Nasa vai transmitir voo do Discovery marcado para hoje




A partida será do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), e está marcada para o dia 24/02/2011 às 16h50 do horário local (18h50 de Brasília).

Orbitas planetárias



NGC 1999

(clique na imagem para ver maior)

NGC 1999 é uma nebulosa difusa e de reflexão, situada na constelação de Orion a 1500 anos-luz de distancia do Sistema Solar. 

O telescópio Hubble a fotografou pela primeira vez em dezembro de 1999. Na época, presumiu-se que um ponto escuro da nuvem era uma bolha mais fria de gás e poeira, que de tão densa bloquearia a passagem da luz.

Mas novas imagens do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia, mostram que a “bolha” na verdade é um espaço vazio. Isso porque o observatório capta imagens infravermelhas, o que permite que o telescópio veja além da poeira mais densa e enxergue os objetos dentro da nebulosa. Mas até mesmo ao Herschel, o ponto estava preto.

Os astrônomos acreditam que o buraco, medindo 0,2 anos-luz, foi feito pelo processo tumultuoso de nascimento de uma estrela embrionária vizinha, chamada V380 Ori. Esta proto-estrela já é 3,5 vezes o tamanho do Sol. O time que fez a descoberta acredita que a V380 Ori está sinalizando sua quase maturidade ao projetar rapidamente colunas de gás de seus pólos, que estão destruindo qualquer material remanescente da formação da estrela.

O Átomo - BBC - Legendado



O Átomo, uma maravilhosa série com 3 episódios, na qual o grande Professor Jim Al-Khalilionta conta a história de uma das mais importantes descobertas da humanidade: de que todo o mundo material é feito de átomos.


Episódio 1 - Embate de Titãs

Conta a história que acontece desde a descoberta do átomo até o desenvolvimento da mecânica quântica

Episódio 2 - A Chave Para o Cosmo

Descreve as mudanças no mundo após a descoberta da radioatividade, bomba atômica e Big Bang.

Episódio 3 - A Ilusão da Realidade

Aborda a possibilidade da existência de Universos paralelos e atividade quântica no vácuo.

Defendendo a Ciência

Outros países educam seus jovens 
sobre a importância da ciência; 
no Brasil, há uma corrente contrária

PARECE NOTÍCIA VELHA, mas a ciência e o ensino da ciência continuam sob ataque. Por exemplo, uma busca na internet com as palavras "criacionismo", "escolas" e "Brasil" leva ao portal www.brasilescola.com. Lá, há um texto, de Rainer Sousa, da Equipe Brasil Escola, que discute a origem do homem.

O autor afirma que o assunto é "um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida". 

No final, diz: "sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma questão capaz de se desdobrar em outros debates. Cabe a cada um adotar, por critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece plausível". 

"Critérios pessoais" para decidir sobre a origem do homem? A religião como "corrente explicativa" sobre um tema científico, amplamente discutido e comprovado, dos fósseis à análise genética? 

Como é possível essa afirmação de um educador, em pleno século 21, num portal que leva o nome do nosso país e se dedica ao ensino? 

Existem inúmeros exemplos da tentativa, às vezes vitoriosa, da infiltração de noções criacionistas no currículo escolar. Claro, se o criacionismo fosse estudado como fenômeno cultural, não haveria qualquer problema. Mas alçá-lo ao nível de teoria científica deturpa o sentido do que é ciência e de seu ensino. 

Um país que não sabe o que é ciência está condenado a retornar ao obscurantismo medieval. Enquanto outros países estão trabalhando para educar seus jovens sobre a importância da ciência, aqui vemos uma corrente contrária, que parece não perceber que a ciência e as suas aplicações tecnológicas determinam, em grande parte, o sucesso de uma nação. 

Muitos dirão que são contra a ciência apenas quando ela vai de encontro à fé. Tomam antibióticos, mas rejeitam a teoria da evolução. 

Se soubessem que o uso de antibióticos, que aumenta as chances de que os germes criem imunidade por mutações genéticas, é uma ilustração concreta da teoria da evolução, talvez mudassem de ideia. Ou não. Nem o melhor professor pode ensinar quem não quer aprender. 

Os cientistas precisam se engajar mais e em maior número na causa da educação do público em geral. 
Mas devemos ter cuidado em como apresentar a ciência, sem fazê-la dona da verdade. Devemos celebrar os seus feitos, mas ser francos sobre suas limitações e desafios (a teoria da evolução não é um deles!) Não devemos usar a ciência como arma contra a religião, pois estaríamos transformando-a numa religião também. Achados científicos são postos em dúvida e teorias "aceitas" são suplantadas. 

Bem melhor é explicar que a ciência cria conhecimento por meio de um processo de tentativa e erro, baseado na verificação constante por grupos distintos que realizam experimentos para comprovar ou não as várias hipóteses propostas. 

Teorias surgem quando as existentes não explicam novas descobertas. Existe drama e beleza nessa empreitada, na luta para compreender o mundo em que vivemos. Ignorar o que já sabemos é denegrir a história da civilização. O problema não é não saber. O problema é não querer saber. É aí que ignorância vira tragédia.

M66

 
Porque é que a galáxia espiral M66 não é simétrica? Normalmente ondas densas de gás, poeira e estrelas recém-formadas circulam o centro de uma galáxia espiral e criam uma galáxia quase simétrica. As diferenças entre os braços espirais de M66 e o deslocamento aparente do seu núcleo são provavelmente provocadas por interacções próximas e por puxos gravitacionais dos vizinhos galácticos M65 e NGC 3628. 

A galáxia espiral M66, na imagem, mede 100.000 anos-luz, situa-se a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância, e é a maior galáxia do grupo conhecido como Tripleto de Leão. Tal como muitas galáxias espirais, as longas e complexas torrentes de poeira de M66 estão entrelaçadas com estrelas brilhantes e nebulosas que acendem os braços espirais.

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NASA divulga galáxias com buracos negros


A NASA, agência espacial americana, divulgou uma nova foto da Arp 147, par de galáxias localizadas a 430 milhões anos-luz da Terra. As imagens foram obtidas pelo telescópio Hubble.

A Arp 147 é o resultado remanescente do choque entre uma galáxia espiral, à direita da imagem, e uma galáxia elíptica, localizada à esquerda.

Essa colisão produziu uma onda de expansão, que aparece na forma de um anel azul e que contém uma série de novas estrelas dentro dele.

De acordo com a NASA, conforme evoluem em alguns poucos milhões de anos, essas estrelas explodem, gerando supernovas e deixando para trás buracos negros e estrelas de nêutrons. As estrelas de nêutrons são o último estágio no ciclo de vida desses astros.

Os buracos negros e as estrelas de nêutrons também podem se tornar fontes emissoras de Raios-X. 

A imagem também permite visualizar uma outra estrela em primeiro plano, localizada no canto inferior esquerdo da foto, e um quasar rosa localizado no alto da imagem, à esquerda.

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Peter Diamandis fala sobre Stephen Hawking na gravidade zero


O fundador do Prêmio X, Peter Diamandis, conta sobre como ajudou Stephen Hawking a realizar seu sonho de ir ao espaço -- voando juntos para o alto da atmosfera e experimentando a ausência de peso na gravidade zero.

Clique em view subtitles e escolha a legenda.

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M27


Enquanto pesquisava o céu de França do século XVIII em busca de cometas, Charles Messier assinalou este objecto com o número 27 no seu catálogo de objectos que definitivamente não eram cometas. 

Mas o que é este objecto? Hoje dizemos que se trata de uma nebulosa planetária, que é um objecto que resulta da morte de uma estrela de massa solar. 

No final da sua vida, as estrelas como o Sol emitem para o espaço o gás das suas camadas transformando-se em anãs brancas enquanto o gás se afasta da estrela que lhe deu origem. A radiação ultravioleta intensa que é emitida pela anã branca é responsável, através da sua interacção com o gás, pelo brilho visível do gás que se afasta do objecto central. 

Conhecida pelo nome popular de Nebulosa do Haltere (devido às primeiras imagens que dela foram captadas), esta nebulosa encontra-se a 1200 anos-luz na direção da constelação da Raposa (Vulpecula). 

Esta impressionante imagem a cores salienta detalhes dentro da bem estudada-região central, também com detalhes mais tênues do halo exterior da nebulosa. Inclui imagens de banda-estreita registadas usando filtros sensíveis à emissão dos átomos de oxigénio, em tons de azul-esverdeado, e átomos de hidrogénio em vermelho.

Zeta Ophiuchi - Uma Estrela Fugitiva


Como um barco navegando pelos mares cósmicos, a estrela fugitiva Zeta Ophiuchi produz o arco interestelar ou uma onda de choque vista nessa surpreendente paisagem infravermelha obtida pela sonda WISE. 

Nessa visão em cores falsas, a estrela azulada Zeta Oph, uma estrela que é aproximadamente 20 vezes mais massiva que o Sol, localiza-se próximo do centro da imagem, movendo-se em direção ao topo da foto a uma velocidade de 24 quilômetros por segundo. 

Seu forte vento estelar precede a estrela, comprimindo e aquecendo a poeira interestelar e dando a forma curva à onda de choque. Ao redor dela estão nuvens de material relativamente não perturbado pela ação da estrela. 

O que faz com que essa estrela esteja em movimento? A Zeta Oph foi provavelmente uma vez no passado um membro de um sistema binário, sua estrela companheira era mais massiva e então de vida curta. Quando a estrela companheira explodiu como uma supernova, ela perdeu massa de maneira catastrófica, esse evento lançou a Zeta Oph para fora do sistema. 

A uma distância de 450 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Ophiuchus, a Zeta Oph é 65000 vezes mais luminosa que o Sol e seria uma das estrelas mais brilhantes do céu se ela não estivesse escondida no meio de uma densa nuvem empoeirada. A imagem do Wise se espalha por aproximadamente 1.5 gruas ou 12 anos-luz considerando a distância da Zeta Ophiuchi.

Opportunity na Cratera Santa Maria

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Celebrando 7 anos à superfície do Planeta Vermelho, o rover Opportunity situa-se agora perto do limite de uma cratera com 90 metros chamada Santa Maria. 

Surpreendentemente, o Opportunity e o seu irmão Spirit tinham uma missão principal com a duração de apenas 3 meses. Ainda explorando, o pequeno robô e a sua sombra (direita) aparecem no pano da frente desta imagem panorâmica da sua localização atual. 

O mosaico foi construído usando imagens obtidas pela câmara de navegação do rover. Ao fim de sete anos, o Opportunity pode orgulhar-se de ter viajado um total de 26,7 quilómetros na superfície de Marte. 

Após investigar a cratera Santa Maria, os controladores planeiam retomar a longa viagem do Opportunity até à cratera Endurance, uma grande cratera com 22km de diâmetro a cerca de 6 km da Santa Maria. 

Durante estes dias, a comunicação com o rover é mais difícil dado que Marte passa por trás do Sol a partir da perspectiva da Terra.

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