Nasa divulga imagem mais detalhada da Terra

da Folha Online

A agência espacial norte-americana Nasa fez a imagem mais detalhada do planeta Terra, segundo informou nesta sexta-feira (26).

Denominada "Blue Marble" ("bola de gude azul", em tradução), a imagem tem até 21.600 pixels de largura, segundo a agência (veja aqui).

A imagem foi composta a partir de várias outras coletadas por satélites e telescópios, que foram "costuradas" a partir de meses de observações da superfície terrestre, oceanos, gelo e nuvens.

"Ela é fiel a cada quilômetro quadrado (386 milhas quadradas) do nosso planeta", diz a Nasa.

A imagem foi feita pelo Centro Espacial Goddard, braço da agência que faz observações e imagens sobre a Terra.

Imagem foi composta a partir de várias outras coletadas por satélites e telescópios, que foram "costuradas"

Astronauta da Nasa Nicholas Patrick instalando a cúpula panorâmica na Estação Espacial Internacional

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Nasa já prepara ônibus espacial Endeavour para sua última missão

Sem descanso - Endeavour foi posicionada no Orbiter Processing Facility-2 para manutenção e preparativos para sua última missão, em julho (Foto: Kim Shiflett / Nasa)

O ônibus espacial Endeavour já está no hangar sendo preparado para sua última viagem, em 29 de julho. A nave, que retornou da estação espacial internacional (ISS) na segunda-feira (21) de madrugada, instalou um novo módulo, o Tranquility, e um mirante de observação panorâmica. Agora, está cercada de andaimes no Orbiter Processing Facility-2 do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O trabalho da derradeira viagem será levar o Express Logistics Carrier 3, um espectrômetro e uma série de peças sobressalentes, como antenas, um tanque e escudos contra micrometeoritos.

Antes do lançamento de 29 de julho, a Discovery faz sua penúltima jornada, em 5 de abril, e a Atlantis se despede em maio.

A último missão da frota será em setembro, da Discovery. Depois disso, a “ponte aérea” tripulada para a ISS vai depender das naves russas Soyuz.

Fonte: G1

Sonda revela 'floresta' de jatos no polo de lua de Saturno

As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das fissuras da superfície da lua.

estadao.com.br

Imagens feitas pela sonda Cassini durante sua aproximação da lua Encélado, do plkaneta Saturno, realizada em novembro, revelam uma "floresta" de gêiseres emanado do polo sul do satélite, e produziram o mais detalhado mapa de temperaturas da fratura por onde os jatos de material são emitidos, diz nota divulgada pela Nasa.

As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das "listras de tigre" - como são chamadas as fissuras que liberam partículas de gelo, vapor de água e matéria orgânica.


"Encélado continua a surpreender", disse, na nota, Bob Pappalardo, cientista de projeto da Cassini. "Com cada passagem, aprendemos mais sobre as atividades extremas e o que faz essa estranha lua funcionar".

Para as câmeras da Cassini que registram luz visível, a passagem de 21 de novembro foi o último olhar para a superfície do polo sul antes que a lua mergulhe num período de escuridão de 15 anos, e produziu as imagens mais detalhadas já feitas dos jatos.

Série de jatos fotografada pela Cassini durante aproximação de Encélado, em novembro. Nasa

Pesquisadores planejaram usar a passagem para procurar jatos menores, que não tivessem aparecido em imagens anteriores. Em um mosaico, cientistas conseguiram contar mais de 30 gêiseres individuais, incluindo mais de 20 nunca vistos antes. Pelo menos um jato que aparecia com destaque em imagens anteriores agora parece mais fraco.

"Esta última passagem confirma o que suspeitávamos", disse a líder da equipe de imagens da Cassini, Carolyn Porco. "O vigor dos jatos individuais pode variar com o tempo e muitos jatos, grandes e pequenos, irrompem ao longo das listras de tigre".

Um novo mapa foi criado, combinando dados de calor e de luz visível de um segmento de 40 km da maior das listras, batizada de Baghdad Sulcus. O mapa evidencia a correlação entre fraturas jovens na superfície altas temperaturas.

Nessas medições, os picos de temperatura ao longo de Baghdad superam os 180 Kelvin (-93º C), e podem chegar a um máximo de 200 Kelvin (-73º C).

Essas altas temperaturas provavelmente resultam do aquecimento das laterais da fratura pelo vapor quente que sobe e propele as partículas de gelo que são vistas nos jatos.

Galáxia do Olho Negro

NGC 4826 ou M64 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice. Possui aproximadamente oitenta e seis mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de +8,5, uma declinação de +21° 40' 58" e uma ascensão reta de 12 horas, 56 minutos e 44,2 segundos.

A galáxia NGC 4826 é também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena.

M66

M66 (também conhecida como Messier 66 e NGC 3627) é uma galáxia espiral localizada a cerca de trinta e cinco milhões de anos-luz (aproximadamente 10,73 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Leão. Possui uma magnitude aparente de 8,9, uma declinação de +12º 59' 28" e uma ascensão reta de 11 horas, 20 minutos e 15,1 segundos.

A galáxia NGC 3627 foi descoberta em 1780 por Charles Messier.

Galáxia do Catavento

NGC 5457 ou M101, popularmente conhecida como Galáxia do Catavento, é uma galáxia espiral localizada a cerca de vinte e sete milhões de anos-luz (aproximadamente 8,278 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Ursa Maior. Possui entre cento e setenta e duzentos mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 7,5, uma magnitude absoluta de -21,6, uma declinação de +54º 20' 55" e uma ascensão reta de 14 horas 03 minutos 12,4 segundos.

A galáxia NGC 5457 foi descoberta em 27 de Março de 1781 por Pierre Méchain e faz parte de um grupo de pelo menos nove galáxias, o grupo de galáxias M101 que inclui as galáxias M51 (NGC 5194), NGC 5195 (companheira de M51), M63 (NGC 5055), NGC 5474, NGC 5585, NGC 5204, NGC 5238, NGC 5477, UGC 8508, UGC 8837, UGC 9405 e, logicamente, NGC 5457.

Nesta galáxia foram descobertas três supernovas:

* SN 1909A - 26 de Janeiro de 1909
* SN 1951H (tipo II) - Setembro de 1951
* SN 1970G (tipo II) - 30 de julho de 1970

Órbita da Estação Espacial é aumentada em 6,2 quilômetros

Laboratório espacial terá o acoplamento em abril da Soyuz TMA-18 com os novos membros da tripulação da ISS

EFE

A altura da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foi aumentada em 6,2 quilômetros a fim de garantir as condições ótimas para o acoplamento, no próximo dia 4 de abril, da nave pilotada Soyuz TMA-18, informou neste domingo o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

"Para a manobra foram usados os oito propulsores, de aproximação e engate, da nave de carga Progress M-04M, encostada no módulo de serviço Zvezda do segmento russo da ISS", disse à agência Interfax um porta-voz do CCVE.

Acrescentou que os motores do cargueiro foram ligados às 19h15 do sábado (horário de Brasília) e estiveram em funcionamento durante 26 minutos.

"A plataforma aumentou sua velocidade em 3,6 metros por segundo. A órbita média da ISS foi elevada em 6,2 quilômetros e agora é de quase 349 quilômetros", assinalou o porta-voz.

Esta foi a segunda das duas correções de órbita do laboratório espacial programadas este mês para o acoplamento em abril da Soyuz TMA-18 com os novos membros da tripulação da ISS.

Estas manobras deverão proporcionar também condições favoráveis para o acoplamento da nave "Discovery", cujo lançamento está previsto para o dia 5 de abril.

Foto mostra rastro deixado por satélites em ‘supervia’ em torno da Terra

Exitem em atividade cerca de 370 satélites em órbita geoestacionária.
Equipamentos são fundamentais para comunicações e meteorologia.

Do G1, em São Paulo

JustificarSatélites em movimento, com a nebulosa de Órion ao fundo (Babak Tafreshi, TWAN-The Work At Night)

Para que um satélite fique em órbita geoestacionária, é preciso que esteja a aproximadamente 36 mil quilômetros sobre o nível do mar, cerca de cinco vezes o raio da Terra, e no plano do equador.

Cumprido esse requisito, o objeto segue um período orbital igual ao da rotação da Terra (24 horas) e, portanto, é como se estivesse pairando sobre um mesmo ponto (em relação à Terra).

Existem atualmente mais ou menos 370 satélites geoestacionários na ativa, pois são vitais para comunicações e monitoramento meteorológico.

Em relação ao pano de fundo cósmico, os equipamentos, obviamente, estão se movendo, e bem rápido: cerca de dez vezes mais velozes que um avião comercial. A foto acima mostra o rastro deixado por eles no “anel geoestacionário”, uma espécie de supervia orbital.

Clique aqui para ver a imagem em movimento e saber detalhes sobre como foi captada

Ônibus espacial Endeavour conclui sua penúltima missão à ISS

Mesmo com o risco de mau tempo e nuvens baixas, nave consegue aterrissar no Centro Espacial Kennedy

estadao.com.br

A nave Endeavour colocou nesta segunda-feira, 22, um ponto final, com sua aterrissagem noturna no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, a uma missão de 14 dias à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a penúltima que realizará antes que as naves sejam aposentadas.

A Endeavour aterrissou, como estava previsto, às 22h20 hora local (0h20 de segunda-feira de Brasília), embora o risco de mau tempo, de chuvas e nuvens baixas tinha ameaçado mudar sua chegada para a base aérea Edwards, na Califórnia.

Finalmente não foi necessário alterar os planos, e a nave pôde chegar no centro Kennedy após a Nasa (agência espacial americana) constatar que a situação meteorológica era "mais estável do que havia sido previsto".

"Bem-vindos para casa e felicidades por esta excelente missão", disse o controle da Nasa aos seis tripulantes da "Endeavour", que retornam à Terra após ter instalado na ISS um novo compartimento, dotado com um mirante de vidro.

Nesta missão viajaram o comandante da nave George Zamka, de origem colombiana, acompanhado pelo piloto Terry Virts, e os especialistas Nicholas Patrick, Robert Behnken, Stephen Robinson e Kathryn Hire.

Com o retorno da Endeavor, o fim da era das naves está agora mais perto, visto que só restam quatro missões pendentes. A partir do final de 2010, a expansão da ISS será realizada através das naves Soyuz da Rússia.

No dia 5 de abril está previsto que rumo à ISS a Discovery, em 14 de maio a "Atlantis", no dia 29 de julho de novo a "Endeavour", e em 16 de setembro a "Discovery".

A missão que a Endeavour acaba de concluir serviu para levar e instalar na ISS um novo módulo, o Tranquility, de construção europeia e dotado de um pequeno luxo, um mirante panorâmico com uma vista privilegiada da Terra e do Espaço.

Para completar estes trabalhos foram necessários três caminhadas espaciais, de seis horas e meia de duração cada uma delas, nas quais os astronautas trabalharam para completar as conexões da calefação e os cabos de transmissão de dados que unem a cabine de comando do complexo com o módulo Tranquility.

Também instalaram e deixaram em funcionamento os dois circuitos de amoníaco para permitir que o fluido refrigerante circule através do Tranquility.

Na segunda caminhada, quando um dos tripulantes do Endeavour, Nicholas Patrick, instalava os condutos de refrigeração do módulo, foi registrada uma pequena fuga de amoníaco, que não contaminou seu traje espacial.

Na terceira caminhada, os astronautas puderam finalmente retirar o isolamento térmico das sete janelas da cúpula e afrouxaram as amarras que o sustentava na decolagem, o que permitiu aos astronautas abrir "as cortinas" do interior do mirante.

O Tranquility acrescentou ao complexo orbital um volume de 800 metros cúbicos e nove dormitórios, além da cúpula, que é formada por seis janelas dos lados e uma em seu extremo superior.

"Teremos a panorâmica mais espetacular da Terra que ninguém nunca pôde ter do interior da estação", disse durante a missão Stephen Robinson, outro dos tripulantes.

A Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra a quase 400 quilômetros de altura, fica assim 90% completa depois da instalação do módulo.

O Tranquility se uniu aos outros módulos que estão em pleno funcionamento na estação espacial, entre eles o laboratório científico Destiny, o compartimento Quest e os módulos Unity e Harmony. Os 10% restantes deverão ser concluídos pelas quatro missões seguintes das naves.

Atualmente se encontra na plataforma orbital a expedição número 22, integrada pelo comandante da missão, o americano Jeff Williams, seu compatriota Timothy Creamer, os cosmonautas russos Maxim Surayev e Oleg Kotov e o japonês Soichi Noguchi.

Fusão de estrelas é causa de misteriosas explosões no espaço

Supernovas do Tipo Ia são usadas para medir a taxa de expansão do Universo, mas sua causa era controversa.

estadao.com.br

Novas descobertas realizadas pelo Telescópio de Raios-X Chandra, da Nasa, mostram que a fusão de estrelas mortas é a causa mais provável das supernovas que os astrônomos usam para avaliar a taxa de expansão do Universo.

Essas supernovas, chamadas Tipo Ia, servem como placas de quilometragem para medir a expansão do Universo, porque podem ser vistas de muito longe e seu brilho segue um padrão previsível. No entanto, os cientistas tinham dúvidas quanto à causa exata dessas explosões.

"Esses são objetos essenciais para a compreensão do Universo", disse, em nota distribuída pela Nasa, o pesquisador Marat Gilfanov, do Instituto Max Planck, na Alemanha. "Era muito embaraçoso não sabermos como funcionavam. Agora estamos começando a entender o que acende o pavio dessas explosões".

A maioria dos cientistas concorda que uma supernova Tipo Ia ocorre quando uma anã branca - os restos, extremamente densos, de uma estrela muito velha - excede seu limite de peso, torna-se instável e explode. Pesquisadores identificaram duas possíveis formas de empurrar a estrela para além do limite: a fusão de duas anãs brancas ou o acúmulo gradual de matéria absorvida de uma estrela companheira.

"Nossos resultados indicam que as supernovas nas galáxias que estudamos vêm, quase todas, da fusão de duas anãs brancas", disse Akos Bogdan, também do Max Planck. "Isso provavelmente não é o que muitos astrônomos esperavam".

A diferença entre os dois cenários pode ter implicações para a forma como os cientistas usam as supernovas como" velas padrão" - objetos de brilho conhecido - para medir distâncias em escala cósmica. Como as anãs brancas podem ter diversas faixas de massa, a fusão de duas pode resultar em explosões com alguma variação de brilho.

Como os dois cenários gerariam diferentes quantidades de emissão de raios-X, Gilfanov e Bogdan usaram o Chandra para observar cinco galáxias elípticas próximas e a região central da galáxia de Andrômeda. Uma supernova do Tipo Ia causada pelo acúmulo lento de material deve produzir emissões significativas de raios-X antes da explosão final. Uma supernova criada numa fusão, por sua vez, geraria muito menos radiação nessa faixa.

Os cientistas determinaram que a emissão de raios-X era de, no máximo, 3% da esperada no cenário do acúmulo lento de massa, efetivamente descartando essa possibilidade. Isso implica que a fusão de anãs brancas é o processo dominante nas galáxias analisadas.

Fica em aberto a questão de se as fusões de anãs brancas são o principal catalisador de supernovas Tipo Ia também em galáxias espirais.

"para muitos astrofísicos, o cenário de fusão parecia menos provável, porque há poucos sistemas duplos de anãs brancas conhecidos", disse Gilfanov. "Agora, essa rota para a produção de supernovas precisa ser investigado em maior detalhe".

Nebulosa Trífida

A nebulosa Trífida (ou Messier 20, ou NGC 6514) é uma jovem e compacta nebulosa que se encontra na constelação de Sagitário com um diâmetro de quase 25 anos-luz (quase 15.000 vezes o diâmetro do sistema solar). Escuras faixas de poeira na nabulosa aparentam dividir a nebulosa em três partes. A parte de baixo desta nebulosa é uma luminosa nebulosa de emissão com sua distinta cor de rosa, mas a parte superior da nebulosa é uma nebulosa de reflexão com sua característica cor azul. O seu nome deriva do Latim "trifidus", que significa "dividido em três", fazendo-se referência aos três lóbulos que compõem a nebulosa de emissão visível na parte de cima da imagem. As nebulosas de emissão são também conhecidas por regiões HII, ou regiões de hidrogénio ionizado. Esta é uma das regiões HII mais jovens que se conhece, onde estrelas jovens se encontram a interagir com o gás involvente através de jactos de matéria expelida para o exterior. A luz emitida por estas estrelas em formação aquece o gás, ioniza-o e faz com que ele brilhe. Esta nebulosa encontra-se a vários milhares de anos-luz de distância, estando o enxame aberto um pouco mais perto.

Está localizada também próxima a uma outra nebulosa conhecida como Nebulosa Laguna (M8 ou Messier Object 8) e as duas podem ser vistas a olho nu.

Nebulosa Laguna

A Nebulosa Laguna (catalogada como Messier 8 ou M8 e também NGC 6523), brilha distante 5.000 anos-luz, é uma nebulosa de emissão, muitas estrelas gigantes e quentes do tipo “O” nasceram no seu interior, a radiação ultra-violeta emitida por estas estrelas ioniza o gás da nebulosa, o que faz com que ela apresente brilho próprio. Localizada na Constelação de Sagitário e é um autêntico berçário de estrelas. A nebulosa Laguna brilha principalmente por causa da presença de duas massivas estrelas, visíveis a olho nu, na nebulosa (7 e 9 Sagittarii) que são responsáveis por ionizar o gás.

Também fica próxima a outra nebulosa conhecida como Nebulosa Trífida.

Messier 100

Messier 100 (também conhecida como M100 ou NGC 4321) é uma galáxia espiral barrada localizada a cerca de 52,5 milhões de anos-luz de distância na constelação de Coma Berenices. Foi descoberto em 1781 por Pierre Méchain. É uma das mais brilhantes galáxias no aglomerado de Virgem. Cinco supernovas foram identificados em M100: SN 1901b, SN 1914A, SN 1959E, 1979c SN e SN 2006X.

Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores não identificados

Mais de 6 mil páginas incluem relatos sobre supostas aparições de óvnis entre 1994 e 2000.

Lote de documentos liberado agora é o quinto de um projeto de três anos de divulgação de arquivos (Foto: BBC)

O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de óvnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.

Formatos dos óvnis descritos mudaram nas últimas décadas

Um deles inclui a aparição de objetos que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.

Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.

Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.

Em outro caso, um óvni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.

A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais ovnis.

Força Aérea

Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com óvnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.

Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.

E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.

Depois de um estudo realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.

Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos óvnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.

Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.

"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes como Independence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro "The UFO Files" e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico "The Daily Telegraph".

"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.

Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais .

Sonda Stereo capta imagens de erupção solar atípica

A primeira cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa)

Arcos de fogo surgem de uma região ativa na superfície do Sol nas imagens captadas pela sonda Stereo em 27 de janeiro e divulgadas pela Nasa nesta semana. Os arcos são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento (elétrons e íons).

A proeminência (ou ejeção de massa coronal) registrada pela Stereo estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Cientistas da Nasa avaliam que a forma dessa ejeção, mais estreita, e sua velocidade são atípicas.

'Cuspe solar' - A 2ª cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa)

Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.

Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é a SDO (Solar Dynamics Observatory), lançada em 11 de fevereiro. A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabyte de informação.

Fonte: G1

Eta Carinae

Eta Carinae, (na constelação da Quilha, ou "Carina", em latim), está a 7500 anos-luz da Terra. Uma estrela vísivel no Hemisfério Sul (incluindo Brasil), mas não no Hemisfério Norte (incluindo Portugal). De tamanho muito grande (100 a 150 vezes a massa do Sol), seu aspecto mais marcante é a variação de seu brilho em várias ordens de magnitude.

Quando foi pela primeira vez catalogada em 1677 por Edmond Halley, era uma estrela de magnitude 4, mas em 1843, após uma erupção que ejetou uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar, ficou mais brilhante, atingindo o brilho de Sírio, apesar da sua enorme distância. Depois disso (entre 1900 e 1940), a magnitude era apenas de 8. Em 2002, tinha magnitude 5, tendo de repente e surpreendentemente dobrado o seu brilho entre 1998 e 1999.

Tudo indica tratar-se de uma sistema binário de estrelas muito próximas uma da outra. A estrela de menor diâmetro é a mais quente (30 000 °C) e a outra com o triplo do diâmetro é mais fria (15 000 °C), mas duas vezes mais brilhante. Este sistema estelar está envolto numa densa nuvem de gases e poeiras, que forma uma nebulosa 400 vezes mais extensa do que o Sistema Solar, conhecida como a Nebulosa de Eta Carinae (ou NGC3372). A perda de luminosidade deve-se, possivelmente, a uma consequência da aproximação máxima entre as duas estrelas, o periastro, altura em que a estrela menor encobre quase metade da maior. A diminuição de brilho é equivalente a 20 vezes o do Sol, mas brilhando como 4 a 5 milhões de sóis. O período de rotação das estrelas (uma em relação à outra) é de 5,5 anos.

O que torna Eta Carinae especial é o seu brilho muito instável e de forma extremamente rápida, devido à poeira e o encobrimento da estrela maior pela menor, ao contrário das outras estrelas visíveis a partir da Terra. Em 1830, brilhava tanto como Sírio (a estrela mais brilhante). Actualmente, só é visível em locais muito escuros, sendo o seu brilho muito baixo; há 40 anos atrás até era necessário um telescópio para a poder observar.

O astrónomo brasileiro Augusto Damineli, professor do IAG-USP, é um dos que afirmam que a estrela é uma variável pois a cada cinco anos e meio, segundo ele, acontece uma redução no seu brilho, já outros astrônomos não aceitavam essa teoria, no entanto em 1997, ocorreu uma nova redução do brilho, o fenômeno foi confirmado. Em 2003 , graças aos registros de mais de 50 especialistas apoiados nas observações através de telescópios terrestres e em órbita , finalmente confirmou-se tratar-se mesmo de mais uma estrela variável do tipo SDOR - Estrelas de alta luminosidade binária, com variações entre 1 a 7 magnitudes, associadas e envoltas em material em expansão próprio das nebulosas.

Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua desproporcionalmente alta luminosidade. Espera-se que Eta Carinae possa explodir como uma supernova ou hipernova dentro de algum tempo nos próximos milhões de anos.

Satélite Wise vê cometa e nascimento de estrelas

Missão do satélite é fazer um mapa de todo o céu, na frequência de radiação infravermelha.

estadao.com.br

A agência espacial americana publicou nesta quarta-feira, 17, quatro novas imagens processadas dentre as milhares já enviadas para a Terra pelo satélite Explorador de Pesquisa Infravermelha em Campo Amplo, ou "Wise", na sigla em inglês. O satélite está operando desde 14 de janeiro, com a missão de elaborar um mapa completo do céu na faixa de radiação infravermelha.

As fotos divulgadas nesta quarta trazem um cometa, uma nuvem onde ocorre intensa formação de novas estrelas, a galáxia de Andrômeda e um aglomerado distante de centenas de galáxias.

O cometa C/2007 Q3, também conhecido como Siding Spring, descoberto em 2007. Nasa

Uma das imagens traz o cometa Siding Spring. Durante sua missão, o Wise deverá descobrir dezenas de cometas, incluindo alguns que se aproximam da órbita da Terra.

Outra foto revela uma região onde há nascimento de estrelas, chamada NGC 3603, a 20 mil anos-luz, no chamado braço Carina da nossa galáxia, a Via-Láctea. Centenas de regiões semelhantes devem ser avistadas pelo telescópio espacial.

O nascimento de estrelas aquece o gás ao redor, que brilha, gerando a imagem acima. Nasa

A terceira imagem é da galáxia de Andrômeda. Esta é a galáxia mais próxima da Via-Láctea e fica a cerca de 2,5 milhões de anos-luz.

Andrômeda, a galáxia mais próxima da Via-Láctea, foi fotografada pelo Wise. Nasa

A quarta foto vai ainda mais longe, revelando uma região onde centenas de galáxias aglomeram-se no chamado aglomerado de Fornax, a 60 milhões de anos-luz.

O aglomerado de Fornax, uma reunião de centenas de galáxias distantes. Nasa

A missão Wise deve fotografar todo o céu uma vez e meia até outubro, quando o material refrigerante necessário para manter o satélite na temperatura adequada de funcionamento terá se esgotado.

Tripulação da estação espacial divulga foto de posto de observação panorâmica

Terceira e última sessão de manutenção externa foi concluída nesta quarta.
Nova cúpula, com sete janelas, foi instalada com sucesso na ISS.

Do G1, em São Paulo

A cúpula fica no novo módulo Tranquility. São 7 janelas, que permitem observação panorâmica. A vista, afirma a Nasa, é para o Deserto do Saara (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

O astronauta japonês Soichi Noguchi, membro da tripulação da estação espacial internacional (aquele que divulgou foto de Salvador dizendo que era da região do Rio de Janeiro ) divulgou nesta quarta-feira (17) uma das primeiras imagens do novo posto de observação panorâmica, instalado na ISS pela tripulação do ônibus espacial Endeavour.

Nesta quarta-feira às 6h03 (hora de Brasília) foi concluída a terceira e última caminhada espacial da equipe da Endeavour, que durou 5 horas e 48 minutos.

Cúpula é transportada pelo braço robótico de fabricação canadense (crédito: tripulação da ISS/Nasa)

Depois do Endeavour, a Nasa pretende realizar outras quatro missões das naves americanas antes que sejam aposentadas para serem substituídas nas tarefas gerais da ISS pelas naves russas Soyuz.

O próximo lançamento de ônibus espacial foi agendado pela Nasa para o dia 5 de abril.

Astronautas da nave Endeavour concluem última caminhada de sua missão

da Efe, em Moscou

Os astronautas Nicholas Patrick e Robert Behnken concluíram a terceira e última caminhada da missão do ônibus espacial Endeavour, concluindo a instalação do módulo Tranquility com um mirante panorâmico na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os astronautas entraram na cabine de descompressão às 06h03 (horário de Brasília), concluindo a caminhada espacial, segundo o coordenador da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, Serguei Puzanov.

"Os últimos trabalhos tiveram uma duração de 5 horas e 48 minutos", destacou a fonte, citada pela agência russa Interfax, confirmando que todas as tarefas foram cumpridas.

Os astronautas conectaram a calefação e os cabos de transmissão de dados que unem a cabine de comando do complexo ao módulo Tranquility.

Também foi aberto o segundo dos dois circuitos de amoníaco para permitir que o fluido de diminuição de temperatura circule pelo do novo módulo.

Além disso, foi retirado o isolamento térmico das sete janelas da cúpula de observação panorâmica e acertados os últimos ajustes para que os astronautas possam acionar o dispositivo.

Os binóculos e o seu uso para observar o céu

Muitos cometas e supernovas já foram descobertos com um binóculo, isso por que ele permite a observação de objetos pouco luminosos. Apesar da observação com binóculos constituir uma etapa no conhecimento do céu muitos interessados em observar o céu não se contentam com eles.
O binóculo é um instrumento excelente para observação de cometas, eclipses, aglomerados de estrelas, nebulosas e estrelas de brilho fraco.
Em todos os binóculos existe, em geral, o registro, junto à ocular, de dois números separados por um sinal de multiplicação como, por exemplo, 6 x 40. O primeiro número indica o aumento em número de vezes, no caso 6 vezes, e o segundo o diâmetro da objetiva do binóculo em milímetros, no caso 40 milímetros.

Binóculos de teatro
Seu aumento é, em geral, muito fraco: de 4 a 5 vezes no máximo. Em virtude de seu campo ser muito reduzido, esses instrumentos não são utilizados pelos astrônomos.

Binóculos prismáticos
Foi para reduzir suas dimensões e inverter a imagem invertida da objetiva que se utilizou dois prismas entre a objetiva. Em virtude de seu aumento em geral de 7 a 15 vezes, os binóculos seriam muito longos e pouco manejáveis.
À medida que o diâmetro de sua objetiva aumenta, os binóculos permitem a observação de estrelas menos brilhantes:

Diâmetro - Aumento - Limite de brilho da estrela
20mm - 6x - Até magnitude 7,0
30mm - 8x - Até magnitude 7,5
40mm - 10x - Até magnitude 8,0
50mm - 12x - Até magnitude 8,5

Os binóculos de aumento muito grande não são recomendados para observação astronômica. Quando observamos o céu com um binóculo o objetivo é “ver melhor”, isto é, ter um grande campo de visão, ter pouca ampliação do objeto observado e ter o máximo de luminosidade para perceber os objetos menos luminosos possíveis, e isso depende do diâmetro da objetiva. Os binóculos mais recomendados a observação astronômica são: 6 x 40, 7 x 50, 10 x 50, 15 x 50, 10 x 80 e 14 x 100.

O que podemos observar com um binóculo

Lua
É possível observar crateras, planícies (regiões escuras) e grandes cordilheiras.

Eclipses da Lua
Observação da penumbra, limite da sombra e diferentes tonalidades e colorações durante o eclipse.

Sol
Projetando (SÓ, E SOMENTE POR PROJEÇÃO) a imagem em um anteparo branco e opaco é possível observar manchas solares.
Nunca faça observação direta do Sol com um binóculo (ou: lentes, sacos ou recipientes cheios de água, gelo, espelhos, filtros escuros, óculos escuros ou qualquer instrumento óptico) o resultado será a perda total e permanente da visão.

Júpiter
Observação dos quatro principais satélites que parecem como pontos luminosos.
Observação do movimento desses quatro satélites de um dia para o outro.

Estrelas
Observação de estrelas duplas muito afastadas e observação de estrelas variáveis cujo brilho pode ser comparado com o das estrelas vizinhas.

Aglomerados de estrelas e nebulosas
Devido a grande luminosidade e ao enorme campo de visão será fácil reconhecer aglomerados como as Plêiades, Híades, M6 e M7 ambos próximo ao rabo do Escorpião, Caixa de Jóias no Cruzeiro do Sul e nebulosas como M31 a galáxia de Andrômeda, M8 em Sagitário, Eta Carina e seus aglomerados e nebulosas vizinhos e não podemos esquecer a grande nebulosa de Órion.

Via Láctea – A Galáxia – A Nossa Galáxia
A observação da via láctea será a mais impressionante. Milhões de estrelas, muito próximas, manchas escuras, aglomerados de estrelas, diferenças na concentração de estrelas de uma região para outra, manchas esbranquiçadas que poderão constituir nebulosas ou aglomerados de estrelas, talvez o mais belo cenário do céu noturno.

Astronautas da nave Endeavour concluem 1ª saída espacial na ISS

da Efe, em Washington

Os astronautas Robert Behnken e Nicholas Patrick retornaram nesta sexta-feira (12) da primeira saída espacial da missão do ônibus espacial Endeavour à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), na qual instalaram o módulo Tranquility na plataforma orbital.

"Os astronautas completaram todas as tarefas principais da saída espacial e retornaram para o interior da estação", comunicou a Nasa, a agência espacial americana.

Behnken e Patrick retiraram as coberturas do mecanismo de instalação do Tranquility junto ao módulo Unity e desligaram os cabos que mantinham fixo o módulo no compartimento de carga da nave.

Em seguida, instalaram cabos de calefação no Tranquility, o que proporcionará mais espaço de trabalho para os tripulantes e os sistemas de controle ambiental no complexo.

Braço robótico

De dentro da plataforma, os especialistas Terry Virts e Kay Hire se encarregaram de descarregar o Tranquility do compartimento e colocá-lo junto ao Unity por meio do braço robótico da ISS.

Depois, os astronautas conectaram os cabos entre os módulos Tranquility e Unity e também acrescentaram componentes ao robô de fabricação canadense Dextre, usado para transferir experimentos para fora da ISS.

Behnken e Patrick deixaram a câmara de descompressão do Endeavour às 0h17 de Brasília e contaram com a coordenação de Virts, Hire e a direção geral do comandante George Zamka.

Durante as próximas caminhadas da missão de 13 dias, Behnken e Patrick também instalarão no Tranquility uma cúpula de seis janelas que servirá como mirante para os astronautas, que terão uma visão panorâmica da Terra e do espaço.

Segundo a Nasa, com a instalação do Tranquility e da cúpula, a Estação Espacial, que orbita a Terra a quase 400 quilômetros de altura, ficará 90% completa. O restante será concluído pelas quatro próximas missões.

Nasa lança observatório para vigiar tempestades do Sol

estadao.com.br

As partículas e a energia lançadas ao espaço pelo Sol podem afetar a atmosfera da Terra.

A Nasa lançou nesta tarde o satélite Solar Dynamics Observatory (SDO), o Observatório da Dinâmica Solar, para estudar como surge a atividade solar e como essa ela afeta o chamado "clima espacial". A sonda fará observações do interior do Sol, seu campo magnético e da corona, a atmosfera solar.

As partículas e a energia lançadas ao espaço pelo Sol, por meio de labaredas e ejeções de massa, podem causar alterações em redes elétricas, de telecomunicações, nos satélites em órbita e também têm o potencial de modificar as características da alta atmosfera terrestre, como a camada de ozônio.

A atividade do Sol segue um ciclo de intensificação e queda de aproximadamente 11 anos. A intensidade de cada ponto do ciclo é avaliada pelo número de manchas solares observadas. A última máxima solar ocorreu 2000.

Tempestades solares também representam um risco para astronautas: em 2003, um jato de partículas emitido pelo Sol forçou a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) a se refugiar num compartimento especial, para escapar da radiação.

A Nasa espera que a ciência produzida durante a missão do SDO permita prever ocorrências do tipo e facilitar a mitigação dos danos. A duração da missão é prevista em cinco anos.

Nebulosa do Caranguejo

Nebulosa do Caranguejo (também conhecida por Nebulosa da Rolha, Nebulosa da Borboleta) (catalogado por NGC 1952, M1 - Messier 1, Taurus A) é um remanescente de supernova na constelação de Taurus. A nebulosa foi observada pela primeira vez em 1731, por John Bevis. Ela é o remanescente da supernova SN 1054, que foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses e árabes em 1054. Localizada a uma distância de cerca de 6 300 anos-luz (2 kpc) da Terra, a nebulosa tem um diâmetro de 11 anos-luz (3,4 pc) e está se expandindo à taxa de cerca de 1 500 quilômetros por segundo.

A nebulosa contém um pulsar no seu centro que gira trinta vezes por segundo, emitindo pulsos de radiação, de raios gama a ondas de rádio. Esta nebulosa foi o primeiro objeto astronômico identificado com uma explosão supernova histórica.

A nebulosa age como uma fonte de radiação para estudar corpos celestes que estejam ocultos nela. Nos anos 1950 e anos 1960, a coroa do Sol foi mapeada a partir de observações de ondas de rádio da nebulosa do Caranguejo passando por ela e, mais recentemente, a espessura da atmosfera em Titã, lua de Saturno, foi medida através do bloqueio de raios-X da nebulosa.

O Pulsar do Caranguejo. Esta imagem combina informações ópticas do Hubble (em vermelho) e imagens de raios-X do Observatório de raios-X Chandra (em azul).

Fonte: Wikipédia

M34

Messier 34 (também conhecido como M34 ou NGC 1039) é um aglomerado aberto localizado na constelação de Perseus. Foi descoberto por Giovanni Batista Hodierna antes de 1654 e incluido por Charles Messier no seu catálogo de objetos em 1764.

A M34 está a uma distância de 1.400 anos-luz da Terra e é constituído por 100 estrelas. Abrange cerca de 35 ' no céu, o que equivale a ráio verdadeiro de 7 anos-luz. O aglomerado só é visível a olho nu em condições muito escuras, fora das luzes da cidade. É bem visto com binóculos.

Vento obriga Nasa a adiar lançamento

Do G7

A Nasa (agência espacial dos EUA) adiou o lançamento da sonda SDO (Solar Dynamics Observatory), que vai analisar o Sol com um nível de detalhe nunca visto antes. A partida do equipamento estava prevista para esta quarta-feira (10), mas o controle da missão detectou que as condições do vento não permitiriam a realização do procedimento.

Uma nova tentativa vai ser feita nesta quinta-feira (11) – o lançamento vai ocorrer em Cabo Canaveral, na Flórida. A sonda vai ao espaço a bordo de um foguete Atlas V da United Launch Alliance, uma parceria que reúne as duas gigantes aeroespaciais Boeing e Lockheed Martin.

A missão, que deve durar cinco anos e custar US$ 848 milhões (R$ 1.560), vai permitir o fornecimento contínuo de dados e de imagens do Sol. As informações devem permitir que os cientistas desvendem o complexo funcionamento interno do Sol e também de seu campo magnético.

Richard Fisher, diretor da divisão de heliofísica da Nasa, diz que "o SDO é a base das pesquisas solares da próxima década".

A sonda, que pesa 3,2 toneladas, será colocada em uma órbita a cerca de 35 mil km da Terra e deve determinar a duração do próximo ciclo do Sol - que é em média de 11 anos - e saber se é possível prever quando os ventos solares violentos carregados de partículas de forte energia afetarão o nosso planeta.

Esses ventos, que representam um risco para os astronautas em missão no espaço, podem perturbar o funcionamento dos satélites e dos sistemas de distribuição de energia elétrica.

Dean Pesnell, cientista do Centro de Voos Espaciais Goddard, da Nasa, diz que o Sol afeta cada vez mais as atividades do homem na Terra, em razão da adoção de tecnologias como a do GPS (Sistema de Posicionamento Global), que é usado para a navegação e mapas.

Tripulantes da estação espacial recebem astronautas da nave Endeavour

Os astronautas do ônibus espacial Endeavour, acoplado na madrugada desta quarta-feira (10) à Estação Espacial Internacional (ISS), entraram no laboratório orbital e cumprimentaram os tripulantes, informou a agência oficial russa Itar-Tass.

O primeiro a abrir a escotilha e entrar na estação foi o comandante do Endeavour George Zamka, que coordenou a operação de acoplamento com o complexo espacial que circunda a Terra a quase 400 quilômetros de altura.

Logo após Zamka, os demais expedicionários do Endeavour entraram na ISS: o piloto Terry Virts e os especialistas Nicholas Patrick, Robert Behnken, Stephen Robinson e Kathryn Hire.

Na Estação Espacial, os tripulantes cumprimentaram os integrantes da atual missão permanente da plataforma: os cosmonautas russos Maxim Surayev e Oleg Kotov, os americanos Jeff Williams e Timothy Creamer, e o japonês Soichi Noguchi.

Acoplamento

O encontro dos 11 astronautas ocorreu duas horas depois do acoplamento, tempo que ambas as tripulações precisaram para conferir o estado hermético do engate entre a ISS e o Endeavour, que transporta o módulo Tranquility.

O controle da missão no Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas), informou que a operação foi realizada às 3h06 (horário de Brasília), momento em que o complexo orbitava sobre Portugal.

As últimas manobras de aproximação, muito delicadas, com as duas naves a mais de 28.000 km/h, foram realizadas manualmente pelo comandante de bordo George Zamka, um coronel dos Marines, com uma margem de manobra de cerca de 4,5 cm.

Nos últimos metros, o Endeavour se aproximou da ISS a um quarto de centímetro por segundo.

Ônibus espacial Endeavour é visto a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), enquanto se aproxima do laboratório orbital

Missão

O ônibus espacial foi lançado na Flórida nesta segunda-feira (8) com seis astronautas a bordo para uma missão de 13 dias destinada a transportar e instalar os módulos Tranquility e Cupola, últimas peças grandes da ISS.

Além do reabastecimento de rotina, o principal objetivo da missão é a instalação do Tranquility, que ampliará o espaço de trabalho dos astronautas, e de uma cúpula de seis amplas vidraças que permitirá uma vista panorâmica da Terra e do céu sem distorções atmosféricas.

Para a instalação serão necessárias três caminhadas espaciais, de seis horas e meia cada uma, durante a missão do Endeavour.

O módulo Tranquility, construído na Itália, e a cúpula, são uma contribuição da Agência Espacial Europeia.

O Endeavour chegou à ISS em um momento em que quatro naves russas estão acopladas à estação orbital: as tripuladas Soyuz TMA-16 e TMA 17 e os cargueiros Progress M-3M e M-04.

Folha Online

Descoberta reforça hipótese de oceano em lua de Saturno

Íons de água são mais um indfício de que é material líquido, e não gelo, que alimenta os gêiseres de Encélado.

estadao.com.br

Em passagens recentes pelo jato de água congelada emitido por Encélado, uma das luas de Saturno, o espectrômetro de plasma da sonda Cassini encontrou quantidades inesperadas de moléculas dotadas de carga elétrica e poeira que fortalecem os argumentos em favor da presença de água em estado líquido e ingredientes da vida no astro gelado.

O espectrômetro de plasma, projetado originalmente para estudar o ambiente magnético de Saturno, mede a densidade, fluxo, temperatura e velocidade dos elétrons e íons - fragmentos de átomos e moléculas dotados de carga elétrica - que entram no instrumento. Desde a descoberta do gêiser de gelo de Encélado, no entanto, o espectrômetro também tem ajudado a analisar material captado dos jatos.

A pluma de gelo e vapor emitida por Encélado foi descoberta num estágio anterior da missão Cassini. Desde então, cientistas determinaram que as partículas ejetadas pela lua vão formar o anel E do planeta gigante, além de dominar o ambiente magnético ao redor de Saturno.

Agora, os pesquisadores ligados à Cassini informam ter descoberto íons de carga negativa na pluma de material. A maioria deles é de água, mas também há outros hidrocarbonetos. A descoberta é descrita na revista científica Icarus.

Com isso, a lua se junta à Terra, a cometas e a outro satélite de Saturno, Titã, como um dos locais do Sistema Solar onde essas partículas já foram detectadas. Íons negativos de oxigênio foram encontrados na alta atmosfera terrestre nos primórdios da era espacial. Na superfície terrestre, íons negativos de água são encontrados onde existe água em movimento violento, como em quedas d'água e no choque de ondas no oceano.

"Embora a presença de água lá não seja surpreendente, esses íons, que duram pouco, são uma evidência a mais de que há água, carbono e energia, alguns dos principais ingredientes da vida, presentes", diz o principal autor do trabalho, Andrew Coates, do University College London.

"A surpresa para nós foi ver a massa desses íons. Há diversos picos no espectro, e quando os analisamos, vimos o efeito das moléculas de água aglomerando-se, uma após a outra".

Astronautas verificam ônibus espacial em busca de danos

O impacto de um pedaço de espuma causou a brecha na proteção térmica que condenou o Columbia em 2003.

Associated Press

CABO CANAVERAL, EUA - Os astronautas do ônibus espacial Endeavour inspecionaram sua nave nesta terça-feira, 9, em busca de danos, enquanto voavam para o encontro, a 320 km de altitude, com o a Estação Espacial Internacional (ISS).

Pouco mais de um dia após o lançamento, a tripulação usou um braço mecânico de 100 metros, com um sensor laser na ponta, para checar o estado da blindagem térmica nas asas e do nariz da nave.

Poucos pedaços da espuma isolante do tanque externo de combustível soltaram-se na decolagem, incluindo uma faixa estreita de 30 centímetros de comprimento, mas não há sinais de que algo tenha atingido a nave.

O impacto de um pedaço de espuma causou a brecha na proteção térmica que condenou o Columbia em 2003, e desde então todo ônibus espacial é detalhadamente inspecionado após o lançamento.

O Endeavour deve alcançar a ISS na quarta-feira cedo, quando realizará uma pirueta no espaço para que as Câmeras da base orbital possam fotografar a nave de vários ângulos, novamente em busca de danos.

O ônibus espacial leva um novo aposento para a ISS, bem como a maior janela já lançada ao espaço, parte de um compartimento que terá um domo transparente.

A ISS estará 98% completa assim que o novo aposento, Tranquility, e o domo de sete janelas tiverem sido instalados, na última grande obra da ISS. A construção da estação já dura 11 anos.

Minas Gerais investe R$ 13 mi em planetário de última geração

Visitante poderá ver projeções astronômicas de imagens feitas pela Nasa e Agência Espacial Europeia no espaço.

estadao.com.br

Planetário, com equipamento importado da Alemanha, possui sistema de projeção digital, com tela 360º

SÃO PAULO - Minas Gerais ganhou neste fim de semana um planetário de última geração cuja implantação foi finalizada na última sexta-feira, 5, em Belo Horizonte, segundo informações do governo estadual. A data de inauguração do Espaço TIM UFMG do Conhecimento será definida após os ajustes na obra e montagem final de outros equipamentos, que serão feitos nas próximas semanas.

O planetário, importado da Alemanha, possui um sistema de projeção digital, com tela 360º, que permite transformar o ambiente em espaço multimídia. Os equipamentos custaram cerca de R$ 3,5 milhões de um total de R$ 13 milhões já investidos no Espaço TIM UFMG do Conhecimento que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

Sua cúpula, de 8,5 metros de diâmetro, pode ser usada para projeções astronômicas ou outros tipos de exibições artísticas e científicas e reproduzirá cenas do céu para cerca de 60 pessoas por sessão. De acordo com o governo, a imagem é projetada em uma cúpula hemisférica, com os observadores dentro dessa cúpula, que poderá ter a sensação quase perfeita de tridimensionalidade.

Algumas das imagens digitais que serão projetadas foram feitas pela Nasa, outras pela Agência Espacial Europeia, e algumas por satélites situados em volta do planeta ou por robôs enviados a outros planetas, de acordo com a administração estadual.

O observatório, que divide o quinto andar do edifício com o planetário, tem teto retrátil, que permite a utilização de instrumentos para a observação celeste. Os três telescópios que compõem o observatório têm sistema de filtros que diminuem sensivelmente os efeitos da poluição luminosa da cidade e detectores digitais que permitem a publicação em tempo real de imagens na internet.

O Espaço TIM UFMG do Conhecimento é um novo centro de divulgação científica e promoção cultural de Minas Gerais. O antigo edifício da Reitoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), situado na Praça da Liberdade, foi totalmente reformado a partir do projeto da arquiteta Jô Vasconcelos para receber o empreendimento.

Apresentações

Nos fins de semana, haverá apresentações voltadas às crianças e outras destinadas a toda a família. Durante a semana, as sessões terão como foco os estudantes. Além do planetário e do observatório, o espaço mostrará a criação do universo, a vida na Terra e o meio ambiente em cenários virtuais e interativos nos outros andares.

Em algumas apresentações será mostrado, por exemplo, o solo de Marte como visto e fotografado por sondas norte-americanas que lá estiveram.

Serão três andares de salas de exposições que abrigarão mostras temporárias e experimentos interativos que, a partir da questão básica sobre a busca do conhecimento, abordarão temas ligados às ciências, às artes e às tecnologias, na forma como são tratados atualmente pelas pesquisas universitárias.

Ônibus espacial Endeavour é lançada para estação espacial


Enfim, rumo ao espaço - A cúpula do módulo Tranquility. Estrutura foi fabricada pela ESA, a agência espacial europeia, e entregue à Nasa em 2004 (Foto: Cory Huston/Nasa 31-07-2008)

O ônibus espacial Endeavour partiu às 7h14 (horário de Brasília) desta segunda-feira (8) da plataforma de lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, em direção à estação espacial internacional (ISS). Com o voo, a família de ônibus espaciais da Nasa, que será desativada este ano, acumula 130 missões.

A missão iniciada nesta segunda vai durar 13 dias, com três caminhadas espaciais previstas. Um novo módulo, o ‘Tranquility’, será instalado na ISS. Ele terá uma cúpula com sete janelas de onde será possível fazer observação panorâmica da Terra, de corpos celestes e de naves em suas manobras de aproximação da estação. Essa estrutura foi construída pela ESA, a agência espacial europeia.

A tripulação da Endeavour tem seis astronautas. A única mulher do grupo, Kathryn Hire, participa de sua segunda missão (a primeira foi em 1998). Com 50 anos de idade, é capitã da Marinha americana (reservista). Foi a primeira mulher das Forças Armadas americanas a ser designada para uma tripulação de combate aéreo.

Hubble faz primeiro panorama da superfície de Plutão

Imagens revelam superfície e mostram que o planeta passou por transformações entre 2000 e 2003.

Carlos Orsi, do estadao.com.br

SÃO PAULO - As melhores imagens já feitas até hoje da superfície do planeta-anão Plutão foram apresentadas nesta quinta-feira, 4. Segundo o pesquisador Marc Buie, do Instituto de Pesquisa Sowthwest, as fotos foram feitas entre 2002 e 2003. As imagens, obtidas a partir da combinação de mais de 300 quadros individuais são, segundo ele, "a melhor aproximação possível da verdadeira aparência de Plutão", imaginando-se que o astro está sendo visto, a olho nu, de uma distância comparável à que separa a Terra da Lua. "Assim, não dá para ver detalhes da superfície, como crateras, por exemplo".

As imagens mostram um Plutão amarelado, com manchas escuras. Além disso, Buie e Mike Brown - o descobridor do planeta-anão Eris, feito que acabou levando à remoção de Plutão da lista de planetas do Sistema Solar e ao surgimento da categoria de planeta-anão - disseram, em entrevista coletiva organizada pela Nasa, que as imagens de 2002 e 2003 do Hubble, se comparadas à série histórica de observações de Plutão feitas até 2000, mostram um planeta agora muito mais "vermelho".

"Mais vermelho, no caso, significa algo que reflete mais luz vermelha que azul", disse Buie, explicando como um planeta amarelado poderia ser chamado de "vermelho".

Imagens do planeta-anão Plutão obtidas pelo Hubble, em três diferentes meridianos. HST/Nasa-ESA

Segundo Buie e Brown, a causa exata desse "avermelhamento" súbito e, para os padrões astronômicos, radical - da ordem de 25% - é um mistério, mas a coloração do planeta e suas variações provavelmente são causadas pela sublimação, migração e congelamento de gases na superfície, em movimentos que acompanham as estações.

Mesmo assim, a mudança em Plutão foi rápida demais, dado o longo ciclo sazonal do planeta.

"Plutão tem a superfície do Sistema Solar que mais muda", disse Brown. "As únicas outras superfícies que mudam de modo semelhante são as calotas polares da Terra e de Marte". Ele lembrou que outros planetas muito dinâmicos, como Júpiter e Saturno, têm atmosferas extremamente densas e que passam por transformações constantes. Já a atmosfera de Plutão, em comparação, é quase inexistente.

As transformações em Plutão, segundo Brown, são comparáveis às que poderiam acontecer na Terra se a temperatura média do planeta oscilasse em mais de 100 graus entre uma estação e outra.

Imagens de Plutão em outros meridianos, também obtidas pelo Hubble. HST/Nasa-ESA

Ele lembrou que Plutão é um corpo do Cinturão de Kuiper, um conjunto de objetos que existe a uma grande distância do Sol, para além do planeta Netuno.

Segundo ele, esses corpos têm órbitas "extremas", muito alongadas e, portanto, bem diferentes do caminho quase circular que a Terra percorre no interior do Sistema Solar. Por conta disso, os objetos do cinturão experimentam uma grande diversidade de condições ao longo de suas trajetórias. De acordo com a Nasa, a atmosfera de Plutão dobrou de massa entre 1988 e 2000, possivelmente por conta da sublimação do gelo de nitrogênio depositado na superfície, à medida que o planeta-anão se aproxima do Sol.

Plutão só retornará a sua distância máxima em relação ao Sol dentro de mais de 100 anos. Buie comentou ainda que as estações do "ano" plutoniano - que dura 248 anos terrestres - são assimétricas. "Na Terra, cada estação dura três meses", comparou ele. "Em Plutão, é como se uma estação tivesse um mês e outra, cinco".

As imagens do Hubble serão usadas para orientar a passagem da sonda New Horizons pelo planeta-anão, prevista para ocorrer em 2015. Até que a New Horizons faça suas próprias fotos, essas imagens serão as mais precisas em existência a retratar Plutão.

Começa contagem regressiva para lançamento do Endeavour

A missão de seis astronautas tem duração prevista de 13 dias, e inclui três caminhadas espaciais.

Associated Press

CABO CANAVERAL, EUA - A Nasa iniciou nesta quinta-feira, 4, a contagem regressiva para o lançamento do ônibus espacial Endeavour, no domingo.

A nave e sua tripulação de seis astronautas deve levar um novo cômodo à Estação Espacial Internacional (ISS). Eles também estão transportando um domo com sete janelas, que servirá para compor um mirante sem precedentes.

A meteorologia prevê 70% de probabilidade de bom tempo. O lançamento deve ocorrer às 7h39 da manhã, no horário de Brasília.

A missão tem duração prevista de 13 dias, e inclui três caminhadas espaciais. Esta é a última grande operação de construção da ISS, cuja vida útil foi prorrogada até 2020 pelo presidente dos EUA, Barack Obama.

Já os ônibus espaciais devem deixar de voar ainda em 2010. O voo do Endeavour é o primeiro dos últimos cinco previstos parta esse modelo de nave. O último deve ser realizado pelo Discovery, em setembro ou outubro deste ano.

Telescópio Hubble registra imagem inédita do centro da Via-Láctea

Segundo Nasa, é uma das melhores fotografias do núcleo da nossa galáxia. Astrônomos querem entender melhor como se formam estrelas maciças.

Do G1, em São Paulo

Uma imagem da Via-Láctea obtida pelo telescópio Hubble revela uma nova população de estrelas maciças na parte central da galáxia. Esses astros têm pelo menos oito vezes a massa do sol, e são milhares de vezes mais brilhantes.

Obtida por meio de sensores infravermelhos, que captam luzes invisíveis para o ser humano, a foto mostra também estruturas formadas por gases quentes e carregados de íons que rodeiam local, distante a 300 anos-luz da Terra.

De acordo com a Nasa – que gerencia o Hubble junto com a Agência Espacial Européia (ESA) – essa é a imagem mais bem-definida do centro de nossa galáxia obtida por meio de luzes infravermelhas, e pode ser útil para explicar melhor como as estrelas maciças se formam e influenciam o violento núcleo de outras galáxias. A foto é um mosaico de 2.304 captações de luz obtidas entre junho e fevereiro de 2008. (Foto: NASA, ESA, Universidade de Massachusetts e Caltech/Divulgação)

A Nuvem de Oort

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Nuvem de Oort foi proposta pelo astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992) em 1950 como explicação à existência dos cometas de longo período. Trata-se de uma vasta região que envolve o nosso Sistema solar à uma distância de cerca de 50.000 UA do Sol, composta por poeira e 100.000.000.000 (estimativa) de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita.

Muito além da órbita de Plutão, a meio caminho da estrela mais próxima está o limite do Sistema Solar. Essa região, que se estende por cerca de três anos-luz, ou seja, a 30 trilhões de quilômetros do Sol, contém seis trilhões de pedras de gelo de diversas dimensões, recebendo o nome de nuvem de Oort, em homenagem ao astrônomo holandês Jan Hendrik Oort.

Ele verificou que os cometas de longo período vinham de uma região situada de 20.000 a 100.000 UA do Sol e previu que o Sistema Solar era cercado por uma nuvem composta de bilhões de cometas. Até hoje ninguém viu a nuvem de Oort, essa gigantesca região esférica que abriga cometas e outros resíduos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar.

Ninguém mediu seu tamanho, sua densidade ou contou o número de objetos que lá existam. Isso provavelmente não será feito num futuro próximo pois os corpos se situam a distâncias muito grandes e são muito pequenos para serem detectados pelos instrumentos existentes. Mas os cientistas têm certeza que ela existe. Ela é totalmente diferente das outras regiões do sistema planetário que contém restos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar. Enquanto os corpos do anel de asteróides, situado entre Marte e Júpiter, e do cinturão de Kuiper, situado logo após a órbita de Netuno, estão confinados às proximidades do plano da eclítica, os da nuvem de Oort estão espalhados em todas as direções. É bem provável que exista maior aglomeração (5 trilhões) nas proximidades do plano da eclítica e o restante (1 trilhão) espalhados aleatoriamente.

Os cientistas estimam que a massa total de objetos na nuvem de Oort deva ser da ordem de 40 massas terrestres. Para explicar a variada composição química dos cometas os cientistas dizem que essa matéria deve ter se formado a diferentes distâncias do Sol e portanto em locais com diferentes temperaturas. A temperatura na nuvem de Oort deve ser de -269°C, ou seja, 4°C acima do zero absoluto.

Nas profundezas dessa nuvem a ação gravitacional do Sol é tão fraca que os corpos estão sujeitos à perturbações devidas a estrelas que passem nas proximidades do Sol, a marés galáticas ou pela passagem do Sol por nuvens intergalácticas, e com isso se precipitarem na direção do Sol.

Os cientistas ainda buscam resposta para algumas questões: por que tudo no Sistema Solar tem forma de disco e a nuvem de Oort é esférica? Se a ação gravitacional do Sol é inexistente a essas distâncias, por que os cometas caem na direção do Sol? A cada poucos milhões de anos uma estrela passa próxima do Sol; dentro de 1,36 milhões de anos a estrela Gliese 710 passará a um ano-luz do Sol; porque os encontros anteriores não retiraram todos os corpos de lá?

Missão Cassini é prorrogada até 2017, anuncia Nasa

Lançada em 1997, a sonda atua em Saturno desde 2004; missão deveria encerrar-se em 2010.

estadao.com.br

A Nasa anunciou a prorrogação da missão Cassini, de exploração do planeta Saturno e suas luas, até 2017. O orçamento da agência traz uma verba anual de US$ 60 milhões para o prosseguimento do estudo do planeta dos anéis.

"Esta en uma missão que nunca para de trazer resultados científicos surpreendentes e mostrar paisagens maravilhosas", disse, em nota, o diretor da divisão de ciência planetária da Nasa, Jim Green.

A Cassini foi lançada em 1997, juntamente com a sonda europeia Huygens. O conjunto chegou a Saturno em 2004. Huygens foi lançada em Titã, uma lua de Saturno, e enviou dados da atmosfera do satélite. Já a Cassini permanece no espaço, estudando o planeta gigante, seus anéis e luas.

Panorâmica de Saturno e seus anéis feita pela sonda Cassini, lançada em 1997. Nasa

O programa deveria ter sido encerrado em 2008, mas obteve uma prorrogação até 2010 e agora, até 2017.

Esta segunda prorrogação, chamada Missão Solstício, permitirá que os cientistas estudem mudanças provocadas pela passagem das estações em Saturno. A Cassini havia chegado a Saturno imediatamente depois do solstício de inverno do hemisfério norte, e com a nova prorrogação continuará a funcionar até pouco depois do solstício de verão no mesmo hemisfério.

Um período sazonal completo em Saturno nunca antes havia sido estudado com tantos detalhes. A prorrogação prevê mais 155 órbitas ao redor de Saturno, 54 passagens próximas a Titã e 11 passagens por Encélado, uma lua gelada que pode conter água em, seu interior.

A prorrogação também permitirá novos estudos dos anéis e do campo magnético do planeta. A sonda fará diversos mergulhos pelo espaço entre Saturno e os anéis.

'Máquina do Big Bang' pode revelar partícula misteriosa

ROBERT EVANS - REUTERS

GENEBRA - Cientistas que operam o acelerador de partículas da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês) podem resolver o mistério sobre o que dá massa à matéria, durante uma atividade de quase dois anos ininterruptos que irá até o fim de 2011, disse um porta-voz nesta quarta-feira.

James Gillies informou à Reuters que a partícula chamada bóson de Higgs pode aparecer durante a experiência na chamada "máquina do Big Bang", maior e mais caro equipamento científico do mundo, que será religado neste mês.

"Se ele estiver lá, teremos uma chance razoável de vê-lo", disse Gillies, referindo-se à partícula subatômica que o físico escocês Peter Higgs previu há três décadas que poderia explicar como a matéria se juntou para criar o universo e tudo que o compõe.

Gillies disse que a operação do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que pertence à Cern e está instalada sob a fronteira franco-suíça, perto de Genebra, irá produzir uma enorme quantidade de informações.

Se o bóson de Higgs não aparecer, não quer dizer que ele não exista. Após a primeira fase de operação estendida e um ano de paralisação para preparativos, o LHC voltará a ser ligado novamente com sua energia máxima.

"Pode ser que precisemos dessa intensidade para capturá-lo", acrescentou Gillies.

O LHC foi ligado inicialmente em setembro de 2008, mas teve de parar por causa de uma violenta explosão dentro do túnel circular subterrâneo de 27 quilômetros. O foco do equipamento é a colisão de partículas que se deslocam em sentidos contrários com grande energia.

Bilhões de colisões, cada uma criando as condições que existiam numa fração de segundo depois do "Big Bang", quando o universo começou, há 13,7 bilhões de anos, irão produzir dados que cerca de 10 mil cientistas na Cern e em todo o mundo irão registrar e analisar.

A matéria emitida pela explosão primordial do universo acabou dando origem aos planetas, às estrelas e à vida na Terra -- mas a teoria de Higgs diz que isso só seria possível se algo como o bóson reunisse a matéria, dando-lhe massa.

O LHC funcionou por cerca de dois meses no fim do ano passado, realizando colisões de feixes de partículas com uma energia de até 2,36 tera-elétron volts (TeV), a maior já alcançada.

A próxima atividade prolongada, sem uma pausa no inverno, foi decidida em uma reunião de físicos, engenheiros e administradores do Cern em Chamonix, na França, na semana passada. Gillies disse que a energia da colisão será elevada gradualmente até 7 TeV.

No fim do ano que vem, o colisor deve ser novamente desativado por até 12 meses para que engenheiros preparem o túnel e a enorme quantidade de equipamentos do local para colisões de até 14 TeV na próxima atividade, provavelmente a partir de 2013.

estadao.com.br

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