As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das fissuras da superfície da lua.
estadao.com.br
Imagens feitas pela sonda Cassini durante sua aproximação da lua Encélado, do plkaneta Saturno, realizada em novembro, revelam uma "floresta" de gêiseres emanado do polo sul do satélite, e produziram o mais detalhado mapa de temperaturas da fratura por onde os jatos de material são emitidos, diz nota divulgada pela Nasa.
As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das "listras de tigre" - como são chamadas as fissuras que liberam partículas de gelo, vapor de água e matéria orgânica.
"Encélado continua a surpreender", disse, na nota, Bob Pappalardo, cientista de projeto da Cassini. "Com cada passagem, aprendemos mais sobre as atividades extremas e o que faz essa estranha lua funcionar".
Para as câmeras da Cassini que registram luz visível, a passagem de 21 de novembro foi o último olhar para a superfície do polo sul antes que a lua mergulhe num período de escuridão de 15 anos, e produziu as imagens mais detalhadas já feitas dos jatos.
Pesquisadores planejaram usar a passagem para procurar jatos menores, que não tivessem aparecido em imagens anteriores. Em um mosaico, cientistas conseguiram contar mais de 30 gêiseres individuais, incluindo mais de 20 nunca vistos antes. Pelo menos um jato que aparecia com destaque em imagens anteriores agora parece mais fraco.
"Esta última passagem confirma o que suspeitávamos", disse a líder da equipe de imagens da Cassini, Carolyn Porco. "O vigor dos jatos individuais pode variar com o tempo e muitos jatos, grandes e pequenos, irrompem ao longo das listras de tigre".
Um novo mapa foi criado, combinando dados de calor e de luz visível de um segmento de 40 km da maior das listras, batizada de Baghdad Sulcus. O mapa evidencia a correlação entre fraturas jovens na superfície altas temperaturas.
Nessas medições, os picos de temperatura ao longo de Baghdad superam os 180 Kelvin (-93º C), e podem chegar a um máximo de 200 Kelvin (-73º C).
Essas altas temperaturas provavelmente resultam do aquecimento das laterais da fratura pelo vapor quente que sobe e propele as partículas de gelo que são vistas nos jatos.
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Imagens feitas pela sonda Cassini durante sua aproximação da lua Encélado, do plkaneta Saturno, realizada em novembro, revelam uma "floresta" de gêiseres emanado do polo sul do satélite, e produziram o mais detalhado mapa de temperaturas da fratura por onde os jatos de material são emitidos, diz nota divulgada pela Nasa.
As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das "listras de tigre" - como são chamadas as fissuras que liberam partículas de gelo, vapor de água e matéria orgânica.
"Encélado continua a surpreender", disse, na nota, Bob Pappalardo, cientista de projeto da Cassini. "Com cada passagem, aprendemos mais sobre as atividades extremas e o que faz essa estranha lua funcionar".
Para as câmeras da Cassini que registram luz visível, a passagem de 21 de novembro foi o último olhar para a superfície do polo sul antes que a lua mergulhe num período de escuridão de 15 anos, e produziu as imagens mais detalhadas já feitas dos jatos.
Pesquisadores planejaram usar a passagem para procurar jatos menores, que não tivessem aparecido em imagens anteriores. Em um mosaico, cientistas conseguiram contar mais de 30 gêiseres individuais, incluindo mais de 20 nunca vistos antes. Pelo menos um jato que aparecia com destaque em imagens anteriores agora parece mais fraco.
"Esta última passagem confirma o que suspeitávamos", disse a líder da equipe de imagens da Cassini, Carolyn Porco. "O vigor dos jatos individuais pode variar com o tempo e muitos jatos, grandes e pequenos, irrompem ao longo das listras de tigre".
Um novo mapa foi criado, combinando dados de calor e de luz visível de um segmento de 40 km da maior das listras, batizada de Baghdad Sulcus. O mapa evidencia a correlação entre fraturas jovens na superfície altas temperaturas.
Nessas medições, os picos de temperatura ao longo de Baghdad superam os 180 Kelvin (-93º C), e podem chegar a um máximo de 200 Kelvin (-73º C).
Essas altas temperaturas provavelmente resultam do aquecimento das laterais da fratura pelo vapor quente que sobe e propele as partículas de gelo que são vistas nos jatos.
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