Eclipses e chuvas de meteoros: veja principais eventos astronômicos de 2017

  • Richard Bouhet/AFP
    Eclipse solar visto de Saint Louis, na ilha de Reunião
    Eclipse solar visto de Saint Louis, na ilha de Reunião
Se 2016 foi o ano das superluas, em 2017 só vai haver uma chance de observar esse fenômeno. Em compensação, haverá dois eclipses solares.
Esse também é o ano da despedida da sonda Cassini, da Nasa, que explora o planeta Saturno há mais de 12 anos. Em setembro a sonda deve fazer um mergulho suicida na atmosfera do planeta transmitindo todos os dados que puder até seu último momento de existência.

Santiago Garcia/UOL
Chuva de Perseidas poderá ser vista em agosto; foto da chuva em 2015
Confira os principais eventos do ano:

Fevereiro
11 – Eclipse lunar – O fenômeno será visível durante a maior parte do leste da América do Sul, leste do Canadá, o Oceano Atlântico, Europa, África e Ásia ocidental.
"Trata-se de um eclipse penumbral, e, portanto, a Lua tem seu brilho pouco atenuado", explica Maria de Fátima Saraiva do departamento de Astronomia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
26 – Eclipse anular do Sol. Será visível como parcial de quase todo o Brasil, com exceção da região Norte.
Abril
7 – Júpiter mais visível
"O planeta estará em oposição, ou seja, exatamente oposto ao Sol para nós aqui na Terra. Isso significa que ele estará o mais brilhante possível. Ele nasce a leste e poderá ser observado a noite toda", explica Roberto Dias da Costa, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
16 a 25 – Chuva de meteoros Lirideas
Junho
15 -  É a vez de Saturno entrar em oposição e ficar mais visível
Agosto
7 - Eclipse parcial da Lua
12 e 13 – Chuva de meteoro Perseidas
21 – Eclipse Solar. O evento vai ser total apenas nos EUA. No Brasil, ele poderá ser visto como parcial para observadores nas regiões Norte, Nordeste e parte do centro-oeste
Setembro
15 – Último mergulho da sonda Cassini
Outubro
21 – Chuva de meteoros Orionídeas
Novembro
18 – Chuva de meteoro Leonídeos
Dezembro
4 – Única superlua do Ano
14 – Chuva de Meteoros Geminideos (Será visível na metade da noite, na direção da constelação de Gêmeos)
NASA/JPL/Space Science Institute
Imagem da sonda Cassini mostra o planeta Saturno e duas das suas mais de 60 luashttps://noticias.uol.com.br

Nasa divulga vídeo com instantes finais de sondas na órbita da Lua


A agência espacial americana (Nasa) divulgou imagens dos instantes finais de operação das sondas gêmeas Ebb e Flow na órbita da Lua, antes que elas caíssem no solo lunar, no dia 17 de dezembro.

O vídeo tem quase dois minutos e foi registrado três dias antes da queda, em 14 de dezembro, com câmeras da Ebb. As imagens foram uma checagem do equipamento antes do impacto final, afirma a Nasa.

Por um ano, as sondas fizeram imagens que permitiram conhecer melhor a estrutura interna do satélite. Elas concluíram sua missão e caíram próximo ao polo norte lunar.

A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível concluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreenderam os cientistas envolvidos na missão.

A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.

Sondas da Nasa devem se chocar com a Lua

Ebb e Flow fizeram mapeamento da estrutura interna do satélite terrestre.
Com o fim de sua missão, agência vai deixar que caiam em solo lunar.

As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitem conhecer melhor a estrutura interna da Lua, devem concluir sua missão na próxima segunda-feira (17/12/2012), caindo em uma montanha do polo norte do satélite às 20h28 (horário de Brasília), segundo informa a agência espacial americana Nasa.

"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse esta semana David Lehman, o gerente do programa Grail (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.

Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o Grail A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o Grail B, batizado como Flow.

Essas sondas, que voam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo será completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível está acabando, e o controle da missão dará comando para que todos os instrumentos científicos sejam desligados.

Após isso, Ebb e Flow se dirigirão ao cume de uma montanha no polo norte da Lua e concluirão sua missão, caindo no solo antes de passar ao outro lado do satélite, invisível desde a Terra.

A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível conscluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados  numa edição impressa da "Science" do começo do mês.
A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.

Imagem feita pelas sondas da Nasa mosta mapeamento da superfície da Lua(Foto: Nasa)
"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.

As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.

Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.

A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.

Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

G1

Asteróide Toutatis passará perto do planeta Terra

As vésperas da aproximação da tão temida data do fim do mundo, um grande asteroide passará perto do planeta Terra.

Na próxima quarta-feira, 12 de dezembro/2012, o asteroide Toutatis, passara a uma distancia de 7 milhões de quilômetros de nosso planeta, ou seja, 18 vezes mais longe que a orbita da Lua, a uma velocidade de 11 quilômetros por segundo.

Um dia depois, se encontrará com a sonda chinesa Chang E, que passara a varias centenas de quilômetros do objeto espacial e poderá tirar fotos do Toutatis. A sonda Chang E2 será a primeira sonda chinesa a ter encontrado com um asteroide. Como a velocidade do asteroide é muito alta, os cientistas estimam que possa tirar apenas duas fotografias, antes e depois da aproximação.

O asteróide Toutatis, que tem 4,6 quilômetros de comprimento, por 1,9 quilômetros de largura, foi descoberto no dia 4 de janeiro de 1989 e pertence ao grupo dos chamados asteroides perigosos. No entanto, os cientistas acreditam que neste ano ele não poderá causar alguma catástrofe em nosso planeta, pois esta prevista para o ano de 2196, quando ele estará bem mais perto de nosso planeta, a uma distancia de 2,96 milhões de quilômetros. Mas eles lembram, que a próxima vez que ele passara ‘perto’ da terra novamente será no dia 26 de dezembro de 2016.

Marília Gabriela entrevista Marcelo Gleiser

Chuva de Meteoros Gemínidas


Dezembro é o mês da chuva de meteoros geminídeas. Como o próprio nome já diz, esses meteoros aparentemente surgem da constelação de Gêmeos.

Na verdade, esses meteoros são fragmentos do asteroide 3200 Phaeton que ficaram pra trás.

Esta relação foi revelada após a descoberta do asteróide em 1983 pelo satélite IRAS e foi a primeira chuva de meteoros a estar claramente ligada a um asteróide. Embora muitos acreditem que o asteróide seja apenas um cometa extinto, e que as partículas que produzem a chuva de meteoros foram ejetadas durante séculos.

Quando a Terra cruza com esse rastro deixado no espaço, acontece as chamadas chuva de meteoros.


A média de meteoros entrando na atmosfera é de 120 por hora e com velocidade de 35km/s. Existem fontes que falam de 75 ou 80 meteoros/hora.

Os meteoros possuem uma gama de cores, que vai desde o branco, passando pelo azul, amarelo, vermelho e verde. Essa chuva pode ser observada até o dia 19 de Dezembro, com o máximo ocorrendo no dia 13 do mesmo mês.

Chuva de meteoros é um evento em que um grupo de meteoros são observados irradiando de um único ponto no céu, chamdao de radiante. Esses meteoros são causados pela entrada na atmosfera de detritos a velocidades muito altas. Numa chuva de meteoros, esses detritos geralmente são resultado de interações de um cometa com a Terra, em que material do cometa é desprendido de sua órbita, ou quando a Terra cruza essa órbita.

A maior chuva de meteoros ocorrida na história se deu no dia 13 de novembro de 1833. Esta chuva de meteoros pôde ser vista do Canadá até o México.

As Leis de Kepler

1ª Lei - Lei das órbitas:

– Tomando o Sol como referencial, todos os planetas movem-se em órbitas elípticas, localizando-se o Sol em dos focos da elipse descrita.

2ª Lei - Lei das Áreas:

– O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais.
  • A 2a Lei de Kepler é válida para qualquer movimento em que haja atuação de forças dirigidas para um único ponto (forças centrais). Assim, no movimento circular, por exemplo, vale a 2a Lei de Kepler.

3ª Lei - Lei dos Períodos:

– O quadrado do período da órbita de um planeta é diretamente proporcional ao cubo do raio da órbita.
  • A terceira lei de Kepler nos diz que quanto mais afastado estiver o planeta do Sol, maior o tempo que leva para dar uma volta completa (maior o período), e vice-versa.
  • O período de uma órbita elíptica será o mesmo que o de uma órbita circular com um raio igual ao semi-eixo maior da elipse.
  • O semi-eixo maior assume o lugar do raio no enunciado geral da 3ª Lei de Kepler, onde o quadrado do período é proporcional ao cubo do semi-eixo maior.
    Animação demonstrando as 3 Leis de Kepler:

    Curso de Evolução Estelar - ON

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    MÓDULO 1 - Conhecendo as Estrelas - Clique aqui

    01 - A esfera celeste
    02 - Os sistemas de coordenadas celestes
    03 - Números muito pequenos e números muito grandes
    04 - Operações com potências de 10
    05 - Exponencial e Logaritmo (Para saber mais)
    06 - Ângulos e medições angulares
    07 - Unidades de distância, tempo e massa
    08 - A escala de temperatura usada na Astrofísica
    09 - Grandezas do movimento ondulatório
    10 - As forças que atuam na natureza
    11 - A força gravitacional
    12 - A força eletromagnética
    13 - A força fraca
    14 - A força forte
    15 - As leis de Kepler
    16 - Elípse (Para saber mais)
    17 - Massas estelares com a terceira lei de Kepler
    18 - Propriedades da luz
    19 - A radiação emitida pelos corpos celestes
    20 - As propriedades do gás estelar
    21 - Teoria Cinética (Para saber mais)
    22 - A estrutura atômica - o átomo de Bohr
    23 - Uma nova descrição da matéria - a mecânica quântica
    24 - Léptons e quarks - os constituintes básicos de todo o universo
    25 - Os níveis de energia de um átomo - excitação e desexcitação
    26 - Modelo de Bohr (Para saber mais)
    27 - Ionização e plasma

    Imagens do Universo: Alinhamento de estrelas e planetas

    Imagens do Universo: Alinhamento de estrelas e planetas:

    Aqueles observadores que levantaram cedo no começo do mês de Julho de 2012 tiveram a oportunidade de ver brilhantes planetas e estrelas se alinhando no céu. Na foto acima pode-se ver facilmente o aglomerado aberto de estrelas das Plêiades, os planetas Júpiter e Vênus e a brilhante estrela Aldebaran. A imagem acima foi feita no Deserto de Atacama na parte oeste da América do sul. O brilho do Sol nascente pode ser visto sobre o horizonte leste. Júpiter e Vênus continuarão sendo companheiros antes do amanhecer por todo o planeta Terra pelo resto do mês de Julho de 2012, embora com o passar dos dias eles começam a se projetar mais longe de seus companheiros estelares.


    http://imagensdouniverso.blogspot.com.br

    Vênus passa na frente do Sol na terça-feira - Ciência - iG

    Vênus passa na frente do Sol na terça-feira - Ciência - iG:


    Fenômeno, que só se repetirá em 2117, será observado como um pontinho sobre o Sol nos dias 5 e 6 de junho/2012.

    Na próxima semana será possível ver um ponto passando lentamente sobre o Sol, em um raro trânsito de Vênus, quando o planeta passa entre a Terra e o Sol. Um evento tão raro, que o próximo só será observado em 2117. 


    É um evento tão único que escolas e museus ao redor do planeta estão preparando festas para acompanhar o fenômeno e os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também estão planejando acompanhar o evento.

    O trânsito começa nesta terça-feira (dia 5, às 18h09 no horário de Brasília) a oeste do Meridiano de Greenwich e na quarta-feira (6) a leste dele. Ele vai durar seis horas e 40 minutos e será visível do oeste do Pacífico ao leste da Ásia e leste da Austrália. Mas no Brasil, ele só será visto por habitantes do extremo oeste do país, durante o pôr-do-sol.
    Observadores no Canadá, Estados Unidos, México, América Central e norte da América do Sul poderão ver o começo do espetáculo antes que o sol se ponha. Europa, Ásia ocidental e central, África ocidental e o leste da Austrália pegarão o fim, depois que o Sol nascer. A Nasa está planejando disponibilizar webcasts ao vivo.
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