da France Presse, em Washington
da Folha Online
O presidente Barack Obama apresentou nesta segunda-feira (1º) um orçamento para o exercício de 2011 que mostra "as graves dificuldades" pelas quais estão passando os Estados Unidos, centralizando-se na redução de um deficit gigantesco com a decisão, altamente simbólica, de desistir do programa Constellation, que enviaria uma nova missão tripulada à Lua até 2020.
Na prática, segundo o site do jornal "The Washington Post", isso significa uma sentença de morte ao foguete Ares 1, o sucessor dos atuais ônibus espaciais, cuja construção e desenvolvimento ao longo dos últimos anos já ultrapassou a casa dos bilhões de dólares.
O Constellation tinha um custo previsto de US$ 100 bilhões.
"O orçamento presidencial cancela o [programa] Constellation e repõe [o investimento] com um novo e arrojado pacote, que investe na construção de blocos de mais capacidade e possibilidades para a exploração espacial", disse a Nasa, em comunicado.
Com a reestruturação das prioridades espaciais, a Nasa deve enfocar em missões comerciais. O governo também prevê a injeção de US$ 1,2 bilhão para estimular a pesquisa em tecnologia espacial junto à iniciativa privada.
Uma das medidas que o pacote prevê é o investimento de US$ 3,2 bilhões em pesquisa de telescópios estudando planetas e estrelas --incluindo novas missões para estudar a Lua e duas missões de exploração em Marte.
"Estamos em guerra, nossa economia perdeu sete milhões de empregos nos dois últimos anos e nosso Estado está altamente endividado, depois do que somente pode ser chamado de década perdida", declarou Obama na manhã desta segunda-feira (1º), após a publicação do projeto.
Este orçamento para o exercício que vai de outubro de 2010 a setembro de 2011 prevê gastos de US$ 3,721 bilhões (ou 3% a mais em relação ao exercício em curso), mas também uma redução do deficit por meio da recuperação econômica e de um aumento de 19% da arrecadação fiscal.
Assim, o déficit passaria ao recorde de 1,556 trilhão de dólares em 2010 --correspondente a 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) - a 1,267 trilhões (8,3% do PIB).
"Não podemos continuar gastando como se os déficits não tivessem consequências. Chegou a hora de poupar o que podemos, gastar o que temos que gastar e voltar a viver de acordo com nossa situação real", sentenciou Obama.
da Folha Online
O presidente Barack Obama apresentou nesta segunda-feira (1º) um orçamento para o exercício de 2011 que mostra "as graves dificuldades" pelas quais estão passando os Estados Unidos, centralizando-se na redução de um deficit gigantesco com a decisão, altamente simbólica, de desistir do programa Constellation, que enviaria uma nova missão tripulada à Lua até 2020.
Na prática, segundo o site do jornal "The Washington Post", isso significa uma sentença de morte ao foguete Ares 1, o sucessor dos atuais ônibus espaciais, cuja construção e desenvolvimento ao longo dos últimos anos já ultrapassou a casa dos bilhões de dólares.
O Constellation tinha um custo previsto de US$ 100 bilhões.
"O orçamento presidencial cancela o [programa] Constellation e repõe [o investimento] com um novo e arrojado pacote, que investe na construção de blocos de mais capacidade e possibilidades para a exploração espacial", disse a Nasa, em comunicado.
Com a reestruturação das prioridades espaciais, a Nasa deve enfocar em missões comerciais. O governo também prevê a injeção de US$ 1,2 bilhão para estimular a pesquisa em tecnologia espacial junto à iniciativa privada.
Uma das medidas que o pacote prevê é o investimento de US$ 3,2 bilhões em pesquisa de telescópios estudando planetas e estrelas --incluindo novas missões para estudar a Lua e duas missões de exploração em Marte.
"Estamos em guerra, nossa economia perdeu sete milhões de empregos nos dois últimos anos e nosso Estado está altamente endividado, depois do que somente pode ser chamado de década perdida", declarou Obama na manhã desta segunda-feira (1º), após a publicação do projeto.
Este orçamento para o exercício que vai de outubro de 2010 a setembro de 2011 prevê gastos de US$ 3,721 bilhões (ou 3% a mais em relação ao exercício em curso), mas também uma redução do deficit por meio da recuperação econômica e de um aumento de 19% da arrecadação fiscal.
Assim, o déficit passaria ao recorde de 1,556 trilhão de dólares em 2010 --correspondente a 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) - a 1,267 trilhões (8,3% do PIB).
"Não podemos continuar gastando como se os déficits não tivessem consequências. Chegou a hora de poupar o que podemos, gastar o que temos que gastar e voltar a viver de acordo com nossa situação real", sentenciou Obama.
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