Órion - Da Cabeça aos Pés

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Órion, a constelação do caçador, se encontra em uma enorme nuvem cósmica de hidrogênio, a 1500 anos luz de distância de nós.

A foto retrata Órion da cabeça aos pés (os pés estão na direita e a cabeça na esquerda). A Grande Nebulosa de Órion, a maior estrutura de formação de estrelas da região, se localiza quase no centro da imagem. As três estrelas que formam o cinturão de Órion, como você pode imaginar, estão no centro da imagem.

Você também pode encontrar a gigante vermelha Betelgeuse na esquerda e a estrela Rigel, azul e brilhante, no seu “pé esquerdo”. Conseguimos ver essas formações a olho nu, porem as nuvens de poeira espacial retratadas na imagem são muito mais difíceis de serem capturadas e, até mesmo, fotografadas.

NGC 2467


Nuvens cósmicas

O telescópio Hubble capturou esta imagem com uma definição impressionante da região conhecida como "berço de estrelas" NGC 2467.

Nuvens de poeira interestelar de formatos irregulares são recortadas contra um fundo colorido de gás brilhante.

Os astrônomos acreditam que a maioria da radiação responsável pela "iluminação" dessas nuvens, que estão ao fundo das inúmeras estrelas azuis, vem da estrela gigante que está no centro da imagem.

Berçário de estrelas

A região de formação de estrelas NGC 2467 é uma enorme nuvem de gás - principalmente hidrogênio - que serve como uma incubadora de novas estrelas.

Algumas destas estrelas jovens emergiram de nuvens densas existentes anteriormente, no meio das quais elas nasceram . Muitas outras ainda devem estar ocultas nas nuvens interestelares vistas ao fundo.

As estrelas jovens e quentes estão emitindo a forte radiação ultravioleta que está fazendo toda a cena brilhar. Embora seja responsável por esculpir o belíssimo cenário, essa radiação aos poucos vai corroendo as nuvens de gás.

Composição química das galáxias

Uma das regiões mais conhecidas de formação de estrelas é a Nebulosa de Órion, que pode ser vista a olho nu. A NGC 2467 é uma região similar, mas muito mais distante.

A NGC 2467 foi descoberta no século XIX e está situada na constelação Popa (Puppis), que representa a popa do lendário navio Argo de Jasão, da mitologia grega. A região está a cerca de 13.000 anos-luz da Terra.

Esses berçários estelares podem ser vistos a distâncias consideráveis do Universo, e seu estudo é importante para determinar a composição química de outras galáxias.

Algumas galáxias contêm grandes regiões de formação estelar, que podem conter dezenas de milhares de estrelas. Outro exemplo dramático é a constelação de Dourado, na Grande Nuvem de Magalhães onde, recentemente, o Hubble fotografou uma estrela em disparada a 400 mil km/h.

Nasa adia lançamento do ônibus espacial Discovery para quarta

A Nasa adiou hoje(30/10/2010) o lançamento do Discovery para a próxima quarta-feira, já que os especialistas demorarão mais que o previsto para regular um vazamento de hélio e nitrogênio em uma peça da nave. "Atualmente estamos em bom caminho para conseguir", disse o diretor de testes da Nasa, Jeff Spaulding.

O lançamento foi programado para quarta-feira, 3 de novembro, 17h52 no horário de Brasília (às 15h52 hora local). O Discovery sairá em sua última missão do Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida.

A Nasa detectou um vazamento de hélio e nitrogênio na área de pressurização do sistema de manobra orbital direito da nave, que a obrigou, na sexta-feira, a adiar o lançamento que inicialmente estava previsto para 1º de novembro. No entanto, segundo Spaulding, a Nasa tem uma margem de até domingo, 7 de novembro, para efetuar a operação.

O Discovery viajará à Estação Espacial Internacional (ISS) na missão STS-133, para levar um módulo de armazenamento e suprimentos. Além dos seis tripulantes viajará o androide Robonaut 2, conhecido como R2, que ficará como um membro a mais da Estação Espacial.

Durante os 11 dias que durará a missão, os astronautas realizarão duas caminhadas espaciais. O comandante Steve Lindsey, o piloto Eirc Boe e os especialistas de missão Alvin Drew, Tim Kopra, Michael Barratt e Nicole Stott, compõem a missão STS-133.

A probabilidade de que as condições meteorológicas sejam favoráveis para o lançamento é de 70%, segundo a meteorologista da Nasa, Kathy Winters. As principais preocupações são as nuvens baixas e a possibilidade de chuva a 32 quilômetros da pista do Centro espacial, de onde partirá e aterrissará a nave.

Do Portal Terra

Nasa descobre que galáxia é cheia de Terras

Paula Rothman, de INFO Online

Um novo estudo, resultado de cinco anos de observações espaciais, revelou que nossa galáxia contém bilhões de planetas similares à Terra.

Os dados mostram  não só que planetas pequenos são mais comuns do que se imaginava, como também aumentam as expectativas relacionadas à existência de um outro mundo habitável.

Segundo a pesquisa conduzida na Universidade da Califórnia e patrocinada pela Nasa, quase um quarto das estrelas similares ao Sol na Via Láctea hospedam planetas pequenos como a Terra.

O estudo é o mais completo censo planetário do tipo. Ele levou cinco anos para ficar pronto e foi feito com o observatório W.M. Keck, no Havaí. Com o equipamento, os astrônomos observaram 166 estrelas similares ao Sol e bem próximas ao nosso sistema – todas estavam a no máximo 80 anos-luz de distância.

Os pesquisadores buscaram planetas de diversos tamanhos, variando de três a mil vezes o tamanho da Terra. Todos os planetas analisados, no entanto, orbitavam próximos às suas estrelas - cerca de 0,25 unidades astronômicas (ou um quarto da distância entre o Sol e a Terra).

Os resultados mostram mais planetas menores do que grandes, indicando que os pequenos são mais predominantes na Via Láctea. Somente 1,6% das estrelas possuíam planetas gigantes orbitando próximos a elas (até mil vezes a Terra). Cerca de 6,5% das estrelas possuíam planetas de massa intermediária (10 a 30 vezes a da Terra) e 11,8% possuíam planetas chamados de Super Terras, até 10 vezes o nosso planeta.

A comparação feita pelos pesquisadores é a de que os planetas de tamanho próximo à Terra são, na nossa Galáxia, como grãos de areia na praia: estão por toda parte. A partir dos dados, os astrônomos puderam inferir que 23% das estrelas similares ao Sol na nossa galáxia possuem planetas ainda menores do que as Super Terras. Os dados mostram que a nossa galáxia, com suas cerca de 200 bilhões de estrelas, possui cerca de 46 bilhões de planetas do tamanho da Terra.

O mais fascinante é que a pesquisa inclui somente aqueles mundos próximos à estrela – ou seja, aqueles que estão em uma área muito quente para conter vida. Os pesquisadores estimam que ainda mais “Terras” existam nas chamas “zonas habitáveis” – a região em que a temperatura favorece o surgimento da vida.

Ao estender futuras buscas para planetas mais distantes de suas estrelas, os pesquisadores acreditam que podem encontrar não só locais habitáveis para o homem como também locais em que exista vida.

Os resultados foram publicados hoje(29/10/2010) na revista Science.  

Lua contém prata e mercúrio (além de água)


Paula Rothman, de INFO Online

Análise de amostras lunares revela que nosso satélite natural possui não somente grande quantidade de água, mas também outros elementos, como mercúrio, sódio, cálcio e até mesmo prata.

Um ano após a descoberta de moléculas de água na Lua, novos dados das missões Lunar CRater Observation and Sensing Satellite (LCROSS) e Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, mostram que o solo lunar à sombra das crateras é rico em materiais bastante úteis ao homem.

Além disso, os dados revelam que a Lua parece ser quimicamente ativa e possui um ciclo completo de água. As descobertas foram publicadas hoje na Science.

Bombardeando a Lua

No dia 9 de outubro de 2009, a LCROSS propositalmente lançou a nave Centaur na cratera Cabeus, perto do pólo sul lunar. A ideia era levantar o material do fundo da cratera para que sua composição fosse analisada. A Centaur atingiu a lua a mais de 9.000 km/h, enviando uma nuvem de material a cerca de 20 km de altura.

Esses detritos, que podem ter ficado escondidos do Sol por bilhões de anos, foram então analisados por instrumentos da LCROSS e LRO.

O que os pesquisadores notaram foram cristais de água pura erguidos com o impacto. O local escolhido para o impacto, a cratera Cabeus, pode ser uma das regiões mais ricas em água, uma vez que o gelo pode compor até 4% do seu peso.

Além disso, esse material continha substâncias “voláteis” – ou seja, elementos que congelam nas frias crateras mas se vaporizam facilmente ao serem expostos à luz do Sol. Segundo as análises, até 20% do material erguido pelo impacto era volátil – incluindo metano, amônia, gás hidrogênio, dióxido de carbono, monóxido de carbono, mercúrio e sódio. Também foram achadas pequenas quantidades de cálcio e magnésio, ambos na forma de gás.

A diversidade e abundância desses elementos sugerem que eles vieram de uma variedade de fontes, como cometas e asteróides, e denunciam também a presença de um ciclo ativo da água nas regiões sombreadas da Lua. Esses processos químicos em andamento na Lua podem também acontecer em asteróides, satélites naturais de outros planetas ou até mesmo nas regiões polares de Mercúrio.

Os instrumentos da NASA também descobriram a presença de metais leves, como sódio, mercúrio e até mesmo traços que indicam a possível presença de prata (embora em quantidades muito pequenas). Os dados coletados antes do impacto, com intrumentos responsáveis pelo mapeamento topográfico e medições de temperatura e concentrações de hidrogênio, revelam que a água não está igualmente distribuída nas regiões sombreadas; ela está em bolsões que podem se estender para fora da área de sombra das crateras

Para os pesquisadores, compreender o processo e o ambiente que determina a localização do gelo, como a água foi parar lá e qual seu ciclo, facilita bastante o planejamento de futuras missões à Lua – inclusive missões tripuladas. Além disso, o gás hidrogênio, a amônia e o metano poderiam ser explorados para produzir combustível no caso da instalação de uma base lunar. 

Olhando para o início do tempo

Nada do que vemos no céu existe 
no presente. Objetos podem não 
existir mais ou terem mudado por completo

Na semana passada, astrônomos declararam ter encontrado o objeto mais distante visto até hoje: uma galáxia a 13,1 bilhões de anos-luz da Terra. Como comparação, a idade da Terra é de 4,6 bilhões de anos, e a do Universo, de 13,7 bilhões de anos. Ou seja, a luz capturada pelos telescópios terrestres deixou essa galáxia 600 milhões de anos após o início do tempo. Isso pode parecer muita coisa, mas para a cosmologia, que estuda tempos de bilhões de anos, não é praticamente nada.

Olhar para o céu é olhar para o passado. Isso porque a luz tem uma velocidade finita, sempre demora um pouco para ir de um ponto a outro. Por exemplo, o Sol fica a oito minutos-luz da Terra: a luz demora oito minutos para viajar do Sol até nós. Nada do que vemos no céu existe no presente. Objetos distantes podem até mesmo não existir mais, ou ter mudado completamente.

Com certeza, a galáxia de 13,1 bilhões de anos é hoje muito diferente do que era quando a luz saiu dela há 13,1 bilhões de anos. Ela pode ter crescido, engolindo outras galáxias menores, ou pode ter sido engolida.

Naquela época, perto da infância do Cosmo, as estrelas eram todas jovens, muito luminosas, feitas principalmente de hidrogênio e de hélio, os dois elementos químicos mais leves. Com o passar do tempo (centenas de milhões a bilhões de anos), as estrelas foram "envelhecendo" e produziram elementos mais pesados, como o carbono.

Na sua infância, o Cosmo tinha uma tabela periódica bem simples, só com uma meia dúzia de elementos! Portanto, os astrônomos sabem que objetos constituídos apenas de elementos químicos leves são bastante jovens.

Como os cientistas podem determinar a idade de um objeto que existiu antes mesmo da formação do Sol e da Terra? Toda informação da astronomia vem de alguma forma de luz recolhida por telescópios. A história dos céus está registrada na luz que viaja pelo espaço nos seus diversos comprimentos de onda- das ondas de rádio (as mais longas) aos raios X e gama (as radiações mais energéticas).

No caso de objetos muito antigos, sua constituição química é simples. Fora isso, sua luz é muito fraca, diluída tanto pela distância quanto pela expansão do Universo. Por isso, são necessários telescópios enormes, com espelhos de mais de dez metros de diâmetro, para captá-la. Auxiliados, claro, pelo fantástico Telescópio Espacial Hubble.

A composição química dos objetos astronômicos é estudada analisando os detalhes da luz que emitem. Cada elemento químico emite luz em cores (frequências) específicas. Dizemos que cada um tem sua impressão digital, registrada em seus espectros luminosos.

Ao colher a luz de uma estrela ou galáxia, astrônomos a comparam com catálogos existentes para determinar os elementos químicos presentes. Tudo isso só é possível porque as leis da física e da química são as mesmas em todos os cantos do Cosmo e em todas as épocas.

Caso isso não fosse verdade, seria impossível estudar os céus. A ciência ficaria relegada ao que ocorre somente no nosso mundo, e jamais descobriríamos que somos descendentes das estrelas, e que cada átomo de nosso corpo pertenceu, um dia, a uma estrela que já não existe mais.

Céu da Semana - 12 a 18 de Outubro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Asteróide passa próximo à Terra

Um asteroide recém descoberto passou a apenas 45mil km da Terra na manhã desta terça-feira(12/10/2010). O ponto de menor aproximação foi acima do sudeste da Ásia. próximo a Cingapura e de acordo com pesquisadores estadunidenses não havia chances de impacto.

Batizado de 2010 TD54, a rocha foi descoberta no dia 9 de outubro de 2010 pelo Centro Catalina de Pesquisa do Céu, ligado à NASA e Universidade do Arizona, durante o monitoramento rotineiro do céu. O objeto tem a proximadamente 8 metros e após cruzar as proximidades da Terra seguiu normalmente sua jornada ao redor do Sol. Se um asteroide desse porte entrasse na atmosfera da Terra seria consumido em chamas sem causar danos à superfície.

2010 TD54 é o terceiro asteroide a se aproximar perigosamente da Terra em pouco mais de 1 mês. Em setembro, dois objetos recém descobertos também se aproximaram da Terra em distâncias muito estreitas. Um deles, 2010 RF12, e chegou a 79 mil km da Terra, acima do continente antártico.

Segundo o Centro Catalina, asteroides entre 10 e 20 metros de comprimento podem atingir a Terra a cada 10 anos.

Céu da Semana - 05 a 11 de Outubro de 2010



Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Prêmio Nobel de Física vai para dois cientistas russos

Os pesquisadores russos Andre Geim e Konstantin Novoselov são os vencedores do Prêmio Nobel de Física 2010 por suas descobertas sobre o material bidimensional grafeno, aplicáveis à física quântica, comunicou hoje (5) a Real Academia das Ciências da Suécia.

Geim, de 51 anos, e Novoselov, de 36, receberão o prêmio da academia sueca por suas experiências com este novo material, que permite avanços decisivos na física quântica.

Suas pesquisas alcançaram importantes aplicações práticas para o grafeno, ligadas à criação de novos materiais e a manufatura eletrônica, como explicou a Academia.

Os analistas consideram que os transístores de grafeno serão substancialmente mais rápidos do que os de silício empregados na atualidade na maior parte dos aparelhos eletrônicos, com o qual será possível fabricar computadores mais eficientes.

O grafeno é uma estrutura laminar plana, de um átomo de grossura, composta por átomos de carbono densamente agrupados em uma rede cristalina no formato de favos feitos pelas abelhas.

Este novo material se caracteriza por uma alta condutividade térmica e elétrica e por combinar uma alta elasticidade e rapidez com uma extrema dureza, o que o situa como o material mais resistente do mundo.

Além disso, pode reagir quimicamente com outros elementos e compostos químicos, o que transforma o grafeno em um material com um grande potencial de desenvolvimento.

Geim, nascido em Sochi, Rússia, em 1958 e naturalizado holandês, fez doutorado em Ciências Físicas em 1987 na Academia de Ciências de Chernogolovka e atualmente atua na Universidade de Manchester (Reino Unido).

Novoselov nasceu em 1974 em Nizhny Tagil, na Rússia, tem dupla nacionalidade britânico-russa, foi professor na Universidade de Nijmegen (Holanda) e é catedrático na Universidade de Manchester, como Geim.

O Nobel de Física inclui prêmio de 10 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de euros) e será entregue em 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte do fundador dos prêmios, Alfred Nobel.

O anúncio do Nobel de Física segue o correspondente ao da Medicina, que será entregue ao pesquisador britânico Robert G. Edwards por seus estudos sobre a fecundação in vitro.

A rodada dos anúncios destes prestigiosos prêmios continuará amanhã com o de Química, na quinta-feira, será divulgado o de Literatura, na sexta-feira o da Paz e finalmente, na segunda-feira, o de Economia.

Astronomia no Tempo

Dia 04/10: 277.º dia do calendário gregoriano. 

História: 
Em 1957, era lançado o Sputnik 1, o primeiro satélite artifical.
Tinha começado a "corrida espacial".

Em 1959, lançamento da Luna 3(missão soviética de flyby pela Lua).

Em 2004, a SpaceShipOne ganha o prémio Ansari X, de voo espacial privado, ao ser a primeira nave privada a viajar no espaço.

David Scott e Galileu

O astronauta David Scott em missão na Apollo 15 demonstra  em experiência na atmosfera da Lua a descoberta de Galileu sobre a queda dos corpos.

Há 52 anos em atividade, Nasa vai demitir 1.200 funcionários

DA EFE

A Nasa, que completa 52 anos nesta sexta-feira, vai demitirr cerca de 1.200 funcionários em sua maioria vinculados ao programa de naves, que termina dentro de pouco meses, segundo informa o próprio organismo.

Na quarta-feira(29/09/2010), o Congresso aprovou para a agência um orçamento de US$ 19 bilhões para o novo exercício fiscal, que se inicia hoje, e marca o novo rumo que a Nasa tomará após pôr fim à era das naves, que começou em 1981 e termina em 2011.

A vice-administradora da Nasa, Lori Garver, disse que não acredita que a aprovação legislativa do novo orçamento tenha muito efeito sobre as demissões programadas para hoje.

De fato ontem foi o último dia em que os empregados demitidos deviam se apresentar a seus postos.

O novo orçamento recebeu amplo apoio em ambas as câmaras do Congresso e espera-se que o presidente Barack Obama o promulgue em breve.

A quantidade exata de dinheiro que receberá cada programa da Nasa será decidido em novembro no processo de dotações orçamentárias, depois das eleições para a renovação parcial do Senado e total da Câmara de Representantes (Deputados), em 2 de novembro.

Calcula-se que o fim do programa das naves levará à eliminação de cerca de 9.000 postos de trabalho na Nasa.

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Symphony of Science
Através do Buraco de Minhoca