133, prevista para Setembro.

O Robonauta 2 ficará instalado no laboratório Destiny da Estação Espacial Internacional. Futuras melhorias e modificações, contudo, poderão permitir que ele se movimente mais livremente no interior da estação.

Protótipo de astronauta robótico

O grande potencial do Robonauta é que ele foi projetado para trabalhar como mais um astronauta.

Com mãos que reproduzem as mãos humanas, o R2 é capaz de usar as mesmas ferramentas usadas pelos membros da tripulação.

A versão que irá ao espaço não tem a proteção necessária para ser colocado fora da Estação.

NASA descobre três novos exoplanetas

A NASA anunciou ontem a descoberta de três novos planetas orbitando uma estrela a 120 anos-luz de distância.

O que chamou a atenção dos pesquisadores foi o fato de um pequeno telescópio terrestre (para os padrões da Agência Espacial) ter encontrado os corpos celestes.

A imagem foi feita com uma parte de apenas 1,5 metros do Telescópio Hale, do Observatório Palomar, na Califórnia. Esta é a primeira vez que uma foto dos planetas fora do sistema solar é captada usando um telescópio com espelhos tão modestos.

A luz dos três exoplanetas (assim chamados por orbitarem uma estrela que não o nosso Sol) está marcada em B, C e D. A localização da estrela, chamada HR8799, está assinalada com um X.

Batizados em homenagem ao corpo que orbitam, os planetas foram chamados de HR8799b, c e d - suas distâncias da estrela são de 24, 38 e 68 vezes a da Terra e o Sol, respectivamente. Acredita-se que eles sejam gigantes gasosos, como Júpiter, porém com mais massa. Para efeito de comparação, a Terra está a aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros do Sol - e Júpiter está a cinco vezes essa distância do astro.

O telescópio que fez a descoberta: apenas uma
parte da estrutura foi usada para encontrar os planetas.

Crédito: Caltech/Palomar Observatory

Galáxia do Guarda Chuva

A galáxia espiral NGC 4651 está a 35 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação de Coma Berenices. Medindo cerca de 50 mil anos-luz de diâmetro, esta galáxia é vista como uma estrutura leve em formato de guarda-chuva (à direita) que parece estender-se cerca de 50 mil anos-luz além do disco galáctico brilhante. O guarda-chuva gigante cósmico é agora conhecido por ser composto por uma corrente de estrelas. Os fluxos em si, são extensas trilhas de estrelas gravitacionalmente despojado de uma galáxia satélite menor que foi dilacerada pela NGC 4651.

Novos exoplanetas orbitam estrela em sentido oposto a ela

da France Presse, em Londres

A teoria planetária dominante, segundo a qual os planetas sempre orbitam em torno de seu sol na mesma direção, imitando a rotação da própria estrela, foi questionada pela descoberta de novos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, afirmaram astrônomos esta terça-feira (13).

"Esta é uma verdadeira bomba que lançamos no campo dos exoplanetas", afirmou o astrônomo Amaury Triaud, do Observatório de Genebra.

A equipe de Triaud anunciará suas descobertas em uma reunião, esta semana, da Royal Astronomical Society (RAS), em Glasgow, Escócia.

Sua ideia revolucionária se baseia na descoberta de nove novos exoplanetas, o que eleva o registro destes a 452 desde que o primeiro foi descoberto, em 1995.

No entanto, estes últimos são especialmente úteis, pois não foram descobertos indiretamente pelo cálculo da atração gravitacional que sofrem do sol, mas porque passaram diretamente na frente dele.

Representação mostra exoplaneta que orbita 
no sentido da esquerda, enquanto sua estrela gira à direita

Estes eventos de "trânsito", raramente capturados, são muito aguardados, porque podem fornecer muito mais informações sobre o planeta.

Mas, depois de comparar os novos resultados com as observações anteriores dos exoplanetas em trânsito, Triaud e seus colegas astrônomos, Andrew Cameron e o veterano caçador de exoplanetas Didier Queloz, ficaram assombrados.

6 de 27

Eles descobriram que seis dos 27 exoplanetas que eles vinham estudando orbitavam na direção oposta à de sua estrela quente.

A grande hipótese sobre a origem dos planetas é que eles eram aglomerações de um disco de poeira e gás que orbitava uma estrela jovem e se movia na mesma direção da rotação da estrela.

"Os novos resultados realmente contestam o senso comum de que os planetas sempre orbitam na mesma direção em que suas estrelas giram", resumiu Cameron, da Universidade de Saint Andrews, em Edimburgo.

Os planetas em trânsito são chamados "Júpiteres quentes" por terem massa similar ou maior do que a de Júpiter. Ao contrário do nosso Júpiter, que circunda o sol a uma grande distância, os Júpiteres quentes são encontrados muito próximos a seus sóis, algumas vezes ao ponto de se queimarem.

Até agora, acreditava-se que estes planetas se formassem a partir de materiais distantes da estrela quente e que, gradativamente, migravam para uma órbita mais próxima como resultado da interação gravitacional entre a estrela e o disco proto-planetário.

Cabo de guerra das marés

Como estes Júpiteres quentes "renegados" vieram a existir também contesta esta teoria. Segundo os astrônomos, autores da descoberta, é possível que, em seu estágio inicial, estes planetas tenham sido pegos em um "cabo de guerra gravitacional" com planetas distantes ou até mesmo estrelas vizinhas.

Como resultado, o exoplaneta teria sido puxado para uma órbita inclinada ou alongada. Finalmente, devido a um fenômeno denominado "fricção das marés", ele teria sido "enganado" pela estrela, preso em uma órbita estranha e inclinada próxima dela.

Outra questão levantada pelos especialistas é o que isto significa para as esperanças de se encontrar outro planeta como a Terra: um planeta pequeno, rochoso, nem muito quente, nem muito frio, mas com temperatura perfeita para que a água possa existir em estado líquido.

Acredita-se que o Júpiter do nosso Sistema Solar desempenhe um papel protetor, com sua imensa massa interpondo-se à colisão de cometas ou asteróides vagantes que poderiam atingir os pequenos e vulneráveis planetas rochosos próximos do Sol, como o nosso.

Os novos Júpiteres quentes retrógrados, ao contrário, seriam assassinos e não guardiões. Essencialmente, seriam como uma bola gigante em um jogo de bilhar espacial, varrendo qualquer planeta menor dos arredores enquanto circulam.

"Um efeito colateral dramático deste processo é que poderia varrer qualquer outro planeta menor semelhante à Terra nestes sistemas", disse Queloz, que também trabalha no Observatório de Genebra.

As descobertas, feitas graças ao Observatório Europeu Austral, um telescópio de 3,6 metros, instalado em La Silla, Chile, foram apresentados a publicações científicas.

Descoberta nova formação de estrelas


de INFO Online

O telescópio Herschel, da Agência Espacial Européia,  revelou um centro de formação de novas estrelas ao registrar a galáxia em infravermelho.

Na Nebulosa Rosette, a cinco mil anos-luz, ele descobriu estrelas em formação com cerca de dez vezes a massa do Sol.

A nebulosa e está associada a uma grande nuvem que contém poeira e gás suficiente para produzir cerca de 10 mil Sóis. Na imagem do Herschel, cada cor representa uma temperatura diferente da poeira, de –263ºC (10ºC acima do zero absoluto) em vermelho a –233ºC em azul.

Os borrões brilhantes são casulos empoeirados que escondem as protoestrelas de grande massa. Os pequenos pontos no centro e as áreas avermelhadas são protoestrelas de menor massa, parecida com o Sol.

É importante compreender a formação desses corpos de grande massa na nossa galáxia porque elas alimentam com luz e outras formas de energia a sua nuvem – e, assim, podem disparar a formação da próxima geração de estrelas.

Astronautas fazem terceira e última caminhada espacial da Discovery

Dupla americana deve trabalhar no Espaço durante mais de 6 horas.
Nave deve voltar à Terra em 19 de abril.

Do G1, com agências internacionais

Os astronautas americanos Rick Mastracchio e Clayton Anderson fazem nesta terça-feira (13) a terceira e última saída espacial da missão da nave "Discovery" na Estação Espacial Internacional (ISS).

Os astronautas abandonaram a escotilha da câmara de descompressão às 4h11(13/10)(pelo horário de Brasília) e devem trabalhar no exterior da ISS durante aproximadamente seis horas e meia, informou o escritório da Nasa em Moscou.

O astronauta Rick Mastracchio trabalha durante a caminhada 
espacial desta terça-feira (13) fora da Estação Espacial Internacional, 
em imagem divulgada pela TV da Nasa. (Foto: AFP)

A tarefa dos astronautas é completar a substituição de um velho depósito de amoníaco por outro e transferir um adaptador do módulo europeu Columbus ao compartimento de carga da nave 

Este passeio é o sexto de Mastracchio e Anderson, o número 143 na ISS e o 332º na história da conquista do espaço, desde a primeira saída ao exterior de 18 de março de 1965, com o cosmonauta soviético Leonid Leonov na nave Vosjod-2. 

No início da missão, os astronautas conectarão o novo depósito às mangueiras de provisão de amoníaco e nitrogênio, para integrá-lo no sistema de regulação térmica do segmento americano da estação espacial. 

O Discovery, cujo retorno à Terra foi adiado por um dia para a Nasa, se desenganchará da plataforma orbital no próximo dia 17 para aterrissar no Centro Espacial Kennedy (no estado americano da Flórida) na segunda-feira, 19 de abril. 

A missão principal da Discovery era entregar à ISS o módulo multiuso Leonardo, que contém uma série de compartimentos para a realização de experimentos científicos no espaço, assim como um setor dormitório e espaço para equipes.

History Channel - O Universo - Velocidade da Luz





Medidas Angulares

Em astronomia de posição, a medida de distância é o GRAU. É fácil de perceber o motivo. Toda a abóbada celeste (de um horizonte ao outro) abrange 180 graus. Do horizonte ao zênite temos a metade, 90º. É útil saber distâncias angulares ainda menores.

De sorte que para a maioria das pessoas a relação entre o largura da mão e o comprimento do braço é um valor constante. Assim, com o braço estendido, um adulto pode obter uma estimativa de valores angulares usando partes de sua mão como mostra a gravura abaixo.

Ao fecharmos a mão, o punho cobre um ângulo de cerca de 10º. Da mesma forma, com a mão aberta na direção do céu, a largura do dedo mínimo (ou a ponta do indicador ou ainda 1cm de uma régua) cobre um ângulo de 1º. Vários segmentos do dedo indicador também podem fornecer estimativas angulares muito úteis no reconhecimento do céu. Mas é importante manter o braço estendido ao efetuar essas medidas.

OVNI na Lua?

Parece, mas é a Estação Espacial Internacional
passando pela “frente” da Lua.

Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espaço há 45 anos

Foi a 12 de Abril de 1961 que o voo de 108 minutos se realizou.

Nasceu em Março, dia 9, no ano de 1934, e morreu em Março, dia 27, 34 anos depois durante um voo de rotina em que seu avião caiu. Mas seria o dia 12 de Abril de 1961, há precisamente quatro décadas e meia a tornar o seu nome famoso em todo o mundo. Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espaço numa órbita em torno da terra de 40 mil quilômetros feita em 108 minutos.

Como ainda não se conheciam bem os efeitos da falta de gravidade sobre o ser humano, o voo de Gagarin foi totalmente controlado a partir da Terra. Antes de subir a bordo fez um discurso salientando o «belo momento»  de partir para o espaço.

Apollo 13 foi falha bem sucedida, diz comandante

JOHN DECKER
da Reuters, em Cabo Canaveral (EUA)

Passaram-se 40 anos desde que a Apollo 13 retornou com segurança para a Terra, depois que uma explosão de um tanque de oxigênio impediu que a nave aterrisasse na Lua e colocou seus três astronautas em perigo.

Quatro décadas mais tarde, a Nasa (agência espacial norte-americana) e dois de seus astronautas sobreviventes, Jim Lovell e Fred Haise, celebram a missão abortada que passou de um desastre potencial para uma recuperação com sucesso.

Jim Lovell, que foi comandante da missão Apollo 13, 
afirma que a missão foi uma "falha bem sucedida", por permitir retorno seguro

"Uma 'falha bem sucedida' descreve exatamente o que a Apollo 13 foi --porque foi uma falha em sua missão inicial --nada tinha sido de fato realizado", diz à Reuters o comandante, Lovell, 82.

Mas ele também comemorou a missão dramática, que prendeu a atenção do mundo em abril de 1970, como "um grande sucesso quanto à habilidade das pessoas para conduzir uma catástrofe quase certa em uma recuperação bem sucedida".

O 40º aniversário da Apollo 13 foi celebrado neste domingo (11) no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA).

Na ocasião da explosão do tanque de oxigênio, dois dias depois de iniciada a missão, Lovell, Haise e o colega astronauta Jack Swigert não estavam conscientes da gravidade de sua situação.

Frustração e perigo

"Bem, quando a explosão aconteceu e nós meio que percebemos que não conseguiríamos aterrissar na Lua, os primeiros pensamentos foram de desapontamento", disse Lovell. No entanto, "nós não percebemos o perigo."

Mas logo o comandante entendeu que grande parte da espaçonave se tornou inútil. Então ele disse ao controlde de missão no Centro Espacial Jonhson, no Texas, as agora famosas palavras: "Houston, nós temos um problema."

"Duas células de combustível falharam", disse Lovell. "Dois tanques de oxigênio falharam. Nós perdemos comunicação. Perdemos o uso de nosso computador por um tempo. E consequentemente nós nunca pudemos fazer uso dele pra valer."

Astronautas da missão Apollo 13, que partiu em 1970 
 mas não conseguiu chegar à Lua: Fred Haise, John Swigert e James Lovell

Por cinco dias, a tripulação da Apollo 13 e especialistas de missão no solo lidaram com crise após crise, racionando comida e bebida, lidando com perda de calor da cabine, e até mesmo utilizando o Módulo Lunar como um chamado "bote salva-vidas" durante a viagem de retorno à Terra.

"Nós sempre fomos capazes de resolver uma crise enquanto ela vinha de algum jeito, improvisando, fazendo algo para manter nossa nave voando, até uma aterrissagem segura", conta o comandante.

Com tudo isso, a crise da Apollo 13 cativou o mundo, e depois foi reconstituída, em um filme estrelado por Tom Hanks.

Nave Apollo 13, banhada em luz durante a manhã do lançamento,
em 1970; ela não conseguiu chegar à Lua

Capacete de Thor

Catalogada como NGC 2359, esta nebulosa localizada na constelação de Cão Maior também é conhecida como o "Capacete de Thor" o deus da mitologia nórdica. Tem a expanção de 30 anos luz e a sua estrela central "estrela de Wolf-Rayet" é uma gigante extremamente quente, e é considerada estar num estado de evolução Pre-Supernova.
As fortes emissões de cor de esmeralda, são causadas pelos átomos de oxigenio presentes no gás chamejante.

Ceres

Ceres é um planeta anão que se encontra no cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter. Ceres tem um diâmetro de cerca de 950 km e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.

Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.

A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteroide por mais de 150 anos.

No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteroides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 bilhões de anos. Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteroides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco aparentado com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteroides".

NGC 4676, conhecida como Os Ratos

Localizada a 300 milhões de anos-luz na constelação Coma Berenices, estas galáxias colidindo foram apelidadas de "Os Ratos" por causa da longa cauda de estrelas e gás emanando de cada galáxia. Também conhecida como NGC 4676, o par eventualmente se fundirá em uma única galáxia gigante. As estrelas, o gás, e as aglomerações luminosas de estrelas serão absorvidas pela união das galáxias ou orbitarão o halo da nova galáxia. Na galáxia à esquerda, o remendo brilhante azul é constituído de uma potente cascata de aglomerados e associações de jovens estrelas quentes azuis, cuja formação foi despertada pelas forças das interações gravitacionais. Jatos de material pode também ser visto fluindo entre as duas galáxias. As aglomerações de estrelas jovens na longa, e reta cauda (superior a direita) estão separadas por regiões mais tênues de material. Estas regiões mais escuras sugerem que as aglomerações de estrelas se formaram de um colapso gravitacional de gás e poeira que uma vez ocuparam estas áreas. Algumas aglomerações têm massas luminosas comparáveis às galáxias anãs que orbitam no halo de nossa Via-Láctea.

Cientistas encontram sinais de vulcões ativos no planeta Vênus

A evidência vem da sonda Venus Express, da ESA, que se encontra em órbita do planeta desde abril de 2006.

Pela primeira vez, pesquisadores encontraram sinais claros de fluxos recentes de lava pela superfície de Vênus. As observações revelam que vulcões em Vênus entraram em erupção entre poucos séculos e 2,5 milhões de anos atrás. Isso sugere que o planeta ainda esteja geologicamente ativo, o que faz de Vênus um dos poucos mundos do Sistema Solar que registrou atividade vulcânica nos últimos 3 milhões de anos.

A evidência vem da sonda Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), que se encontra em órbita do planeta desde abril de 2006. Os dados científicos foram sobrepostos a dados topográficos levantados pela sonda Magalhães, da Nasa. A Magalhães mapeou 98% da superfície e coletou dados sobre o campo gravitacional do planeta, entre 1990 e 1994.

Cientistas observaram diferenças de composição em três regiões vulcânicas, em relação à área ao redor. Fluxos de lava relativamente jovens foram identificados pelo modo como emitem radiação infravermelha. Essas observações sugerem que Vênus ainda é capaz de produzir erupções vulcânicas. A descoberta é relatada na edição desta semana da revista Science.

"A história geológica de Vênus é um mistério há tempos", disse Sue Smrekar, cientista do laboratório de Propulsão a Jato da Nasa e principal autora do artigo que descreve o trabalho. "Sondas anteriores haviam indicado atividade vulcânica, mas não há quanto tempo ela teria ocorrido. Agora, temos forte evidência, bem na superfície, de erupções recentes".

Sobreposição dos dados de missão de infravermelho 
à topologia de Vênus. Divulgação

As províncias vulcânicas, ou "hotspots", em que os cientistas focalizaram o trabalho são geologicamente similares ao Havaí. Anteriormente, cientistas já haviam detectado plumas de material quente ascendendo no subsolo de Vênus. Essas plumas, acredita-se, produziram erupções vulcânicas significativas. Outros dados indicam que gases geralmente associados a eventos vulcânicos estavam se decompondo na atmosfera.

Alguma coisa está aplainando a superfície de Vênus, pois o planeta tem apenas cerca de 1.000 crateras, uma quantidade relativamente pequena, na comparação com outros corpos do Sistema Solar. Pesquisadores imaginam que isso pode ser causado por atividade vulcânica, e gostariam de saber se o processo é lento ou rápido.

Os dados da Venus Express indicam uma sequência gradual de pequenas erupções, não grandes cataclismos vulcânicos que redesenham toda a superfície do planeta de uma só vez.

Pesquisadores referem-se a Vênus como "irmão" da Terra, porque os dois planetas são muito parecidos quanto a massa, densidade e volume. Vênus também é o planeta onde o aquecimento global descontrolado foi descoberto. O planeta é coberto por um manto de dióxido de carbono que aprisiona o calor e eleva a temperatura na superfície a níveis 90 vezes maiores que os da Terra.

O pequeno grupo de corpos do Sistema Solar onde a presença de vulcões ativos já foi confirmada é composto apenas pela Terra e Io, uma lua de Júpiter.

Mais avalanches em Marte

Em 2008, a câmara HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter estava a estudar uma certa região de Marte em busca de variações nos padrões de geada à medida que a Primavera progredia, e capturou uma avalanche em acção. Este ano, a equipa da HiRISE tem estado alerta, pronta para capturar mais avalanches no hemisfério norte de Marte.
Pois bem, a sua busca foi bem sucedida! Esta espectacular imagem foi capturada a 27 de Janeiro de 2010, mostra um íngreme desfiladeiro na região polar norte de Marte, e pelo menos três nuvens isoladas de partículas caíndo pelo desfiladeiro. A equipa diz que estas nuvens, rolando ou pairando perto do chão, provavelmente alcançaram dezenas de metros em altura.

Nuvens provocadas por avalanches.
Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona
(clique na imagem para ver versão maior)

As avalanches são o resultado de geada de dióxido de carbono que se agarra às escarpas na escuridão do Inverno, e quando a luz solar aí chega na Primavera, liberta a geada e cai. O desfiladeiro, com aproximadamente 700 metros de altura, é composto por várias camadas de água gelada com conteúdos diversos de poeira, mais ou menos semelhante às calotes polares na Terra.

 Outra avalanche observada em 2010.
Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona
(clique na imagem para ver versão maior)

Aqui está outra avalanche capturada a 12 de Janeiro de 2010. A equipe da HiRISE afirma que ao observar todas estas avalanches individuais, está a juntar um mosaico de acontecimentos deste processo, desde o começo (material que cai pelo desiladeiro) até ao fim (vagarosas nuvens de poeira).
Com base nas observações deste ano, estes eventos acontecem sobretudo no meio da Primavera, mais ou menos o equivalente a Abril ou princípios de Maio cá na Terra. Ao que parece, este é um processo primaveril normal para o pólo norte de Marte e pode ser esperado todos os anos - a estação das avalanches! Estas informações, em conjunto com os resultados dos modelos de comportamento dos materiais envolvidos, vão ajudar-nos a saber mais sobre estes dramáticos eventos.

Discovery decola rumo à ISS




Sete astronautas estão a bordo. Pela primeira vez, tripulação inclui três mulheres.

O ônibus espacial Discovery decolou nesta segunda-feira (05/04/2010) de uma plataforma de lançamento no Centro Espacial Kennedy (Cabo Canaveral, Flórida) às 6h21 locais (7h21 de Brasília) com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).

Dois minutos depois, o tanque e os foguetes propulsores se soltaram da nave, que continuou sua trajetória até a órbita onde se encontrará com a ISS. A nave subiu a uma velocidade mais de cinco vezes superior à velocidade do som, superando 26.000 km/h, e entrou em órbita depois que os três motores criogênicos consumiram o combustível formado de hidrogênio e oxigênio líquido a baixa temperatura. A nave alcançou a órbita terrestre oito minutos depois do lançamento.

Uma vez posicionado a 225 km da Terra, o Discovery se desloca em direção à ISS. O acoplamento com a Estação, que fica a cerca de 350 km de altitude, está previsto para quarta-feira (07).

Participam da missão sete astronautas, entre eles três mulheres. A tripulação chegou na quinta-feira (01) ao Centro Espacial Kennedy. O comandante Alan Poindexter havia dito que a equipe estava "muito feliz de estar no Kennedy". "Fizemos um breve voo pela área e vimos a boa nave Discovery lá fora, ela parece ótima e estamos prontos para a partida", completou.

O comandante da missão será Alan Poindexter e Jim Dutton pilotará a nave até a ISS. A tripulação se completa com os especialistas Rick Mastracchio, Clay Anderson, Dorothy Metcalf-Lindenburger, Stephanie Wilson e Naoko Yamazaki, da Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão (JAXA).

Na ISS eles encontrarão a americana Tracy Caldwell Dyson, batendo o recorde de mulheres simultâneamente no espaço.

Missão  A missão de 13 dias, de código STS-131, leva o módulo multifuncional logístico Leonard, cheio de equipamentos científicos para os laboratórios a bordo da Estação, Além de 1,8 ton de equipamentos e provisões para os ocupantes da ISS.

Também levará um sistema de pesquisa de atrofia muscular que permitirá aos astronautas determinar a força de seus músculos quando estão no espaço. O sistema ajudará os astronautas a realizar exercícios ao redor de seis articulações e decidir medidas para impedir sua atrofia.

A STS-131 também testará um novo avanço tecnológico da área espacial: um sistema de purificação de água tão absoluto que o líquido poderá ser usado até em injeções intravenosas.

Há três caminhadas espaciais planejadas, que incluem os trabalhos de substituir um tanque de amônia, recuperar um experimento japonês no exterior da Estação e lidar com um giroscópio (equipamento que mede orientação da nave).

Os ônibus espaciais devem ser aposentados no fim deste ano. Ás próximas missões serão lançadas em 14 de maio (Atlantis), 29 de julho (Endeavour), e 16 de setembro (Discovery).

Novo asteróide passará entre a Terra e a Lua

Órbita do 2010 GA6: a palavra Earth (Terra) está sobreposta pelo nome do asteróide que passará pertinho de nós amanhã(08/04/2010)

Um asteróide recém descoberto pela Agência Espacial Americana irá passar próximo da Terra amanhã, por volta das 23:06 U.T.C (20h06, horário de Brasília).

Em seu ponto mais próximo do planeta, ele estará a 359 mil quilômetros de distância de nós, ou cerca de 9/10 da distância até a Lua.

O asteróide de 22 metros foi chamado de 2010 GA6.

Em comunicado, Don Yeomans, do Escritório de Objetos Próximos à Terra, da NASA, disse que não há motivo para medo, pois corpos assim passam entre nosso planeta e a Lua a cada poucas semanas.

O Programa de Observação de Objetos Próximo à Terra, também chamado de Guarda Espacial, descobre esses objetos e traça suas órbitas para determinar se algum deles poderia ser potencialmente perigoso para o planeta.

Nebulosa do Cone

A Nebulosa do Cone (NGC 2264) batizada assim porque, vista nas imagens dos telescópios na Terra, ela tem uma forma cônica, esta coluna gigante reside em uma região turbulenta de formação de estrelas.

Esta imagem, tirada pela recém-instalada Câmera Avançada de Pesquisa (ACS) a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostra a parte superior de 2,5 milhões de anos da nebulosa, uma altura que equivale a 23 milhões de idas-e-voltas até a Lua. A nebulosa inteira tem 7 anos-luz de extensão. A Nebulosa do Cone está a 2.500 anos-luz na constelação Monoceros.

A radiação das estrelas quentes e jovens (localizadas além do topo da imagem) tem lentamente consumido a nebulosa ao longo de milhões de anos. A luz ultra-violeta aquece as bordas da nuvem escura, liberando gás na relativamente vazia região do espaço ao redor. Lá, mais radiação ultra-viloleta faz com que o hidrogênio brilhe, produzindo o halo vermelho de luz visto ao redor da coluna. Um processo similar acontece em menor escala ao gás ao redor de uma estrela, formando aquele arco visto próximo àquela no lado esquerdo superior do Cone. Este arco, visto anteriormente pelo Hubble, é 65 vezes maior que o diâmetro do nosso sistema solar. A luz azul-esbranquiçada das estrelas em torno é refletida pela poeira. As estrelas do fundo podem ser vistas através do gás evaporando,enquanto a base turbulenta está toda marcada por estrelas avermelhadas pela poeira.

Com o passar do tempo, somente as regiões mais densas do Cone restarão. Dentro destas regiões, estrelas e planetas poderão se formar.

A Nebulosa do Cone, é prima das colunas M16 , que o telescópio Hubble registrou em 1995. Monstruosas colunas de gás resfriado, como o Cone e a M16, são comuns em regiões de berçários estelares. Os astrônomos acreditam que estas colunas são incubadoras para estrelas em desenvolvimento.

A ACS fez esta observação em 2 de Abril de 2002. A imagem colorida foi construída de três imagens separadas, tiradas com filtros azul, próximo ao infravermelho e hidrogênio-alfa.

LBV 1806-20

LBV 1806-20 é uma estrela hipergigante ou possivelmente uma estrela binária, que se encontra a uma distância  de 30.000 a 49.000 anos-luz do Sol, perto do centro da galáxia. O sistema tem uma massa de 130 a 200 massas solares e uma luminosidade  variável de 38 milhões vezes a do Sol, comparável com Eta Carinae ou Estrela da Pistola, todas estrelas variáveis azuis luminosas. Seu tipo espectral está classificado como entre O9 e B2.

Apesar de sua luminosidade ser invisível na Terra, o que vemos é menos da bilionésima parte de sua luz, o resto é absorvido pelo gás e a poeira interestelar. Sua magnitude aparente é +35 no visível e magnitude 8 em comprimento de onda de 2 micrômetros no infravermelho próximo.

LBV 1806-20 se encontra no outro lado da galáxia, no centro da radio-nebulosa G10.0-0.3, formada pelos tremendos ventos estelares produzidos pela estrela. Está no extremo do aglomerado Cl* 1806-20, que forma parte de W31, uma das maiores regiões de H II da Via-Láctea. Este aglomerado contém outras estrelas supermassivas, com duas estrelas de Wolf-Rayet, ricas em carbono (WC9d e WCL), duas hipergigantes azuis e um magnetar  (SGR 1806-20).

As teorias atuais de formação estelar indicam uma estrela deve ter como máximo 120 massas solares, inferior à massa mínima estimada de 130 massas solares de LBV 1806-20. Recentes estudos de espectroscopia de alta resolução, detectaram que pode existir uma companheira, sendo que, neste caso, a massa de cada uma das estrelas consideravelmente é inferior ao limite máximo para a formação estelar.

Estrela da Pistola

Estrela da Pistola, originalmente Pistol Star, é um titã cósmico, a 2ª estrela mais massiva conhecida. Calcula-se que atire ao espaço 10 milhões de vezes mais luz que o Sol, sendo-lhe 100 vezes mais massiva.

Com idade de 3 milhões de anos, Pistol Star pode ter pesado 200 vezes a massa do Sol antes de expulsar muito de seu peso em violentas erupções que tiveram início de 4.000 a 6.000 anos. Estas erupções podem ter criado a brilhante, enorme nebulosa em forma de pistola que a envolve. A nebulosa é tão grande (4 anos-luz), que quase preencheria a distância entre o Sol e Alfa Centauro, a mais próxima estrela do nosso sistema solar.

Os astrônomos estimam que a estrela produz em seis segundos tanta energia quanto o Sol produz em um ano. Queimando nesta taxa dramática, Pistol Star está destinada a ter vida curta e morte abrupta. Cientistas crêem que a estrela poderá morrer a qualquer momento numa espetacular supernova nos próximos três milhões de anos.

Para comparação, o Sol ainda está em sua meia-vida de 10 bilhões de anos.

Com tamanho suficiente para preencher a órbita da Terra, Pistol Star encontra-se a 25.000 anos-luz de distância, bem perto do centro da Via Láctea, na direção da constelação de Sagitário.

Nave Soyuz chega à Estação Espacial Internacional

Tripulação é composta por dois austronautas russos e um da Nasa. Nave levou dois dias parachegar à ISS.

Do G1

Dois dias depois de ser lançada, a nave Soyuz TMA-18, chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) na madrugada deste domingo (4).

O porta-voz russo Valery Lyndin informou que a nave se acoplou à ISS às 9h26 do horário de Moscou (2h26 de Brasília), usando o sistema automático para a operação.

A nave Soyuz TMA-18 se acoplou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) na madrugada deste domingo. (Foto: Nasa/AP)

A nave foi lançada na madrugada de sexta-feira (2), a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, com a ajuda de um foguete Soyuz FG.

A tripulação da Soyuz é composta pelos cosmonautas russos Aleksander Skvortsov e Mikhail Kornienko, além da astronauta da Nasa Tracy Caldwell Dyson.

Marcelo Gleiser no Programa do Jô 24/03/10


Sobre a Crença e a Ciência - Marcelo Gleiser

"Respeito os que creem. A ciência não tem agenda contra a religião"

A pergunta que mais me fazem quando dou palestras, ou mesmo quando me mandam e-mails, é se acredito em Deus. Quando respondo que não acredito, vejo um ar de confusão, às vezes até de medo, no rosto da pessoa: "Mas como o senhor consegue dormir à noite?".

Não há nada de estranho em perguntar a um cientista sobre suas crenças. Afinal, ao seguirmos a velha rixa entre a ciência e a religião, vemos que, à medida em que a ciência foi progredindo, foi também ameaçando a presença de Deus no mundo. Mesmo o grande Newton via um papel essencial para Deus na natureza: Ele interferia para manter o cosmo em xeque, de modo que os planetas não desenvolvessem instabilidades e acabassem todos amontoados no centro, junto ao Sol. Porém, logo ficou claro que esse Deus era desnecessário, que a natureza podia cuidar de si mesma. O Deus que interferia no mundo transformou-se no Deus criador: após criar o mundo, deixou-o à mercê de suas leis. 

Mas, nesse caso, o que seria de Deus? Se essa tendência continuasse, a ciência tornaria Deus desnecessário? 

Foi dessa tensão que surgiu a crença de que a agenda da ciência é roubar Deus das pessoas. Um número espantoso de pessoas acha mesmo que esse é o objetivo dos cientistas, acabar com a crença de todo mundo. Os livros de Richard Dawkins e outros cientistas ateus militantes, que acusam os que creem de viverem num estado de delírio permanente, não ajudam em nada a situação. Mas será isso mesmo o que a ciência pretende? Será que esses fundamentalistas ateus falam por todos os cientistas? 

De modo algum. Eu conheço muitos cientistas religiosos, que não veem qualquer conflito entre a sua ciência e a sua crença. Para eles, quanto mais entendem o Universo, mais admiram a obra do seu Deus. (São vários.) Mesmo que essa não seja a minha posição, respeito os que creem. A ciência não tem uma agenda contra a religião. Ela se propõe simplesmente a interpretar a natureza, expandindo nosso conhecimento do mundo natural. Sua missão é aliviar o sofrimento humano, aumentando o conforto das pessoas, desenvolvendo técnicas de produção avançadas, ajudando no combate às doenças. O "resto", a bagagem humana que acompanha e inspira o conhecimento (e que às vezes o atravanca), não vem da ciência como corpo de saber, mas dos homens e das mulheres que se dedicam ao seu estudo. 

É óbvio que, como já afirmava Einstein, crer num Deus que interfere nos afazeres humanos é incompatível com a visão da ciência de que a natureza procede de acordo com leis que, bem ou mal, podemos compreender. O problema se torna sério quando a religião se propõe a explicar fenômenos naturais; dizer que o mundo tem menos de 7.000 anos ou que somos descendentes diretos de Adão e Eva, que, por sua vez, foram criados por Deus, é equivalente a viver no século 16 ou antes disso. A insistência em negar os avanços e as descobertas da ciência é, francamente, inaceitável. Por exemplo, um número enorme de pessoas se recusa a aceitar que o homem pousou na Lua. Quando ouço isso, fico horrorizado. Esse feito, como tantos outros, deveria ser celebrado como um dos marcos da civilização, motivo de orgulho para todos nós. 

Podemos dizer que existem dois tipos de pessoa: os naturalistas e os sobrenaturalistas. Os sobrenaturalistas veem forças ocultas por trás dos afazeres dos homens, vivendo escravizados por medos apocalípticos e crenças inexplicáveis. Os naturalistas aceitam que nunca teremos todas as respostas. 

Mas, em vez de temer o desconhecido, abraçam essa ignorância como um desafio e não uma prisão. É por isso que eu durmo bem à noite.

NGC 602

NGC 602 é um jovem aglomerado aberto de estrelas, localizado na Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa, a Via Láctea.
A influência das estrelas no centro da nebulosa empurrou o gás e poeira que nos cercam deixar de ver nessa bolha gasosa estrelas mais jovens deste cluster de 5 milhões de anos.
As estrelas jovens em formação, ainda imersa no gás e poeira que lhes permitiu formulário.
À distância da Pequena Nuvem de Magalhães, a imagem cobre uma distância de cerca de 200 anos-luz.

A estrela cluster NGC 602 situa-se no coração da Pequena Nuvem de Magalhães pode ser visto no canto inferior esquerdo da foto, na periferia do N90 nebulosa, uma galáxia distante de um conjunto de galáxias mais distantes ainda, por trás plano.

NGC 604

NGC 604 é uma nebulosa de grandes dimensões, com uma extensão de aproximadamente 1500 anos-luz. Essa nebulosa se encontra a aproximadamente 2.700.000 anos-luz da Terra na direção da constelação do Triângulo, próxima à borda da galáxia espiral M33.
A nebulosa NGC 604 apresenta belas cores e intensa atividade de formação estelar, sendo que muitos detalhes importantes da estrutura da nebulosa foram obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble em Agosto de 1996 e ajudaram a esclarecer muitos pontos referentes à formação de estrelas e à evolução do meio interestelar.

O Sol, a nossa Estrela.

À primeira vista parece tão comum que julgamos fazer parte do cenário, no entanto, sem a sua energia a vida na terra seria impossível. Fonte de preciosas informações para o conhecimento das estrelas, o seu estudo é também dos mais apaixonantes. O Sol é o tema desta edição de "Space"

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Através do Buraco de Minhoca